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terça-feira, 28 de novembro de 2023


Na viagem à Catalunha para defrontar o Barcelona, desta vez no Olímpico de Montjuic e não no Camp Nou, onde já foi muito feliz na década de setenta do Século passado, e num jogo que mesmo em caso de vitória ainda não garantia a passagem aos oitavos-de-final, o FCP com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Fábio Cardoso e Zaidu, Pepê, Varela, Eustaquio e Galeno, Taremi e Evanilson, foi derrotado pela equipa de Xavi Hernández, está obrigado a pontuar frente ao Shakhtar para passar aos oitavos-de-final da Champions League.


Entrando concentrado, organizado,  personalizado, pressionando alto e olhando o Barça sem medo, o FCP fez uma primeira-parte muito bem conseguida. Se é verdade que o perigo rondou a baliza dos portistas e Diogo Costa foi obrigado a aplicar-se, também é verdade que quando Pepê adiantou os Dragões aos 30 minutos - saúde-se o primeiro golo do novo internacional brasileiro esta época -, já o conjunto de Sérgio Conceição tinha ameaçado algumas vezes - Taremi aos 26 chegou a marcar, golo bem invalidado, o iraniano estava fora-de-jogo. Aos 28 foi Galeno a obrigar o guarda-redes a uma grande defesa.
Pena que a vantagem não durasse muito, num misto de mérito de João Cancelo e uma abordagem pouco feliz João Mário - o internacional português ia para dentro, para rematar com o pé direito, era fechar essa possibilidade - surgiu o empate, iam decorridos 32 minutos.
No bom jogo do FCP, alguns problemas nas laterais da defesa, era principalmente por aí que os catalães criavam perigo - João Mário teve muitas dificuldades com as subidas de Cancelo, Zaidu sem ritmo, enfrentava os mesmos problemas.
Entre os minutos 40 e 45, um disparate de Diogo Costa ia borrando a pintura e só não foi golo por acaso, na resposta o FCP também ameaçou muito.

Assim, o empate 1-1 era um resultado justo quando as equipas regressaram às cabines.

Se a primeira-parte dos portistas foi bem conseguida, a segunda começou logo mal. Mau corte de Pepe, João Félix atirou à barra, de seguida o mesmo jogador atirou perto do poste.
Continuou com o Barça melhor, na primeira vez que chegou à frente, perante a passividade da equipa da casa, muitas mesuras dos avançados dos Dragões, a mesma coisa no lance seguinte com Evanilson a escolher a pior opção, e depois foi tocado perto da área sem que o árbitro assinalasse a falta.
Era o FCP a reagir, mas na frente faltava definir melhor, mais contundência e diga-se, qualidade. 
Com João Mário a dormir, Cancelo assistiu João Félix, Barcelona na frente aos 57 minutos - tudo muito simples, ao contrário da forma atabalhoada como o portistas se exibiam no último terço.
E equipa organizada, compacta, que saía bem, deu lugar a uma equipa que não parecia a mesma. Não conseguiu acompanhar o ritmo do Barcelona, corria atrás da bola, dava espaços, não mostrava argumentos para chegar ao empate. Aos 67 minutos saiu João Mário - noite para esquecer -, entrou Jorge Sánchez.
O campeão espanhol, por sua vez, estava confortável, já o FCP quando saía para o ataque com muitos, em vez de simplificar, complicava, raramente fazia bem. Pepê, era a imagem perfeita do jogador que encrencava, mesmo quando podia finalizar, não escolhia a melhor opção.
Ao minuto 80 saíram Eustaquio e Evanilson, entraram Nico González e Francisco Conceição, aos 90 saíram Fábio Cardoso e Galeno, entraram Namaso e Toni Martínez - não percebi estas substituições já no finalzinho do jogo.
As alterações não trouxeram nenhuma melhoria, o jogo terminou com o resultado em 2-1 para a equipa de Xavi.

Pelo que aconteceu na etapa complementar, o Barcelona, que tem mais e melhores jogadores, ganhou bem. O FCP deu uma boa imagem na primeira-parte, pior na segunda. Incompreensível a forma como o conjunto de Sérgio Conceição foi incapaz de travar João Cancelo. Foi o internacional português que desequilibrou e deu contributo decisivo para a vitória do conjunto da Catalunha.

Agora é preciso fazer o que é preciso, pelo menos não perder em casa com os ucranianos do Shakhtar.



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