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terça-feira, 30 de dezembro de 2014


Sem alguns dos habituais titulares, mas com uma base que dava totais garantias - Andrés Fernández, Ricardo, Reyes, Marcano e José Ángel, Casemiro, Evandro e Quintero(Brahimi), Quaresma(Campaña), Aboubakar(Óliver)e Ádrian -, o F.C.Porto venceu com justiça o Rio Ave e acabou um ano com uma vitória o que é sempre positivo. Num ano que teve muitas poucas coisas boas e por isso, um ano, não para esquecer, mas para lembrar e não repetir.

Na primeira-parte, depois de 5 minutos em que parecia adormecido, o conjunto de Lopetegui melhorou, passou a ter mais bola, atacou mais e com mais perigo, mas faltou objectividade na hora de definir e finalizar, faltou vontade de simplificar em vez de complicar. E por isso, o nulo penalizava os Dragões que sem serem brilhantes, tiveram muito mais próximo de chegar à vantagem que a equipa de Vila do Conde. Se a algumas jogadas bem conseguidas pelas laterais, com a bola a chegar à linha de fundo para a assistência letal, faltou um melhor último passe e um maior killer instinct, o cúmulo do desperdício aconteceu perto da meia-hora: Aboubakar e Reyes fizeram o mais difícil, em óptima posição, não introduziram a bola na baliza de Ederson.
Resumindo, sem ser uma grande primeira-parte, foram 45 minutos entretidos, com algumas jogadas interessantes de um lado e outro, F.C.Porto superior, mas excelente réplica da equipa de Pedro Martins.

Entrando para a etapa complementar sem alterações, o conjunto de Lopetegui voltou a entrar na expectativa, mas foi melhorando, chegou à vantagem iam decorridos 15 minutos, por Aboubakar. Canto marcado para a área, ao contrário de muitos outros, marcados à maneira curta e todos inconsequentes, o camaronês meteu o pé à bola, foi feliz, deu vantagem que o F.C.Porto já merecia. A vencer o conjunto da Invicta ficou confiante, conseguiu sair bem para o contra-golpe, podia ter feito o segundo em várias oportunidades - só por uma vez, numa cabeça de Diego Lopes à barra o Rio Ave podia ter marcado. Não marcou, teve de sofrer nos últimos minutos, mas aguentou a vantagem que justificou claramente.

Notas finais:
Quaresma foi capitão e essa decisão de Lopetegui só prova que as polémicas de início de época fizeram pouco sentido.

Ádrian, fez um jogo positivo, tentou várias vezes marcar o golo que precisa para dar o click necessário e mostrar o valor que ainda não foi capaz de mostrar, mas que tem.

Há jogadores que continuam com tendência para complicar, emperrando e transformando o jogo portista num futebol de toquezinhos, demasiado curto e que não leva a nada.

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