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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017


No panfleto da queimada de ontem, uma peça extraordinária e digna de ficar para memória futura. O título é, Rui Vitória: Não brinquem com o meu trabalho! e começa assim:
«A arbitragem do jogo de anteontem no Dragão foi talvez a gota de água que fez transbordar o copo da paciência de Rui Vitória... o tom de voz alterou-se e Rui Vitória deixou avisos em defesa do grupo. Não quero ser o bom aluno da turma... sou muito tolerante, mas há uma coisa [pancada na mesa] que tenho a dizer: [pancada na mesa]não brinquem com o meu trabalho [pancada na mesa], nem com o trabalho dos meus jogadores [pancada na mesa], nem se aproveitem do meu trabalho, porque sei que se tiver atitude acicatada aqui ou dentro do campo tenho seis milhões atrás de mim que se revêem muito naquilo que eu digo»

Apetece dizer:
Ui, que medo medo, fujam, vem aí o Sonso!
- Come a sopa, Maria, olha que eu chamo o Sonso!
Deixa a consola, Manuel, olha que o Sonso anda por aí...
Chegado agora de Marte e desconhecedor das práticas do clube do regime - Ó Sonso, o teu clube e o clube que representas profissionalmente, é useiro e vezeiro em colocar em causa o trabalho e os méritos de todos aqueles que lhe fazem frente. O teu clube e o clube que representas profissionalmente, colocou em causa um dos melhores treinadores do mundo, José Mourinho, alguns dos melhores jogadores do mundo, Deco, Vítor Baía, Ricardo Carvalho, etc., a melhor equipa da Europa e do Mundo, nos anos de 2003 e 2004. Querem respeito e reconhecimento, quando não respeitam e não reconhecem ninguém? -, o Sonso faz papel de anjinho, cara de mau, esperneia, e até dá pancadas na mesa. Pior, é preciso cuidado, até ameaça de soltar os "seis milhões. Mas quem pensa ele que é? Pensa que só porque representa o clube do regime, tem por trás uma comunicação social subserviente que lhe apara todos os golpes - não faz isso pelos teus lindos olhos, ó Sonso, faz com todos os treinadores do Benfica, com todos os jogadores, dirigentes... olha, até Vale e Azevedo era lambido...-, pode dizer o que quer? Não pode e se disser... não leva na cabeça dos vendilhões do templo, mas leva aqui, por exemplo.
Hoje, lá está o panfleto que o Serpa devia dirigir, mas não dirige, a elogiar o fair-play do Sonso, porque cumprimentou o árbitro que o expulsou.
Será que ainda não perceberam porque chamam Sonso ao Vitória? Será que o Sonso tinha cumprimentado o árbitro se tivesse perdido ou empatado? Eu acho que não, colocava a mão na boca e era de doutor até engenheiro, para cima.

A lixeira da manhã veio exigir uma acção do estado contra criminosos. Não sei a quem se referem, acho que ainda vivemos num estado de direito, não cabe à lixeira da manhã fazer justiça, dizer quem é criminoso ou quem não é. Deus nos livre de alguma vez aquela estrumeira ter esse poder... embora, como temos visto, eles são capazes de transformar o branco em preto e há quem jure que é preto. Mas se eles podem exigir, eu posso ao menos, perguntar:
Porque não fecha o estado aquela lixeira a céu aberto? Razões? Jornalismo não é mentir, insultar, caluniar, denegrir, manipular, não ter ética e deontologia.
Para que serve a ERC?

Ainda a propósito, o omnipresente.
Rui Pereira tem todo o direito de ser um benfiquista ferrenho, mas pelas funções que exerceu, devia ter algum recato, evitar participar em programas sem rigor e isenção, programas que não passam de autênticos libelos persecutórios, manifestos do mais primário anti-portismo, made in lixeira da manhã. Mas é pedir demasiado, se Rui Pereira quando era Ministro da Administração Interna não tinha pudor em ser um ferrinho na tribuna da Luz, estava sempre de pernas abertas para receber o clube do coração no ministério, não hesitou em colocar o Grande Porto numa espécie de estado de emergência para que o clube do regime não fosse perturbado, vai ter agora que já não é? Na mesma linha do Chouriço, Rui Pereira porta-se como um adepto que não se distingue nada daqueles adeptos tão criticados e apelidados de fundamentalistas e fanáticos.

Aqui; aqui; aqui; aqui, algumas pérolas de Rui Pereira quando era Ministro da Administração interna e a foto da tribuna da Luz, onde também aparece o actual Primeiro-Ministro, o na altura Ministro da Justiça, Alberto Martins, e mais atrás, cheio de inveja de não estar na primeira fila, a espreitar, está o Chouriço.

O freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, esse rasteiro ao serviço do clube do regime, quando o F.C.Porto cheio de razão, manifestava a sua indignação contra algumas arbitragens, dizia que eram desculpas para esconder contestação interna, más opções, maus resultados. Agora o Benfica faz o mesmo e já não há problemas, pode manifestar toda a indignação do mundo, só não deve deixar que o ruído chegue à cabine.

Já a Renascença, antes, quando queria alguém para dizer cobras e lagartos do F.C.Porto ia ouvir o Octávio Machado. Agora, na impossibilidade de ouvir o vocês sabem do que estou a falar, vai ouvir outro artista, António Figueiredo, alguém ligado ao maior escândalo do futebol português nos últimos 30 anos, o escabroso Estorilgate. São os chamados critérios católicos, escolhem alguém que já sabem que vai dizer as coisas mais rascas contra o F.C.Porto. Que tal gravarem e colocarem a cassete? É que a figurinha diz sempre as mesmas coisas...

Temos assistido nos últimos dias, melhor, a partir do momento que o F.C.Porto encostou no Benfica e ficou a depender apenas de si próprio para chegar ao título, a uma espécie de vale tudo, a máquina de propaganda está afinada e tem imensos tentáculos. Mostram-se imagens que dá jeito e escondem-se as que provam o contrário; repete-se até à exaustão aquilo que interessa e omite-se o que não interessa; é a teoria que uma mentira muitas vezes repetida passa a ser verdade. Não, não passa, por mais que que os prostitutos ao serviço do clube do regime, tentem.

PS - Um amigo lançou hoje um blog sobre as modalidades do F.C.Porto, o link já está em baixo, mas fica também aqui

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