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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Com os profissionais do F.C.Porto em férias natalícias, é a hora para um pequeno balanço do que foi a época dos Dragões até ao momento. Deixemos o campeonato para o fim, comecemos por abordar a prestação na Champions League.
Obrigado a disputar um play-off de acesso à prova rainha da UEFA, muito difícil, contra a uma das melhores equipas italianas como é a Roma - considerada na altura do sorteio a grande favorita para seguir em frente -, o F.C.Porto, mesmo depois de um resultado no jogo da 1ª mão que não foi o melhor, empate a um golo no Dragão, teve a capacidade para ir à capital italiana surpreender tudo e todos, vencer por 3-0 e mais uma vez - é a 21ª - marcar presença na fase de grupos.
Caindo no Grupo G e tendo como adversários os ingleses do Leicester, os belgas do Club Brugge e os dinamarqueses do Copenhaga, não se pode dizer que a sorte tenha sido madrasta, bem pelo contrário. Mas como na Champions não há almoços grátis, era preciso justificar em campo algum favoritismo que o passado dos Dragões na prova justificava. Sem ter uma prestação brilhante, vitórias muito sofridas nos dois jogos com os belgas; dois empates com os dinamarqueses, com mais e melhor Porto na Dinamarca; uma derrota injusta em Inglaterra e uma goleada com excelente exibição, frente ao campeão inglês na Invicta, mais uma vez o F.C.Porto chegou à fase das eliminatórias. Vem aí a Juventus, notoriamente favorita para chegar aos quartos-de-final.
Resumindo: até ao momento, prestação dentro das expectativas, objectivo mínimo atingido. Veremos o que acontece em Fevereiro nos jogos frente ao campeão italiano, com a certeza que o F.C.Porto não tem nada a perder, se passar é um feito notável.

Taça de Portugal:
Depois de ultrapassar naturalmente o Gafanha, o F.C.Porto caiu em Chaves no desempate através das grandes penalidades. E nesta eliminação, se por um lado não podemos nem devemos esquecer a fraca exibição da equipa de Nuno Espírito Santo durante toda a primeira-parte e em parte da segunda, as três grandes penalidades falhadas na hora da decisão, é difícil passar ao lado da miserável arbitragem de João Capela.
Resumindo: saída prematura de uma prova que gostaríamos de conquistar, culpa de uma capelada das antigas, mas a sensação que se fosse agora o F.C.Porto teria outros argumentos para passar por cima daquela vergonhosa arbitragem.

Taça da Liga:
Tudo está em aberto, ainda faltam dois jogos, Feirense em casa e Moreirense fora, mas no primeiro jogo, frente ao Belenenses, uma exibição fraquinha, nem contra 10 durante mais de 45 minutos, o F.C.Porto conseguiu marcar um golo e ganhar.

Campeonato/Liga NOS:
Erros meus, má fortuna e um amor ardente pelo encarnado e contra o F.C.Porto, justificam o atraso de 4 pontos para o líder, uma diferença que atendendo ao que foram estas 15 jornadas, não é muito, pode ser revertida. A determinada altura se me dissessem que íamos chegar ao Natal nesta situação, não acreditava.
Nos erros meus, obviamente jogos em que às más exibições se juntaram resultados negativos. Aqui muito porque o conjunto de NES ou entrou mal, deu avanço, só jogou ao nível desejável uma parte dos 90 minutos. Exemplos mais paradigmáticos: Tondela, Belém e Setúbal. Mesmo com algumas razões de queixa - em Setúbal já quase no fim do jogo, um penálti claro foi transformado em amarelo a um jogador do F.C.Porto -, pedia-se muito mais à equipa do F.C.Porto.
Má fortuna, aqui, nem é preciso pensar em mais nenhum jogo, basta recordar o F.C.Porto - Benfica. O F.C.Porto foi competente, jogou bem, reduziu o clube do regime a nada, merecia ganhar fácil, acabou a sofrer um golo, não por mérito alheio, sim por muita culpa própria. Empatou, se tem, como claramente justificou, ganho, nem seria preciso classificações virtuais - recuso-me a ir por esse caminho...-, para que o F.C.Porto tivesse encostado ao Benfica  e depender apenas dele próprio. Não está, mas se não continuar a haver uma grande atracção pelo encarnado e os critérios dos árbitros forem equilibrados e justos, lances semelhantes analisados de maneira semelhante, a história deste campeonato ainda está longe de estar contada... apesar da vantagem de 4 pontos que o clube do regime tem, mas que pelo jogo jogado, não justifica. 
Portanto, para que tenhamos sempre a moral de lhes apontar o colinho, é fundamental que o F.C.Porto cumpra a sua obrigação, continue a trilhar este caminho, consiga manter a mesma atitude, carácter e espírito dos últimos jogos. Que continuemos todos a potenciar o click que momento Rui Pedro+5 significou. Se formos capazes de de fazer isso e manter a pressão, dentro e fora do campo, este desafio que é difícil e que vai exigir muito de todos, pode terminar em beleza para as cores azuis e brancas. Vale a pena tentar e tentar com toda a força.

Nota final:
Quando o treinador do Benfica vem dizer que não pediu a Pizzi para levar o segundo amarelo e consequente vermelho, que o coloca fora do jogo da Taça da Liga, mas dentro do jogo do campeonato frente ao Vitória S.C., das duas uma: ou é um banana e os jogadores fazem o que querem; ou apeteceu-lhe passar um atestado de menoridade a toda a gente, gozar com a nossa cara.

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