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segunda-feira, 23 de abril de 2018


Estádio cheio, 45.311 espectadores, grande e fervoroso apoio, uma vitória sem mácula e por números esclarecedores. Uma entrada em jogo anti-pressão e desde muito cedo ficou claro que os três pontos não fugiam e a liderança seria recuperada com tranquilidade.

Entrando forte e com vontade de resolver rapidamente, o F.C.Porto iam decorridos apenas 16 minutos e já vencia por 3-0 -  Marega aos 6 minutos, Marcano aos 13 e Brahimi aos 16 marcaram os golos. Depois aproveitando alguma turbulência e desconcentração no lado portista, muito por causa de uma paragem no jogo e Herrera lesionado, ter vindo ao banco receber assistência, o Vitória numa jogada bem delineada, reduziu aos 24 por João Amaral - depois de ter sido poupado frente ao Benfica, ainda bem que está totalmente recuperado. Era fundamental voltar a colocar a cabeça no sítio, não permitir que os sadinos acreditassem, ampliar a vantagem. Assim foi. Corona fez o 4-1 ao minuto 35 e acabou com quaisquer dúvidas, deu a machadada final nas já pouquíssimas possibilidades dos setubalenses causarem qualquer dano nas pretensões dos azuis e brancos.

Com o jogo resolvido e vindo de dois jogos desgastantes física e mentalmente, era expectável que na segunda-parte os Dragões aproveitassem para gerir, jogassem com o relógio, guardassem energias para as duras batalhas que se adivinham. Os cinco minutos iniciais até pareceram contrariar esta ideia, o F.C.Porto voltou a entrar forte, criou duas grandes oportunidades que Soares e Brahimi desperdiçaram. Depois sim, o jogo entrou numa toada confusa, trapalhona, portistas com pouca bola, vitorianos mais subidos, o jogo ficou mais repartido, mas nunca a equipa de José Couceiro incomodou Casillas. Já depois de Sérgio Conceição ter mexido - entrou Óliver e saiu Marega, mais tarde saíram Ricardo e Soares entraram Maxi e Gonçalo Paciência -, aos 72 minutos, num livre superiormente marcado por Alex Telles, o F.C.Porto aumentou a contagem, chegou a uma goleada de cinco a um.

Resumindo e concluindo:
Liderança recuperada, Felipe não levou cartão, todos os objectivos cumpridos.
Agora descansamos amanhã e depois começamos a preparar um jogo muito importante, quiçá decisivo na luta pelo título.
Por mais que se diga que não, que todos são importantes, há uns que são mais que outros. E neste F.C.Porto, versão 2017/2018, Marega é um desses.

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