Populares Mês

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


O F.C.Porto está em festa, amanhã é um dia Histórico - o clube faz 120 anos, é dia da inauguração do Museu... - e hoje, durante a primeira-parte e em particular, nos 30 minutos iniciais, a equipa dos Dragões parecia querer associar-se à festa. Domínio total, futebol alegre, bonito, intenso, com largura e profundidade, um ritmo alto e uma dinâmica muito boa, tudo com a qualidade que se exige a uma equipa Tri-campeã. A juntar a isso, várias oportunidades, algumas, flagrantes, perante um Vitória inofensivo, totalmente incapaz de sair de lá de trás, de responder ao poderio do F.C.Porto. Para que a letra tivesse dito com a careta, apenas faltou uma pontinha de sorte e eficácia, para o conjunto de Paulo Fonseca sair para o intervalo com uma vantagem clara, o jogo resolvido.
Resumindo, resultado injusto, numa primeira-parte muito bem conseguida.

Na segunda-parte e após o golo de Josué, na transformação de uma grande penalidade cometida sobre Quintero, iam decorridos 5 minutos, quando o pior, abrir o marcador, tinha sido conseguido, o F.C.Porto nunca mais se encontrou. A equipa de Paulo Fonseca passou do sol dos 45 minutos iniciais, para a sombra de uma etapa complementar em que parecia uma caricatura daquela equipa que tão bem tinha jogado antes. Porquê? Porque tanta intranquilidade? Tanta ansiedade? Tanta incapacidade de ligar uma jogada? De criar condições para matar o jogo? Será que a equipa depois de se ter desgastado física e emocionalmente na primeira-parte, quando chegou à vantagem descomprimiu totalmente, não tinha gás para mais? É verdade que o conjunto que veio da Cidade Berço, também não foi muito melhor do que tinha sido antes e nunca colocou muitas dificuldades ao sector recuado, Helton incluído. Mas que diabo, um canto, um ressalto, uma bola perdida, podia ter resultado em golo e depois? Isto de no mesmo jogo passar do 80 para o 8, tem de acabar. Hoje deu para ganhar, mas da próxima pode não dar. E uma equipa que é Tri e quer ser Tetra, não se pode sujeitar a estes caprichos. Enfim, quando tudo parecia ir correr bem, foi mais uma oportunidade perdida para juntar o útil, vitória e 3 pontos, ao agradável, a qualidade da exibição. E bem a mereciam os mais de 32 mil portistas que numa noite de Inverno se deslocaram ao Dragão.

Vem aí a Champions, vem aí uma equipa poderosa, vem aí o Atletico de Madrid. Os colchoneros são uma equipa na alma, na raça e na qualidade, à imagem e semelhança do seu treinador, D.Simeone. Um Porto de duas caras, de sol e sombra, de certeza, vai encontrar muitas dificuldades.

Nota final:
Parabéns ao Colectivo 95 pela excelência da coreografia alusiva aos 120 anos do F.C.Porto. Mais simples, mas também a merecer registo a dos Super-Dragões.

E não digo mais nada. Amanhã vai ser um dia de fortes emoções e não vale a pena falar de situações que se vão repetido.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset