quarta-feira, 1 de junho de 2016
Pai, Antero Henrique e Espírito Santo
«Foi uma escolha unânime da SAD que está unida e coesa em torno do homem que nos próximos anos vai tentar levar o F.C.Porto aos sucessos que escaparam nas três últimas épocas» - palavras do presidente...
Desejo ao Nuno e aos seus adjuntos, Rui Silva, Rui Barros, António Dias, parte física e Rui Barbosa, treinador de guarda-redes, as boas-vindas e toda a sorte do mundo. Bem vai precisar.
Aqui no Dragão até à morte, Nuno será respeitado e apoiado, criticado ou elogiado, conforme as circunstâncias, mas com a objectividade e o espírito construtivo de sempre.
Não vejo razão para deixar de dizer isto:
Há um nacional benfiquismo bafiento e salazarento e depois, como que em contraponto, há um nacional porreirismo do F.C.Porto. E o que vemos? Pois, vemos aquele que era apontado como futuro e agora já treinador do F.C.Porto, em vez de estar resguardado da exposição aos mídia, evitando perguntas incómodas, a apresentar o livro de Carlos Daniel, o possesso benfiquista de Paredes e anti-portista primário. Carlos Daniel, esse venenoso e manipulador, cuja influência no desporto da estação pública é bem conhecida. Todos se lembram do que se passou no Trio D' Ataque e na guerra António-Pedro Vasconcelos versus Rui Moreira e que levou o actual presidente da Câmara Municipal do Porto a bater com a porta em pleno programa; todos se recordam do processo que conduziu à substituição de Júlio Machado Vaz por João Gobern. Como vimos também, a Bola Tv na apresentação do novo treinador e... a fazer perguntas. Não deixa de ser curioso... querem-nos matar, mas recebemo-los em nossa casa e damos-lhes todas as facilidades.
Como entendo que este não é o caminho; como não me deixo impressionar na defesa de aquilo que entendo ser o bem do F.C.Porto, vou continuar a dizer que o Porto desprendido, desportista, com fair-play para dar e vender, ao ponto de conviver com aqueles que nos tratam mal, nos boicotam, nos espetam uma faca nas costas na primeira oportunidade, não é o meu Porto. Porque se vai continuar a ser assim... então nem vale a pena chatear. Mas quando os portistas não quiserem saber de nada, não se incomodarem com nada, cruzarem os braços e deixarem andar, então preparem-se para um filme que não vai ser bonito.
O post do meu amigo Jorge Vassalo tem coisas curiosas... e leva-me a colocar uma pergunta: porque é que no Basquetebol, segundo Moncho López, grande obreiro do título, tudo funciona muito bem, são proporcionadas todas as condições para a modalidade ter sucesso? O que está a atrapalhar para que no futebol não seja igual? Seja o que for, tem de acabar, definitivamente.