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domingo, 19 de janeiro de 2025

 

Depois daquela exibição miserável na Madeira frente ao Nacional e de uma derrota que impediu o FCP de atingir a liderança e pior, criou uma instabilidade que urge ultrapassar rapidamente, mais as vitórias de Benfica e Sporting, era fundamental, obrigatório, que o conjunto de Vítor Bruno desse em Barcelos, no confronto com o Gil Vicente, uma resposta clara e que permitisse ultrapassar as marcas que o jogo anterior deixou. Não deu! Deu novamente uma péssima imagem, cometeu erros inadmissíveis, põs-se a jeito, perdeu sem apelo nem agravo e para piorar, tal como em Famalicão, voltou a marcar um golo que foi anulado e transformado num penálti contra.


Com Diogo Costa, João Mário, Nehuén, Otávio e Francisco Moura, Eustaquio e Nico, Fábio Vieira, Namaso e Galeno, Samu, os azuis e brancos em 4×4x2 ameaçaram o golo aos 9 minutos. Não marcou o FCP, marcou o Gil Vicente na resposta. Tudo muito simples e com a defesa e meio-campo a ver jogar. Está muito barato marcar aos Dragões.
Era preciso reagir e com contundência. Contundência, encostar o adversário às cordas, criar oportunidades? Nada disso. A reacção valeu alguns cantos, mas como quase sempre sem qualquer perigo, algumas ameaças, mas muita parra e pouca uva. Fábio Vieira levou amarelo. Isto na frente enquanto atrás cada ataque dos de Barcelos era um problema. O FCP até tinha bola, dominava, atacava, metia na zona de finalização, mas pouco mais. Os remates saíam muito longe da baliza. E a passividade da defesa metia dó, o Gil só não marcou o segundo porque não calhou.
Ai Fábio, Fábio... nem de livre. Já os cruzamentos dos laterais eram sempre para onde não estava ninguém. Mas mesmo mal servidos, os avançados quando tinham bola só faziam asneiras, nem ameaçavam. Não houve uma única oportunidade flagrante. O guarda-redes da equipa da casa teve muito pouco trabalho.

O jogo chegou ao intervalo com o Gil Vicente na frente e não foi preciso fazer muito para ir em vantagem para as cabines. O FCP sofreu cedo, depois fez pouco, muito pouco para mudar o rumo dos acontecimentos. Se pelo lado esquerdo ainda se fez qualquer coisa, pelo direito a dupla João Mário e Fábio não fez nada de jeito.

A perder era fundamental entrar forte na segunda-parte, procurar marcar cedo e ir à procura da remontada.
Gonçalo Borges substituiu Galeno e aos 48 minutos marcou. Mesmo que tenha sido com alguma sorte nos ressaltos, valeu. Era preciso aproveitar a embalagem, ir à procura do 2°. O FCP foi, mas do nada, de um canto e com a defesa e Namaso a dormir, deixou o central sozinho nas costas, golo fácil do Gil. O FCP tem não sei quantos cantos, não faz um golo, os adversários não precisam de muitos para fazer. É preciso ter uma paciência de Jó para aguentar isto. 
Era preciso ir outra vez à procura do golo e Vítor Bruno fez entrar Deniz Gul, saiu um  inconsequente Namaso. A rematar à baliza esta equipa do FCP mete dó, a bola passa muito longe do alvo.
Aos 69 saíram João Mário e Fábio Vieira e entraram Tiago Djaló e Rodrigo Mora. O jogo do FCP era tanto confuso, tão trapalhão, tão pobre, pior, com o tempo a passar não havia uma jogada de golo iminente. Uma incapacidade de lutar contra o destino que é a antítese do que é ser FCP. Para piorar, Nico levou 2° amarelo, mas o VAR corrigiu e foi expulso por vermelho directo.
Se com onze era uma tristeza, com dez só um milagre. Gonçalo Borges ainda empatou aos 89, mas tal como aconteceu em Famalicão, o VAR anulou e marcou penálti contra o FCP. O Gil aproveitou e aumentou a contagem e venceu com justiça. Samu também foi expulso já no final do jogo.

Resumindo: 
O FCP não joga nada, mete dó, põe-se a jeito, mas pisam-nos, provocam-nos, gozam connosco, faltam-nos ao respeito, tomam decisões contra o nosso clube que nunca tomariam contra os nossos rivais. Têm umas bolas do carago contra o FCP, não passam de uns cobardes quando se trata de outros clubes.
Assim faz mal à saúde, não há paixão que aguente...

PS - Gustavo Correia, o VAR do jogo de hoje, é o mesmo que num Académico de Viseu - FCP B, não viu ESTE PENÁLTI

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