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sábado, 28 de outubro de 2017


Depois das vitórias de Benfica - mais uma vez a transmissão da BTV deixou muito a desejar, não houve repetição num lance claramente duvidoso. 
O senhor presidente da FPF não acha um escândalo haver no futebol português esta originalidade de um clube transmitir no seu canal de televisão os jogos em casa? - e Sporting - no jogo dos leões houve VAR à Capela. Assinalou bem um lance irregular, esqueceu-se de assinalar outro e transformou um possível empate numa vitória leonina. Porque não colocou a Sport TV as linhas de fora-de-jogo no lance que decidiu o jogo? 
Não são estas decisões, estas diferenças de critérios que contribuem e muito, para que o clima de desconfiança não desapareça? -, o F.C.Porto entrava pressionado no dérbi da Invicta, tinha de vencer para manter tudo na mesma na frente da classificação.
Venceu, justamente, num jogo muito difícil, frente a um adversário que deu excelente réplica e não merecia perder por uma diferença tão dilatada.

Entrando com a equipa que tão boa conta de si, deu no jogo frente ao Paços de Ferreira, José Sá, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Herrera, Corona e Brahimi, Marega e Aboubakar, o F.C.Porto não entrou bem, esteve pouco inspirado, fez uma primeira-parte aquém das expectativas.
Num jogo muito intenso, disputado, o conjunto de Sérgio Conceição esteve pouco dinâmico, lento a pensar e a executar, nunca foi capaz de pressionar, de circular com qualidade, libertar-se de uma equipa que estava organizada, marcava bem, ocupava bem os espaços, saía com critério e com perigo, em particular pelo lado esquerdo, para o contra-ataque. Se a isso juntarmos o facto de faltar um médio que ligasse o jogo, aparecesse no apoio aos avançados e a incapacidade dos laterais para desequilibrar, em particular pelo lado da dupla Ricardo/Corona, o jogo portista saía pouco fluido, não chegava ao último terço nas melhores condições, não admira por isso que só aos 44 minutos o F.C.Porto criasse uma verdadeira oportunidade para chegar ao golo, num remate que saiu enrolado de Corona.
Resumindo:
Mais posse, mas uma posse estéril, por parte do conjunto de Sérgio Conceição, cujo futebol nunca foi capaz de se superiorizar a um Boavista muito bem no jogo e a aparecer com perigo junto à baliza de José Sá. Não admirou por isso o nulo, que era justo, ao intervalo.

Para a segunda-parte o treinador do F.C.Porto entrou com a mesma equipa e o primeiros minutos até pareciam indiciar um Porto igual ao da primeira, um jogo dentro das mesmas características dos 45 minutos iniciais. Mas aos 50 minutos, Aboubakar assistido por Brahimi, fez o golo, colocou a equipa de Sérgio Conceição na frente do marcador. Feito o mais difícil e se a vantagem não era o corolário da superioridade portista, podia ser o tónico que a equipa dos Dragões precisava para acalmar, melhorar a qualidade de jogo. Apesar do Boavista, obrigado a ter de correr atrás atrás do prejuízo, ainda ter ameaçado, o F.C.Porto já estava mais confortável, deu também sinais que podia matar o jogo. E  quando André André entrou para o lugar de Corona, iam decorrido 71 minutos - Maxi substituiu Aboubakar aos 85 e Diego Reyes entrou para o lugar de Danilo aos 90 - e se juntou à perda de gás da equipa axadrezada, um Porto mais equilibrado no meio-campo, foi só aproveitar os espaços, no caso, algumas clareiras, para fazer o segundo por Marega, ao minuto 80, o terceiro por Brahimi ao 86 e até podia ter acontecido o quarto, novamente com Marega na jogada.

Notas finais:
Seguimos somando e apesar de hoje não ser um Dragão de chama muito alta, foi um Dragão sério e que teve de lutar muito para ganhar e sair do Bessa na liderança, uma liderança com um mérito que nem o mais fundamentalista adepto dos rivais ousará colocar em causa - a piadinha do clube do regime sobre Felipe, é tão chunga que nem vale a pena comentar. Queriam penalty de Corona? Eles estão muito mais desorientados do que eu pensava...

Mais uma vez um imenso mar azul inundou o Bessa, como tem acontecido em todos os estádios deste país, num apoio que a equipa tem feito por merecer.

Ah, não me parece que tenha havido qualquer caso polémico, a transmissão televisiva mostrou tudo, foi, portanto, mais uma vitória limpinha, limpinha.

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