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sábado, 4 de novembro de 2017


Após menos de 72 horas de um jogo para a Champions League que causou um grande desgaste e deixou marcas e antes de mais uma pausa para compromissos das selecções, o F.C.Porto voltou a entrar em campo para defrontar o C.F. Os Belenenses, jogo da 11ª jornada do campeonato/ Liga NOS. Era importante vencer para manter distâncias, continuar na liderança sem companhia. O objectivo foi cumprido e para quem fez três jogos em 8 dias, se a exibição dos pupilos de Sérgio Conceição não foi brilhante, seria pedir muito, manteve, mesmo nos períodos em que não esteve tão bem, um nível aceitável, venceu com um mérito que ninguém ousará discutir.

Ultrapassar uma equipa que vinha jogar com o relógio, com bloco e a preocupação de retardar o mais possível o golo portista, para depois tirar partido do desgaste e de algum nervosismo que se podia instalar, para pelo levar o pontinho, era o objectivo que a equipa de Sérgio Conceição tinha pela frente.  Entrando com José Sá, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Reyes - no lugar de Danilo -, Herrera e André André - em vez de Marega -, Hernâni - substituiu Corona -, Aboubakar e Brahimi, a
primeira-parte de total domínio do F.C.Porto, mas apenas um golo, coisa pouca para uma superioridade clara. Com uma dinâmica apreciável para quem teve um jogo de grande desgaste na última quarta-feira, o conjunto de Sérgio Conceição tentou fazer acontecer rapidamente, resolver cedo. Entrou forte, impôs um ritmo alto, atacou muito, obrigou o Belenenses a quase só defender, criou boas oportunidades para se adiantar no marcador - acho que houve mais um penalty não assinalado -, faltou definir melhor e mais contundência no último terço para o golo surgir. Quando surgiu, outra vez Herrera a marcar, já nos 5 minutos finais, mais os descontos, há muito tempo que os Dragões justificavam a vantagem.  Fez-se justiçam mas relativa, o F.C.Porto merecia pelo menos mais um golo, ir para o intervalo com uma vantagem mais ampla.

Na segunda-parte, com a vantagem curta e sabendo que com o avançar do tempo o cansaço ia fazer-se notar ainda mais, o F.C.Porto no minutos iniciais procurou o golo da tranquilidade e que lhe permitisse gerir o jogo de outra maneira. Não conseguiu, o Belenenses teve ligeira uma reação, passou a sair mais lá de trás, mas sem incomodar muito, José Sá só precisou de estar atento. Depois de Hernâni - precisa de fazer muito mais se quiser merecer mais oportunidades - ter dado lugar a Corona aos 60 minutos - mais tarde, aos 75, Sérgio Oliveira substituiu André André e Galeno substituiu Brahimi -, sem ser exuberante, o F.C.Porto melhorou, mesmo a um ritmo que nunca foi alto, foi sempre mais perigoso e apenas a falta de eficácia, junto com um guarda-redes do Belenenses inspirado, não permitiram o golo que o conjunto de Sérgio Conceição merecia e justificava. Mas esse golo ainda viria, começou num excelente roubo de bola de Galeno, continuou numa condução e assistência de grande qualidade de Herrera, terminou num toque de classe de Aboubakar. Tardou, mas valeu a pena.

Resumindo:
Foi mais um vitória justíssima, limpinha, limpinha e se houve cansaço, notório em alguns jogadores - Brahimi foi o que, com avançar do jogo, sentiu mais dificuldades - e por isso em alguns períodos faltou esclarecimento, fluidez, fazer as opções mais correctas, rematar mais à baliza - remata, Hector Miguel, só te falta isso para abrilhantar ainda mais as tuas exibições -, mas nunca faltou raça, alma, espírito de sacrifício e vontade de vencer.
Foi pena o segundo golo, o da tranquilidade, aparecer só no minuto final, a equipa e também o público, mereciam relaxar mais cedo.
Notas finais:
Mais um excelente casa no Dragão, 38.516 espectadores e mais um comportamento meritório, apoiando sempre, particularmente quando sentiu que a equipa mais precisava.
 
Quem acha que o F.C.Porto quando entra de início com Hector Miguel entra com 10 jogadores, que ponha o dedo no ar? Não há ninguém?!

Tiveram um lance perigoso ao minuto 45+2, a partir de um lançamento de linha lateral, no tempo restante, passaram o jogo quase sempre e defender, na segunda-parte José Sá não fez uma única defesa difícil, daquelas que evitam um golo feito, mas o treinador do Belenenses disse que foi um jogo equilibrado, também nas oportunidades, o que fez a diferença foi a eficácia.
Que Deus me dê Paciência!

Fizemos o nosso dever, 10 vitória em 11 jogos e amanhã vamos assistir de palanque ao que vão fazer os nossos rivais na luta pelo título.

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