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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018


Arrumada a questão da Taça da Liga - não creio que tenha deixado marcas negativas na equipa do F.C.Porto e acerca à bazófia leonina, JJ em particular, falaremos mais à frente -, foco total no campeonato, grande prioridade e com a reconquista do título a ser o principal objectivo da época. O Moreirense é o primeiro de um ciclo de jogos praticamente de três em três dias, jogos exigentes e onde se vai decidir muito sobre esta temporada. E se o conjunto de Moreira de Cónegos, a priori, pode ser olhado como um obstáculo não muito complicado, a posteriori, se não for encarado com todas as cautelas, pode terminar em desilusão.

Tenho muito receio destes jogos, tem sido frente a equipas como Desportivo das Aves, Tondela, Feirense, Estoril, por exemplo, que o F.C.Porto tem sentido mais dificuldades, particularmente nos jogos fora de casa. Campos pequenos, relva quase sempre em mau estado, equipas fechadas e que dificultam a profundidade de uma equipa que gosta de ter espaços, são factores que têm criado problemas ao conjunto de Sérgio Conceição, as exibições não têm sido brilhantes e as vitórias têm sido conseguidas com dificuldades. Recordo que nas Aves deixamos dois pontos, no Estoril estamos a perder ao intervalo. Para além disso, como já disse e repito, a nós ninguém dá nada de borla, o VAR só por uma vez decidiu a nosso favor e uma coisa que já estava decidida, amanhã todos os cuidados são poucos, é preciso um grande Porto, um Dragão a chispar e desde o primeiro minuto.
Não há Danilo... há outro qualquer. Mal seria se num jogo em que somos claramente favoritos, a ausência de um jogador, por melhor que ele seja, fosse um problema incontornável.

A minha equipa:
José Sá, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Herrera, Óliver e Paulinho, Marega, Aboubakar e Brahimi.

Sérgio Conceição sobre Soares:
“Não gosto muito de pedidos de desculpa públicos, não sou adepto disso. Não vale a pena fugir à questão: houve um problema, que não gostei. Acho que os jogadores quando sentem essa frustração, raiva, se assim se pode dizer, se meterem essa frustração em campo ganham nove duelos e perdem um e não como aconteceu com o Soares frente ao Sporting. Tem de estar nervoso em campo, com os defesas, e não com o público, adeptos ou treinador. As coisas foram resolvidas internamente. Tenho um grupo de homens com caráter e personalidade. Tenho de falar nestes assuntos, obrigatoriamente. Não gostei, Soares retratou-se publicamente, mas mais importante que publicamente é dentro do balneário. As coisas foram tratadas olhos nos olhos. A porta esta entreaberta. Cabe ao Tiquinho saber se entra ou fica na parte de fora.”

Completamente de acordo. Não vamos condenar Soares às masmorras, mas depende do brasileiro abrir ou fechar a porta. Se de facto está de corpo e alma com o F.C.Porto, totalmente focado e quer abrir a porta, só tem de trabalhar muito, quando estiver em campo mostrar isso mesmo na prática. Se for assim a porta fica escancarada.

Sérgio sobre a ida para o balneário:
«Acho graça. Vale tudo para se arranjar polémica e debilitar os adversários. Isso não funciona comigo. Tenho um percurso como jogador e treinador que me identifica como pessoa.
Depois de definir os cinco jogadores que iam bater os penalties, disse ao adjunto que ia viver aquele momento no balneário com as pessoas que não são conhecidas cá fora. Dizerem que isso é falta de liderança e que estava com medo… 
Eu? Com medo de quê? Fugi da responsabilidade? Não sei ser líder? O meu percurso fala por mim…
Joguei finais da Liga Europa, partidas importantes pela Seleção. Respeito a Taça da Liga, a organização está cada vez melhor, mas estamos a falar da Taça da Liga. As pessoas caem no ridículo. Coragem, ambição e determinação não faltam no FC Porto. Grave seria se saísse do campo durante o jogo.»
  
Sérgio pode ter alguns defeitos, mas medo de assumir responsabilidades, fugir ou esconder-se, ser hipócrita e sonso, não faz parte do rol. Claro que alguns, como o pastelão que "dirige" o panfleto da queimada, ele sim um cobarde ou o anão careca e sem pescoço, tinham de aproveitar a oportunidade para atacar. Mas como vozes de burro não chegam ao céu...
 
Os meus amigos do facebook e quem me segue no twitter, sabe que ontem ao final da tarde deixei lá um pequeno post acompanhado desta foto e que dizia o seguinte:
«Mesmo salvaguardando as devidas proporções, jogar no F.C.Porto é muito diferente e muito mais exigente que jogar no Vitória F.C., gostei muito de Gonçalo Paciência na final-four da Taça da Liga. Jeito já sabia que tinha, mas está muito mais "homenzinho"...» O que queria dizer com mais "homenzinho", é que Gonçalo me pareceu mais focado, mais determinado, mais experiente, mais intenso, mais forte fisicamente, porque tecnicamente nunca ninguém teve dúvidas das suas enormes capacidades.
Hoje soube-se que Gonçalo vai regressar já ao F.C.Porto e a pergunta que coloco é se o regresso agora faz sentido ou se é prematuro, não seria melhor continuar a jogar amiúde, regressar na próxima época? Não é fácil responder. Aquele Gonçalo que praticamente sozinho moeu o juízo à defesa do Sporting, no F.C.Porto, mais e melhor acompanhado, pode discutir a titularidade, mesmo que não saia ninguém, até pelo contraste em relação aos outros avançados do F.C.Porto que jogam pelo meio do ataque. Mas, como disse no post, com todo o respeito pelo Vitória sadino, jogar no F.C.Porto não é mesma coisa. Desde logo, uma exigência muito maior, numa época em que a pressão é enorme, falhar pode deixar marcas profundas e trazer prejuízos incalculáveis para a carreira de um grande talento, mas que ainda é muito jovem. Gonçalo ao querer regressar, deu um sinal que para ele também é um grande desafio, talvez um pensamento tipo, está na hora do ou vai ou racha, perdoem-me a expressão. Estará preparado para tudo? Veremos.
Seja como for, bem-vindo, Gonçalo, e toda a sorte do mundo.

Dos cinco jogos que disputou na Taça da Liga, o Sporting, no tempo regulamentar apenas venceu um, frente ao secundário União da Madeira. Na final-four não fez nenhum bom jogo, venceu os dois no desempate através das grandes-penalidades, onde o que a fez a diferença foram duas bolas que bateram nos postes da baliza de Rui Patrício, versus a concretização de Brian Ruiz e William de Carvalho. E se frente ao F.C.Porto não havia favorito, já no jogo frente ao Vitória F.C., penúltimo classificado do actual campeonato, o desequilíbrio entre as duas equipas era notório, a equipa de Jorge Jesus era nitidamente favorita. Favoritismo que não se confirmou durante grande parte dos 90 minutos, até esteve o Vitória mais perto do 2-0 que o Sporting do empate. Se isto não é levado em conta, se a vitória é motivo para Jesus atirar, "Hoje somos um grande de Portugal" ou "O Sporting nem era o quase, nem lá chegava", esquecendo que com muito menos meios, ganhando para aí um vigésimo do que ele ganha, Paulo Bento venceu duas Taças de Portugal e duas Supertaças, OK... E sendo assim, mesmo correndo o risco de ser acusado de estar com dor de cotovelo e com inveja, arrisco e digo: devia haver limites para a bazófia, para o ridículo, para a estupidez, mas como não há e como a noção de grandeza é essa, então soltem os foguetes, embebedem-se, cantem e dancem até cair para o lado.

O Benfica que fez queixa de um observador por ser portista e ter estado no Dragão junto a amigos a ver o FCP - SLB, queixa entretanto arquivada pelo CD, não vai fazer queixa do VAR do Belenenses - Benfica, ser Rui Oliveira, benfiquista bem identificado no Jamor?

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