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quarta-feira, 29 de abril de 2015


Já tinha reflectido sobre o assunto, mas volto à carga.
Isto agora é que está bom, beijos, abraços, silêncios, desportivismo, tudo na Santa Paz do Senhor, raio do basco que tinha de estragar tanta harmonia. Devia comer e calar as provocações, as desconsiderações, fazer como o Presidente, SAD, CEO e afins. Tudo em nome do supremo desígnio nacional: o clube do regime tem de conseguir uma dobradinha. Admite-se lá que o mais maior, melhor, grande clube deste Mundo e do outro, esteja tanto tempo sem conquistar um bicampeonato? Os mesmos que davam voz e faziam títulos como: "Xistra decide o que já estava decidido"; "Fora-de-jogo"; "O título do F.C.Porto foi um tributo dos árbitros"; os que desancam nos árbitros quando nos beneficiam, "Até tu, Pedro?", mas omitem as maiores roubalheiras e poucas vergonhas, como os roubos de capela; quando o F.C.Porto ganhou - onde esteve o fair-play nessa altura, porcos da bola? -, agora saúdam os bons moços do Norte. E eu sinto um cheiro imenso a bafio, a tempos a que não quero voltar. Mas como vi o mau e o bom, aguento, ai se não aguento. Portanto, apenas digo o seguinte:
Regressem ao passado, continuem a colocar todas as razões para o insucesso nas costas dos treinadores, mas depois não se queixem...

Como disse em comentário no post anterior, faço sempre antevisão dos jogos. Entre outras coisas, deixo a minha opinião sobre como devemos jogar, aos convocados junto a minha equipa provável. Às vezes acerto, outras não, ponto final. Nunca a posteriori venho reclamar louros ou criticar opções quando corre mal, dizer que devíamos ter jogado assim ou assado, devia jogar este ou aquele. Por várias razões, principalmente porque é impossível afirmar, confirmar, se a estratégia e a táctica, a entrada deste ou daquele, teria um efeito diferente, o resultado seria outro. Portanto e repetindo: quando alguns vêm dizer que devíamos jogar na Luz como jogámos em Munique e frente ao Bayern como jogámos frente ao Benfica, é fazer o totobola à segunda-feira.
Não deixa de ser curioso ver tanta gente que antes do F.C.Porto-Bayern colocou a tónica na falta de três jogadores que em condições normais são titulares nos alemães, Alaba, Robben e Ribéry, passar ao lado da falta que dois dos melhores laterais do Mundo, Danilo e Alex, fizeram ao F.C.Porto. Houve um "artista", pena não saber o nome, que na televisão pública e no dia seguinte ao descalabro de Munique, atirou: Porto goleado por um Bayern sem sete jogadores...

Quem gosta do F.C.Porto e viu a entrevista que António André deu a Bernardino Barros e o Porto Canal ontem passou no 45 Minutos à Porto - logo que o link estiver disponível coloco-o à disposição da malta -, não pôde deixar de ficar com pele de galinha, emocionado, concluir: já não se fabricam jogadores destes! E, se, como disse no post anterior, as realidades são diferentes, as comparações inoportunas e injustas, o profissionalismo e o respeito pelo manto sagrado deve ser o mesmo. Por isso, porque mais que palavras é preciso actos, temos de ganhar os quatro jogos que faltam. E não é exigir muito...

Há uma conclusão que já tirei nos muitos anos a ver futebol e ao mais alto nível: uma equipa boa e bem orientada, se não tiver carácter, raça, espírito de luta e de sacrifício, solidariedade e colectivismo, não vai  alado nenhum, sujeita-se a perder jogos e títulos, com uma equipa mais fraca, mas que tenha as virtudes que enunciei.

Sei que a questão dos controlos anti-doping surpresa, é um tema sensível, qualquer reacção podia ser interpretada pelas prostitutas do regime como se o F.C.Porto tivesse algo a esconder ou temer, mas duas vistas da ADoP - Autoridade Antidopagem de Portugal - no espaço de uma semana, é normal?

Calendário das "festas" para a Internacional Champions Cup a disputar na América do Norte
18 de Julho: FC Porto-Paris Saint-Germain (BMO Field, Toronto, Canadá)
24 de Julho: FC Porto-Fiorentina (Rentschler Field, Hartford, EUA)
26 de Julho: FC Porto-NY Red Bulls (Red Bull Arena, Harrison, EUA)
28 de Julho: FC Porto-América (Estádio Azteca, Cidade do México)
É um torneio importantíssimo, prestigiante, estão presente algumas das melhores equipas do Mundo... mas vai obrigar a um grande cuidado na preparação e na logística. Vão ser muitos dias fora, três países visitados, muitas solicitações nos EU e Canadá, sem esquecer o prestígio que já temos no México, numa época onde a margem de erro aperta. É um grande desafio para estrutura, treinadores e jogadores.

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