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sexta-feira, 26 de maio de 2017


No F.C.Porto já foi fácil ganhar títulos, embora os que marcaram a diferença, juntassem a títulos internos a vitórias europeias. As excepções a essas referências, para mim, foram José Maria Pedroto, infelizmente desaparecido demasiado cedo e Bobby Robson, seduzido por um convite irrecusável do Barcelona e que, acredito, tinham condições para o conseguirem. Também podia juntar a estes dois, mais alguns, o tricampeão com uma dobradinha, Manuel Jesualdo Ferreira, de quem não era particularmente fã, mas com obra digna de elogios; António Oliveira, bicampeão também com campeonato e Taça de Portugal; e um que tanto me impressionou e juntou ao currículo as duas principais provas do futebol português, de nome, Co Adriaanse. Claro, sem esquecer Vítor Pereira que herdou uma tarefa muito difícil e saiu-se bem, com dois títulos. Nessa altura dizia-se que quem treina o F.C.Porto sujeita-se a ser campeão, alguns já com carreiras bem preenchidas, só foram campeões de Dragão ao peito. Mas culpa nossa, em primeiro lugar de quem gere que não percebeu os sinais, facilitou, acreditou que havia sempre um Kelvin desconhecido que resolvia os nossos problemas e apostou num treinador que na altura que veio para o F.C.Porto não estava minimamente preparado para tão grande desafio: Paulo Fonseca. Foi o actual treinador do Shakhtar que o confessou, num gesto que só o dignificou, mesmo que haja quem pense que se não se sentia preparado devia ter recusado - discordo: quem nessa altura se atrevia a recusar um tal convite? Voltamos a não ganhar com Lopetegui, Peseiro e Nuno Espírito Santo, estamos a atravessar uma seca de quatro anos, não há dúvidas, as coisas mudaram e mudaram muito.
Sendo assim, é óbvio que treinar o F.C.Porto, neste momento, é um enorme desafio. Um desafio só para homens de barba rija, capazes de correr riscos, que juntem à competência e à coragem necessária para levar o barco a bom porto, um comprometimento total com a causa azul e branca desde o primeiro até ao último dia - se fosse fácil ia para lá eu e garanto-vos: pelo menos as conferências de imprensa não iam ser aqueles bocejos dos últimos anos. Mas se, repito, o desafio é tremendo, também é muito aliciante. O F.C.Porto é um grande clube, tem condições de trabalho ao nível das melhores do mundo, uma massa adepta exigente, cada vez mais exigente, mas também dedicada e reconhecida quando vê competência, paixão, comprometimento, profissionalismo, respeito pelo manto sagrado. Ganhar no F.C.Porto, actualmente, é deixar marca, acabar com um ciclo negativo, o mais negativo do longo consulado de Pinto da Costa, é entrar no coração do portismo. Ganhar no F.C.Porto, agora, é comer o polvo à lagareiro, dá muito mais gozo que no passado recente.
Que quem tem a tarefa de escolher, escolha bem, mas volto a carregar na mesma tecla:
Para mim, repito, a escolha do treinador vai dizer muito sobre o futuro a curto prazo do nosso clube. Pode não ser a primeira escolha, não podemos obrigar ninguém, nem entrar em loucuras, mas os critérios têm de ser os referidos.

Continua a saga, tadinho do Nuno Espírito Santo, no panfleto da queimada.
Hoje foi o penico bonzinho, que repete a história dos parabéns ao Benfica, mas diz uma coisa extraordinária, que ninguém tinha dito lá no panfleto:
O F.C.Porto deixou NES sozinho.
Andamos uma época inteira a dizer que NES teve um apoio da estrutura e dos adeptos, como nenhum dos seus antecessores e vem este bonzinho dizer que Nuno era um homem só?
Eh, pá, vocês não estranham que NES, saído do Dragão, só encontre trabalho em mais um clube cuja influência do amigo Jorge Mendes é notória? Como já tinha acontecido com o Rio Ave e Valência, agora é o Wolverhampton da segunda liga inglesa? Aliás, clube para onde ia na época passada quando e sabe-se lá porquê, Jorge Nuno Pinto da Costa o foi resgatar para o F.C.Porto?

O espaço dedicado às criancinhas, hoje é dedicado a Rui Gomes da Silva, o Chouriço Espalha Ódios(CEO).
Diz o CEO na sua página de facebook:
"Haja alguém que, sendo do Benfica, e tendo jogado noutros clubes, não tem problemas em assumir a sua preferência!!!
É - também por isso - que VÍTOR PANEIRA foi um dos melhores jogadores que vi jogar no Benfica!!!" Ahahahahahahahah!!! Ver foto da esquerda.
A foto da esquerda não chega? OK, então vai mais uma... ver a foto da direita. Ahahahahahahahah!!!!
Podíamos passar sem o Chouriço, Espalha Ódios? Podíamos... mas não era a mesma coisa!!!
Para terminar:
CEO, seguindo a tua terminologia de ontem no pasquim da queimada, odeio-te, logo admiro-te, amo-te, mas eu sou o Romeu e tu a Julieta. 

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