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sábado, 13 de abril de 2019


Depois de um jogo em Liverpool que obrigou a um grande desgaste físico e mental, o F.C.Porto sem qualquer margem de manobra na luta pelo título, tinha no Portimonense um obstáculo difícil - apesar da forma rasteira como alguns artistas e profetas da má língua trataram a equipa algarvia. Assim, para manter intactas as esperanças de chegar ao fim do campeonato no lugar mais alto do pódio, só a vitória interessava ao conjunto de Sérgio Conceição. Entrando com Casillas, Manafá, Pepe, Militão e Alex Telles, Danilo e Herrera, Corona (Otávio aos 59 minutos), Marega, Soares (Fernando Andrade aos 64) e Brahimi (Bruno Costa), o F.C.Porto, com uma exibição que sem ser brilhante, foi suficiente para cumprir o objectivo, venceu com clareza, chegou novamente na liderança isolada, mesmo que à condição, colocou mais uma vez o Benfica sob pressão de ter de ganhar.

Na primeira-parte, jogo bem disputado, equilibrado, bola cá, bola lá, Dragões em vantagem ao intervalo, mas excelente réplica de um Portimonense bem organizado, pressionante, rápido a sair para o ataque, perigoso e que nunca deixou o F.C.Porto tranquilo, fazer um jogo repousado, como certamente queriam alguns dos seus jogadores que davam a sensação de estarem cansados. Foi também um Porto que raramente escolheu as melhores opções e definições no último terço do campo.
Resumindo, F.C.Porto na frente, mas se as equipas fossem empatadas para as cabines seria um prémio para os algarvios e não se pode dizer que era muito injusto para os portistas.

Na segunda-parte, F.C.Porto mais desperto, a entrar com vontade de ampliar a vantagem e por-se a coberto de qualquer surpresa, mas Portimonense sempre a replicar. Marega, grande jogo, começou a ameaçar e aos 72, após um excelente passe de Alex Telles, com classe, marcou o segundo, deu conforto à equipa de Sérgio Conceição. O Portimonense apesar da desvantagem, não se deu por vencido, ameaçou, mas não concretizou e já no fim do jogo, Herrera marcou o terceiro, colocou o marcador em números que, pelo que foi o jogo, são demasiado pesados para a equipa de António Folha.

Depois um jogo a meio da semana, frente a uma equipa de nível altíssimo e que deixou marcas - o ritmo da Champions não tem nada a ver com o das provas caseiras...- o F.C.Porto não podia ser exuberante, mas foi competente, trouxe os três pontos para a Invicta e nesta altura isso é que importa.

Em Portimão como em Liverpool, em Chaves como em Roma, em Lisboa como em Gelsenkirchen... uma constante: a equipa do F.C.Porto tem sempre um grande apoio dos seus fiéis adeptos. Esse campeonato já ganhamos.

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