A toupeira com calo no cu como o macaco, Delgado, esse sabujo que faz jornalismo com a camisola do Benfica vestida, cachecol ao pescoço e bandeira na mão e que durante os apitos, Dourado e Final, andava pela UEFA e junto do seu presidente na altura, Michael Platini, a denegrir o F.C.Porto e quem o dirigia; que delirava e achava bem que as escutas estivessem na praça pública, servissem de arma de arremesso em programas onde eram apresentadas de forma que interessava, descontextualizadas, mesmo que isso fosse uma grosseira violação da lei; que fazia editoriais onde gritava, Tremei capones, vem aí Eliot Ness e os seus Intocáveis; agora, no caso dos e-mails, já só se preocupa com hipotéticas violações da lei, já fala em fase criminosa do roubo e na fase criminosa da sua divulgação, sobre o conteúdo que mostra a podridão de contornos mafiosos que grassa pelas bandas da Luz, o vendilhão do templo já não quer saber de nada, nem uma palavra sobre o comportamento do clube do regime.

Se houve crimes a justiça avaliará e se for caso, punirá. Mas pretender que tanta matéria relevante, tantas e tantas provas que demonstram clara e inequivocamente, uma forma de estar no desporto altamente censurável, atentatórias da verdade desportiva e de uma competição justa não é do interesse público, é brincar com a nossa inteligência, é não pretender um futebol e desporto português mais limpo e mais saudável.
Aliás, atendendo ao histórico que tem o chiqueiro da queimada, se lhes tivessem sido enviados e-mails que colocavam o F.C.Porto na berlinda, em cheque, indiciavam práticas e métodos violadores da lei e da legalidade, o que fariam o chiqueiro e a toupeira com calo no cu como o macaco, Delgado? Não os tornavam públicos? Só se preocupariam com uma parte da questão, o eventual crime de roubo ou a sua grande prioridade e destaque seria o conteúdo altamente polémico? Não preciso de responder. O que está em cima é claro, mesmo que haja muito mais para dizer, ainda sobre  os apitos, passando pelo chamado caso do túnel, esse escândalo que deu um título ao Benfica e terminando noutro escândalo cuja consequência, apenas por acaso, culminou com um campeonato conquistado pelo Benfica, como foi o Estorilgate.
Portanto, fez bem o Porto Canal em tornar públicos os conteúdos dos e-mails, não todos - houve o louvável cuidado de não divulgar aqueles que podiam trazer alguns problemas pessoais aos intervenientes -, mas aqueles com provas que mostravam que a competição não era justa, havia um clube que tinha vantagens e privilégios que mais nenhum tinha.

Resolvi sublinhar as partes que considero mais relevantes e publicar o artigo de Dias Ferreira, Acacianos!..., não sei quem são os Acácios do ex-director do Sporting, serão muitos certamente, mas ao ler o artigo na minha cabeça só estava uma figura, aquela de quem temos estado a falar. O artigo assenta como uma luva, não só a Delgado, mas principalmente a ele.

Rui Gomes da Silva, tornou-se incómodo, sai de cena do programa Dia Seguinte. A SIC no seu melhor... Que vergonha, ó Ti Chico Balsemão!

É conhecido o carinho que tenho por Rui Gomes da Silva, (RGS) tanto que o trato por meu anãozinho ou meu xuxuzinho preferido, também por Chouriço, numa pequena e simbólica homenagem aos melhores enchidos transmontanos. Por isso, nesta hora em que o Ruizinho vai sair da SIC e do programa Dia Seguinte, porque estava manifestamente a incomodar o Benfica e quem o dirige, envio-lhe daqui um abraço de solidariedade. Ao mesmo tempo que digo em voz alta o seguinte:
A SIC e director de informação do grupo Impresa, Ricardo Costa, podem argumentar o que quiserem, arranjarem as desculpas que entenderem, só aqueles que comem gelados com a testa, alguns néscios e uns poucos totós, acreditam que essas mudanças não se devem a pressões do Benfica para afastar Rui Gomes da Silva, alguém que tem manifestado disponibilidade para ir a votos contra Vieira, tem colocado o dedo em algumas feridas, embora dizendo aquilo que só não é óbvio para algumas personalidades que se fazem de parvinhas ou estão de má-fé, como é RGS dizer que Paulo Gonçalves era - e ainda é... - o braço direito e esquerdo de Vieira - Guilherme Aguiar e Paulo Andrade, comeram por tabela.
Lamentavelmente, neste país, quando se trata do clube querido e do regime, já nem se disfarça, as coisas são feitas às escâncaras, a desfaçatez dos sem vergonha não tem limites.
Este exemplo é apenas mais um entre muitos, sobre a incapacidade de gente que não tem coluna vertebral, coragem ou carácter para reagir e lutar contra este estado lampiânico, este polvo gigantesco que está a minar os alicerces do desporto português, mas não só. Felizmente, ainda há quem resista, diga não, não estenda a passadeira, preste vassalagem, lute contra este estado de coisas. Mas é cada vez mais uma luta difícil, inglória, por claramente desproporcional nos meios. E também porque alguns que podiam fazer mais, se não são coniventes, não lhes dão o combate que é preciso.

Última hora:
Wilson Manafá, ex-Portimonense, é reforço do F.C.Porto. Não conheço, não dou palpites, apesar das boas referências que me vão chegando.