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sábado, 28 de dezembro de 2024

 

Jogando antes e com possibilidade de terminar a jornada 16 na liderança isolada do campeonato, o FCP defrontava o Boavista no dérbi da Invicta. Dérbi é dérbi, um jogo sempre complicado contra um  adversário que, mesmo longe do fulgor de outras épocas, nunca é fácil, mas que era muito importante ganhar. Os pupilos de Vítor Bruno venceram e convenceram, voltam a dormir na liderança, à condição, mas dependendo do que acontecer em Alvalade podem terminar a jornada isolados no topo.

Com uma surpresa na equipa inicial, André Franco no lugar de Fábio Vieira que não estava nos suplentes e ainda com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Nico e Eustaquio, Rodrigo Mora e Pepê, Samu, o conjunto de Vítor Bruno entrou de forma displicente, muitos passes errados - quando tentavam meter longe saía quase sempre mal -, lentidão de processos, incapacidade em criar desequilíbrios, se impor. Vida fácil para quem defende nos primeiros 25 minutos. Só em cima desse minuto um lance de algum perigo junto à baliza de César.
Os lances de bola parada continuam um desastre - canto curto termina num balão para a área.
Em cima da meia-hora, finalmente uma jogada bem delineada. Nico em Martim, Martim em Samu, golo. O VAR ainda analisou, mas confirmou. Dragões em vantagem, mas a exibição... Se o golo teve origem num bem executado e concluído contra-ataque, logo de seguida o contra-ataque já não foi bem trabalhado, perdeu-se a oportunidade para criar uma boa situação.
A vencer o FCP não podia adormecer na vantagem mínima, tinha de procurar o 2°. Samu ficou perto numa bela jogada.
Entretanto o árbitro ia mostrando amarelos a jogadores do FCP enquanto Abascal ia passando incólume.
Em cima do minuto 45 César evitou o 2° golo com uma magnífica defesa.

Resultado ao intervalo estava na vantagem mínima, mas principalmente pelo que fez nos últimos 15 minutos o FCP merecia mais um golo.

Os azuis e brancos vieram para a etapa complementar com o mesmo onze e em vantagem, mas era preciso não facilitar e ter muito cuidado com um árbitro muito lesto a puxar do amarelo para os portistas - Martim, Nehuén e Nico.

Entrou bem o FCP, mais solto, Nico perto do golo. Depois algumas boas combinações, mas faltava contundência. Como corolário da superioridade e bom jogo, até as bolas paradas melhoraram e Nico aumentou a contagem.
Manter a concentração, aproveitar os espaços e matar o jogo era o que se pedia. Quase de seguida Rodrigo Mora fez uma obra de arte e aumentou a vantagem. Iam decorridos 59 minutos.
Aos 65 minutos o que desperdiçou Samu...
Aos 67 minutos saíram Galeno e Eustaquio e entraram Varela e Iván Jaime e o que desperdiçou o espanhol.
Estavam bem e confiantes os Dragões, só precisavam de mais eficácia e não relaxar, nem complicar demasiado. Mas havia quem já estivesse desligado. Era preciso ligar. Aos 80 minutos saíram Nico, André Franco e Rodrigo Mora, entraram Vasco Sousa, Gonçalo Borges e Namaso. E, finalmente, ao minuto 81 Abascal levou amarelo.
Após o 3-0 os azuis e brancos abrandaram, perderam dinâmica, mas chegaram ao 4° numa bela combinação que terminou numa assistência de Nehuén para novo golo de Samu.

O jogo chegou ao fim com uma goleada fruto de 15 minutos bons na 1ª parte e 30 muito bons na 2ª. E não se pode dizer que são golos a mais, pelo contrário.

É um Dragão mais confiante e a subir de rendimento aquele que se exibiu hoje num Dragão cheio e que festejou a vitória e 87° aniversário de JNPC.












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