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sábado, 8 de março de 2025



Depois da importante vitória em Arouca e na Pedreira frente ao S.C.Braga, neste momento adversário directo na luta pelo 3° lugar, o FCP sem alguns jogadores importantes, tinha que ser competente neste jogo para conseguir aumentar a distância para os bracarenses e, no mínimo, manter a mesma diferença para os dois primeiros. Não foi capaz, tem os bracarenses com os mesmos pontos, Sporting e Benfica podem passar a ter 9 pontos de vantagem.

Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Marcano, Otávio e Francisco Moura, Alan Varela e André Franco, João Mário, Samu e Gonçalo Borges, o conjunto de Martín Anselmi começou por ver dois amarelos nos primeiros 10 minutos - Nehuén sempre mal e Gonçalo Borges -, mais um a Martim Fernandes aos 16. Da falta do lateral-direito, golo do Braga que estava bem melhor que um FCP ao nível dos últimos jogos, isto é, muito mal. Quando pela primeira os hoje só de azul, chegaram com algum perigo, João Mário fez asneira. A incapacidade dos portistas ligarem jogadas, sairem com critério e perigo, era flagrante. André Franco à mínima pressão perde a bola, agarra. Aliás, agarrar e fazer faltas é uma característica de vários jogadores do FCP. A perder esperava-se uma reacção forte do conjunto da Invicta, mas com jogadores que até se atrapalham uns aos outros, isso torna-se impossível. Como se pode jogar bem com um sector importante como o meio-campo inexistente? Iam decorridos 38 minutos quando o FCP conseguiu uma jogada bem construída, ganhou um canto. A esse lance seguiu-se outro, deu canto e livre, do livre nada aconteceu - o Braga fez golo num livre semelhante. Mas era o melhor período dos Dragões. Samu foi abalroado pelo guarda-redes do Braga, um murro na cabeça e nem o árbitro nem o VAR assinalaram penálti. O ladrão de A.F. Évora e famigerado Bruno Esteves já estavam a fazer das deles. 

O jogo chegou ao intervalo com o Braga em vantagem, muito por culpa de primeira meia-hora desastrada do FCP. Pelo que fez depois os portistas talvez justificassem o empate que podia ter acontecido se o lance sobre Samu fosse analisado como devia ser na "Pedreira" e na Cidade do Futebol. 

Na 2ª parte Martín Anselmi manteve o mesmo onze e o FCP começou a tentar chegar ao empate, o Braga no contra-ataque a procurar aumentar a vantagem. Aos 57 minutos entrou William Gomes saiu Marcano, passado 1 minuto André Franco falhou um golo certo, não se posicionou bem para marcar de cabeça. Entretanto, os jogadores do Braga beneficiavam da complacência de Luís Godinho, reclamavam de tudo. Com o FCP a perder os centrais demoravam uma eternidade para soltar, entretinham-se a trocar a bola entre eles e a passar para Diogo Costa. É desesperante esta forma de jogar. E quem leva a bandeira é Nehuén Perez. O argentino é irritante, tira qualquer um do sério. Aos 68 minutos saiu Martim Fernandes e entrou Namaso. O jogo caminhava para o fim e o FCP não criava uma oportunidade de golo. Aos 76 minutos entraram Zaidu, Eustaquio e Deniz Gül, saíram Francisco Moura, André Franco e Gonçalo Borges. Entretanto, a equipa do FCP ganhava de goleada, mas nas faltas, a grande maioria escusadas. Quando os jogadores arriscavam um passe mais longo, era certo que a bola nunca chegava ao destinatário. Godinho que tinha sido muito lesto a mostrar cartões aos jogadores do FCP, três nos 16 minutos iniciais, aos do Braga nada. Só já em cima do final do jogo mostrou cartões aos arsenalistas. O jogo terminou com mais uma derrota do FCP. 

Resumindo:
Se os Dragões se podem queixar do lance do penálti e em mais alguns lances, não podem reduzir tudo à arbitragem - gostaria muito que a exibição do FCP fosse de tal qualidade que pudesse dizer que a derrota se deveu ao árbitro e também ao VAR, mas não posso. Foi mais uma exibição confrangedora na maioria do tempo, salvaram-se os últimos 15 minutos da 1ª parte. Se disser que uma equipa que está a perder desde muito cedo e contam-se pelos dedos de uma mão e ainda sobram dedos, as oportunidades e não daquelas flagrantes - a melhor foi a de André Franco -, está tudo dito sobre o que foi a prestação do conjunto do argentino Martín Anselmi. 

Notas finais:
O FCP não é isto, o FCP nunca pode ser isto. Não é admissível que qualquer equipazinha pareça um grande do futebol europeu sempre que defronta o FCP. Está demasiado fácil ganhar ao FCP. Está demasiado fácil roubar o FCP.

Se um jogador talentoso não é inteligente corre riscos de não sair da cepa torta. Agora imaginem jogadores fracos e pouco inteligentes... 

Quando um jogador de 38 anos e que o FCP não quis, João Moutinho, domina o meio-campo, está em todo lado, está tudo dito sobre a exibição desse sector e do conjunto portista.

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