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terça-feira, 9 de abril de 2019


Quando se joga frente a uma equipa com tanta competência colectiva e individual, e que é, não vamos tapar o sol com uma peneira, superior ao F.C.Porto - sem desprimor para os nossos avançados, são os que podemos ter, com qualquer um do trio atacante do Liverpool, vestido de azul e branco, provavelmente o resultado seria outro - uma equipa habituada a intensidades altas e a ritmos elevados, fruto da competitividade que a Premier League proporciona, para se ter algumas hipóteses e conseguir um resultado positivo, tem de se fazer um jogo a roçar a perfeição, ter uma pontinha de sorte e que a terceira equipa não tome partido pelo mais forte, como aconteceu nesta noite.
Ora, sem fazer um jogo perfeito, o F.C.Porto fez um jogo sério, digno, manteve intacto o seu prestígio, perdeu justamente, mas podia e porque não, merecia, ter marcado um golo, ir para a segunda-mão com uma desvantagem menos penalizadora.
Agora a tarefa que espera a equipa campeã nacional é muito difícil, por todas as razões conhecidas e já expressas, ainda mais porque vai ser preciso arriscar e a equipa inglesa é fortíssima no contra-ataque, mas não faz parte da cultura portista desistir, atirar a toalha. No futebol não há impossíveis, os inglese na época passada levaram para Roma uma vantagem superior e tiveram de sofrer muito...

Notas finais:
Sérgio Conceição escalou de início Casillas, Maxi, Felipe, Militão e o recuperado, mas ainda limitado Alex Telles, Otávio, Danilo, Óliver e Corona, Marega e Soares, uma equipa que, atendendo aos castigos de Pepe e Herrera, que Brahimi, como se viu em quase toda a 2ª parte do jogo com o Boavista, não está fisicamente no ponto, era, a priori, uma equipa que dava garantias.
Agora é fácil apontar o dedo, dizer que devia ter jogado este e entrado mais cedo aquele... mesmo que seja verdade, houve gente que ficou aquém das expectativas.

Uma palavra de elogio para os adeptos do F.C.Porto que tiveram um comportamento brilhante, nunca se cansaram de apoiar. Com adeptos destes o F.C.Porto nunca caminhará sozinho.
Que diferença entre as organizações da UEFA e da Liga e FPF...

Agora é recuperar bem e concentração total no jogo de Portimão. Fundamental ir ganhando e mantendo a esperança que há sempre a possibilidade da história se repetir. Como vamos ouvindo, vendo e lendo, o clube do regime todos os dias dá mostras de nervosismo.

PS - Entretanto e no que diz respeito ao SLB, já são SETE os jogos de interdição, SETE! e ainda não cumpriram nenhum. Assim vai o futebol cá na paróquia...

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