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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019


O stress, ansiedade e a paixão com que se vê um jogo em directo, podem tirar discernimento na análise. Por isso puxei a cassete e fui rever o jogo agora com toda a calma do mundo...

1ª parte:
Entrou melhor o F.C.Porto, equilibrou o Sporting, nenhuma equipa se superiorizou, leões remataram mais, mas as oportunidades não foram muitas, nenhuma de golo cantado, as que causaram maior frisson foram o remate de cabeça de André Pereira, para os de Sérgio Conceição, um livre de Bruno Fernandes que passou perto do poste, para os de Marcel Keizer. Acrescente-se que alguns problemas porque passou o F.C.Porto foram por culpa própria, uma má reposição de Vaná - um desastre a jogar com os pés -, dois erros de Pepe - o luso-brasileiro a central pela esquerda, ainda anda à procura de encontrar o seu melhor posicionamento, a forma de abordar certos lances, principalmente quando a bola lhe vai para o pé esquerdo.
Resumindo, o nulo era um resultado justo ao intervalo.

2ª parte:
Apesar das constantes interrupções que cortaram o ritmo, o F.C.Porto foi claramente mais forte, dominador, perigoso, o Sporting não conseguia sair de trás, só dava Porto. Quando o campeão marcou e chegou à vantagem, já o justificava plenamente. Faltavam pouco mais de 10 minutos e os descontos, era preciso aguentar. E o F.C.Porto aguentou bem, mesmo que em desvantagem e sem nada a perder, a reacção leonina fosse natural. Até que já quase a entrar em período de descontos, uma bola na área, alguma atrapalhação a despachar, Óliver tenta cortar, Diaby aparece, o espanhol ainda que sem qualquer intenção derruba-o, penalty, golo e a injustiça a acontecer.
Nos penálties, Sporting melhor, faltou, mais uma vez, competência ao F.C.Porto.
E a conclusão foi a mesma com que tinha ficado anteontem no final do jogo. O F.C.Porto durante os 90 minutos, tudo somado, foi melhor que o Sporting, merecia vencer.

A final foi entre F.C.Porto e Sporting C.P., mas o SLB também quis participar. Sem ter a noção do ridículo, inventou uma pseudo falta de respeito da Liga, passando a ideia que o símbolo do Benfica tinha desaparecido da tribuna, quando o símbolo e a figura de Jonas estiveram sempre lá, como a imagem ao lado mostra bem. E assim, com a ajuda dos recadeiros, freteiros da comunicação social, sempre prontos a ser caixa de ressonância do SLB, o clube do regime  lá teve o seu momento de protagonismo.
Se o ridículo, falta de pudor e vergonha na cara, pagasse imposto, o Benfica já tinha desaparecido do mapa.

Vivemos num país que nos ignora, trata mal, mesmo quando temos comportamentos que são louváveis e elogiáveis, passa-lhes ao lado; mas ao mesmo tempo um país onde andam sempre à procura, se preciso for, com uma lupa, de qualquer coisa, por mais pequena que seja para nos criticar e atacar; um país desportivo em que ninguém tem fair-play, em que mesmo quando dominávamos o futebol mundial - vencemos Taça UEFA, Champions e fomos Campeões do Mundo no Japão, após vitória sobre o Once Caldas -, éramos sempre colocados em causa, nunca reconheceram o nosso mérito e somos sempre presos por ter cão e por não ter. Porque num país assim, tem de ser o FCP a dar exemplos de fair-play? Já se esqueceram disto? E disto? Porque tenho memória, não esqueço nem perdoo tantas e tantas ofensas ao F.C.Porto, a quem o dirige, quem o serve profissionalmente e aos seus fiéis adeptos.
Alguém acha que se Portugal fosse um país diferente e onde o F.C.Porto fosse tratado com o respeito que merece, por exemplo, como acontece em Inglaterra, onde impera o desportivismo, fair-play, todos os clubes são tratados da mesma maneira - na hora de comer tanto comem o Manchester ou o Liverpool, como mais simples e humilde dos clubes -, não há filhos e enteados, não há silêncios comprometedores para os comportamentos desviantes de um que se julga maior que o país, como se tem visto e sistemáticas extrapolações negativas para com outro; se as boas práticas, bem como o mérito fossem reconhecidos e o F.C.Porto não cumprisse as regras, tivesse comportamentos diferentes, desviantes, merecedores de críticas, eu não seria o primeiro a criticar? Seria, por isso digo em voz alta: enquanto portista não recebo lições de moral de ninguém, o F.C.Porto neste Portugal dos pequeninos não recebe lições de moral de muitos moralistas de pacotilha.

Nota final:
Não houve cão nem gato que no chiqueiro da queimada não criticasse o comportamento do F.C.Porto, treinadores e jogadores. O pastel de Belém fora do prazo de validade, deu o mote, muito deselegante, falta de classe, atitude pouco digna, mau perder, etc.

Estas capas mostram bem o fair-play do chiqueiro da queimada. Benfica vence e conquista a Taça da Liga de uma forma vergonhosa, suja. Grande destaque, "Uma taça cheia de emoções".
O Moreirense, brilhante vencedor da Taça da Liga, após derrotar Benfica e Braga, teve de se contentar com um pequeno destaque, sim, porque "Mitroglou contra os fantasmas" é que era.

Mas se na capa do dia seguinte à final do último sábado não faltou a referência ao facto do F.C.Porto não ter ficado para a entrega do troféu, deixa lá ver onde está o mesmo ralhete, quando o SLB fez o mesmo ao Vitória S.C., como se queixou o capitão dos vimaranenses?
Olha, não está!

São estes os critérios editoriais daqueles que enchem a boca a falar de fair-play e a criticar a falta dele, mas apenas quando se trata do F.C.Porto. Os mesmos que ficaram calados que nem ratos depois do vil e miserável ataque que o F.C.Porto, mais uma vez, foi vítima na BTV.

Sérgio Conceição não é nem nunca foi um exemplo de fair-play, diz o freteiro Delgado, com a foto que está ao lado a acompanhar o texto. O(s) mesmo(s) que perante as constantes diatribes de Jorge Jesus quando estava no Benfica, nem abria(m) a goela. Lembram-se de Jesus completamente fora da área técnica e alucinado, a dar ordens a Artur, na altura guarda-redes do SLB, para ficar deitado e queimar tempo? Dos mimos a Manuel Machado? Pois eu lembro-me bem, falei disso aqui, nessa ocasião, mas ninguém achou aquele comportamento merecer de censura, indigno, lamentável, deselegante e por aí fora. Aliás, Jesus dizia sempre e praticava que o fair-play é uma treta e nunca foi vítima de nenhum ataque semelhante aos que Sérgio Conceição tem sofrido nos últimos dias. Lá esta, sempre muito lestos e duros a disparar contra o F.C.Porto, cobardes até dizer basta, quando se trata de apontar o dedo ao Benfica.

Termino dizendo o seguinte:
O maior sinal da nossa grandeza é ver como eles festejam as nossas derrotas.

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