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domingo, 9 de dezembro de 2018


Está dado o mote: sempre que as coisas correm mal para os lados da Luz e bem para os lados do Dragão, o clube do regime, sempre incapaz de reconhecer o mérito do F.C.Porto, começa com o choradinho e as queixinhas, pega fogo ao futebol português, os prostitutos da escrita e da palavra seguem em manada a estratégia. E assim, agora como sempre, é preciso passar a mensagem, o F.C.Porto lidera não é porque o tem melhor equipa, melhores jogadores, um treinador competente - Sérgio é bom, mas, porta-se mal, as suas reacções não significam liderança, apenas arrogância -, uma massa adepta que voltou a estar motivada, galvanizada, mobilizada. Não, é porque o F.C.Porto voltou a ter um poder que não é saudável. É, proclamam à boca mais ou menos cheia, o regresso do sistema, os árbitros voltam a só ser humanos e com direito a errar quando erram contra os azuis e brancos ou a favor do SLB, quando não é assim voltaram a ser uns rendidos ao poder, o VAR agora já merece censura - mesmo que os erros se repartam, ao contrário do que acontecia no passado recente e nós tínhamos muitas razões de queixa, nessa altura o VAR era defendido com unhas e dentes, idem para os árbitros e o discurso era, joguem melhor, são apenas desculpas de um clube que não ganha nada há quatro anos e está sobre a alçada da UEFA -, o apito dourado está de volta, dizem eles em coro, na velha, gasta e repetitiva táctica hitleriana, uma mentira muitas vezes repetida passa a ser verdade. É nesse sentido que vai o editorial da "Rainha de Inglaterra", leia-se Vítor Serpa.
Só em delírio alguém pode dizer que o F.C.Porto foi protegido no Bessa. Mas não deixa de ser motivo de risota, a prova provada até onde vai a desfaçatez dos sem vergonha, ver aqueles que do jogo do Bessa só perderam tempo a falar do lance do Brahimi vs Rochinha, após o jogo do Vitória F.C. - Benfica, já estejam preocupados com os excessos, mesmo que qualquer comparação entre o que se passou no Bessa e no Bonfim, seja ridícula.
Faz lembrar o que acontecia com as perdas de tempo. Enquanto os árbitros permitiam que os adversários do F.C.Porto fizessem anti-jogo sistemático e não davam os descontos correctos - houve até um guarda-redes que virou herói, ele que começou a perder tempo no 1º minuto e só parou ao 90º, num jogo de má memória, o jogo que provavelmente impediu o F.C.Porto de ser campeão em 2016/2017 -, ninguém se preocupou, quando o Benfica perdeu um jogo na Madeira com o Marítimo, aí, apesar dos 7 minutos de desconto, as toupeiras disfarçadas de jornalistas, rasgaram as vestes e gritaram que não podia ser.

A conclusão para tudo o que está a acontecer é simples:
Durante quatro anos, apesar do intenso cheiro a podre que pairava no ar e cuja as origens são bem conhecidas, o futebol português vivia no paraíso. O clube do regime ganhava, o seu grande rival em tempos de democracia estava, diziam eles, morto, teso, tudo caminhava na Santa Paz do Senhor - mesmo que o clube que dominava, ao contrário do que sempre acontece com o Gigante da Invicta, depois nas provas europeias não fosse capaz de demonstrar as razões para a sua superioridade interna. Sim, mesmo que as evidências de promiscuidade, compadrio, padres e meninos queridos estivesse à frente dos olhos. Só que, afinal, o morto não estava tão morto assim e apesar dos muitos erros cometidos e dos vários problemas que o afectaram e ainda o afectam, voltou a ser forte, determinado, recuperou a alma e a paixão, está de volta à luta, já ganhou, ameaça ganhar outra vez. E a história repete-se, voltou a frente unida contra o F.C.Porto. Aí, como sempre nas últimas décadas, a latrina da queimada leva a bandeira. Mas não admira que tenham estes repetidos comportamentos. Eles só têm olhos para o encarnado, para eles o que interessa é lamber os seis milhões e por isso nunca se conformaram que um clube que na sua cegueira facciosa e sectária, é apenas um clube da província e regional, seja capaz de se bater taco a taco com o mais, maior, melhor, grande clube do planeta e ganhar-lhe muitas vezes, como aconteceu nos últimos 40 anos.


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