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segunda-feira, 20 de agosto de 2018


Depois de uma entrada fortíssima no campeonato/Liga NOS, excelente exibição e goleada, o F.C.Porto não repetiu no Jamor, agora casa do Belenenses, o bom jogo que fez contra o D.Chaves. Venceu, resultado que até pode ser considerado justo - embora o empate não significasse uma injustiça para a equipa de Sérgio Conceição -, mas não ganhou para o susto.

Primeiro, por culpa do F.C.Porto que nunca foi capaz de exibir as virtudes da semana anterior. Ontem as dinâmicas não foram as mesmas, o ritmo foi mais lento, a intensidade mais baixa, o colectivo não manteve as mesmas virtudes, as individualidades não apareceram, nem sobressaíram, a qualidade de jogo piorou bastante. Também, porque com uma vantagem de dois golos, o campeão nacional não foi capaz de controlar, ter bola, circular, aproveitar alguns espaços para sentenciar. Para cúmulo, o golo do empate da equipa de Silas, é um conjunto de más abordagens e que terminou com um erro de principiante de Maxi Pereira.
Segundo, por mérito de um Belenenses bem organizado, assertivo e a jogar no campo todo, uma equipa que mesmo a perder por dois golos nunca se rendeu, nunca desistiu de procurar ser feliz.
Porque as circunstâncias eram iguais para as duas equipas, mesmo que o F.C.Porto pela forma como joga, tenha sido mais prejudicado, não vou referir como atenuante o muito calor ou o relvado pouco rápido.

Mas se a exibição deixou a desejar, há um comportamento que esta equipa mantém e que ontem voltou a ser evidente. Mesmo tendo sofrido o golo da igualdade já perto do fim, a equipa do F.C.Porto  não baixou os braços, não desistiu, ainda conseguiu ter crença e força anímica para ir à procura da vitória. Conseguiu arrecadar os 3 pontos já no tempo de descontos, através de uma grande-penalidade assinalada por Carlos Xistra e que Alex Telles converteu de forma exemplar.
No mesmo registo e também uma constante que se saúda, foi o Mar Azul que ontem invadiu o Jamor para apoiar, até ao fim, o F.C.Porto.

A  propósito dos penálties assinalados, como sou do tempo em que só era penalty quando havia clara intenção de cortar com a mão ou braço, nenhum dos dois deviam ter sido assinalados. Mas se o lance que teve como protagonista Diogo Leite, foi assinalado, obviamente, o lance na área do Belenenses também tinha de ser. Só por má-fé, uma grande frustração ou uma azia monumental, junto com uma procura constante de fazer ruído, agitar, perturbar, pressionar, condicionar, incendiar o campeonato, justifica aquele comportamento miserável do SLB e de alguns prostitutos da escrita e da palavra, que estão ao seu serviço.

Nota final:
Se acho que o F.C.Porto fez muito bem em denunciar os cartilheiros, meninos queridos, colocar em público os e-mails que mostravam práticas altamente condenáveis ou, como aconteceu na semana passada, publicar um comunicado a chamar a atenção de um comportamento lamentável de José Manuel Meirim, comportamento que coloca o presidente do Conselho de Disciplina numa posição muito desconfortável, acho que o faz mal em entrar numa troca de galhardetes sistemática com a propaganda do clube do regime.
Aquele twitter que a pocilga da queimada logo deu destaque, sobre o lance que deu a vitória do F.C.Porto, é tão ridículo, tão desonesto que nem precisava de ser rebatido. Com excepção daqueles que comem gelados com a testa, mais ninguém será capaz de dizer que o árbitro de Castelo Branco beneficiou o F.C.Porto.

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