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sábado, 15 de outubro de 2016


O F.C.Porto segue para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal após vencer, naturalmente, o G.D.Gafanha por 3-0. Obrigação cumprida, objectivo alcançado, numa exibição que não foi brilhante, mas foi um regresso à competição com uma vitória e somar vitórias é o mais importante nesta altura.

Em relação à equipa iniciou o jogo da Choupana frente ao Nacional e que tão bem se portou, Nuno Espírito Santo(NES), fez três alterações: José Sá no lugar de Casillas, Maxi no de Layún, Boly em vez de Felipe. O objectivo do treinador do F.C.Porto era dar minutos a vários jogadores que por força da paragem estiveram sem competir e ao mesmo tempo fazer uma espécie de treino de conjunto a preparar o jogo da próxima terça-feira. E com o Gafanha, naturalmente, muito atrás, era necessário circular bem e rápido, desorganizar e desgastar a equipa aveirense, encontrar espaços, chegar rapidamente ao golo. Mas como isso raramente aconteceu, muito por culpa de um meio-campo, lento, complicativo e trapalhão, o golo só surgiu ao minuto 32 e que golo! Otávio soltou o génio, abriu o marcador e colocou o F.C.Porto em vantagem. Estava feito o mais difícil, mas como as melhorias foram poucas, até ao intervalo, se Diogo Jota podia ter aumentado a contagem, também o Gafanha podia ter conseguido empatar na única oportunidade que teve em todo o jogo. Assim e resumindo: no final dos primeiros 45 minutos, vantagem justa e natural do F.C.Porto, dentro das suas limitações, boa réplica do Gafanha que não merecia ter regressado às cabines com uma diferença superior a um golo.

Na segunda-parte os Dragões entraram dispostos a resolver rapidamente o jogo, mas o guarda-redes Diogo Almeida, aos 49 e 53 fez dois milagres, evitou os golos de Digo Jota, manteve a sua equipa com ilusões. A pensar no Brugges, NES mexeu, ao minuto 63 tirou Otávio, Diogo Jota e André Silva, meteu Corona, Brahimi e Depoitre. E quando aos 70 o mexicano fez o dois a zero, que já era merecido, acabou com as esperanças de qualquer gracinha ao Gafanha, permitiu ao F.C.Porto, sem pressas e sem grande brilho, ir controlando à espera do final do jogo. Em cima do minuto 90, Depoitre ainda faria mais um golo e não se pode dizer que fosse demasiado, mas pela forma como a equipa que pertence ao 3º escalão do futebol português, se bateu, dois golos de diferença seria menos penalizador.

Nota final:
Este era o primeiro e o mais fácil de um conjunto de jogos que o F.C.Porto vai ter de enfrentar até à nova pausa para compromissos com as selecções. Está resolvido, sem problemas, sem casos e sem prolongamento.

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