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quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Já liberto das emoções provocadas por uma vitória fundamental, é tempo de regressar à liça, pois se não sou de dramatizar muito as derrotas, também não sou de embandeirar em arco nas vitórias, por mais saborosas que elas sejam, como foi o caso de ontem.
É óbvio que depois de uma derrota domingo passado em Coimbra, que pelo resultado e pela exibição, deixou marcas profundas e a nação portista em estado de choque, era com ansiedade, cepticismo, pouca convicção que se esperava o jogo de ontem. O jogo era decisivo, frente a uma boa equipa - ninguém tenha dúvidas! - e a pergunta era: como se iria apresentar o F.C.Porto? Apresentou-se fiel à sua imagem de marca: com atitude, vontade, solidariedade, um por todos, todos por um. É óbvio que não fomos brilhantes, nem isso seria expectável. Estivemos tensos, nervosos, as botas pesavam. A pressão tirou discernimento, qualidade, tranquilidade para jogarmos melhor. Mas o objectivo fundamental, foi conseguido: ganhamos e estamos a uma vitória dos oitavos-de-final. Depois do descalabro de Coimbra, não seria justo exigir mais. Agora e para o futuro, temos de manter esta atitude, o jogo de ontem não pode ser apenas um fogacho, de quem, perante o abismo, reage. Não, temos de entrar sempre com a mesma vontade, determinação, espírito e mesmo que a qualidade não seja famosa, há jogos que se ganham na raça. Sem qualidade e sem raça, é que não se ganha nada. A viagem de regresso foi louca, só chegamos a Vigo - não pudemos aterrar em Pedras Rubras por causa da greve geral - às 7:30 da manhã e ainda era preciso viajar para o Porto, de camioneta. Foi um desgaste enorme, mas com o suporte psicológico da vitória e a ajuda dos portistas, domingo, no Dragão, estaremos prontos para mais um desafio difícil, frente a um bom e descansado Braga. 
Ontem os profissionais do F.C.Porto fizeram a sua parte, domingo façamos nós a nossa, ajudando a equipa a bater o rival minhoto e a continuar na liderança da Liga. 
Juntos, acredito, vamos conseguir. Somos Porto e que nos distingue é a imensa capacidade de dar a volta por cima e voltar, mesmo quando muito poucos acreditam e alguns dos nossos inimigos até já brincavam connosco. Coitados, eles é que nunca aprendem!

Pinto da Costa no final do jogo de Donetsk:
"É isto que eu espero dos meus jogadores e não tenho a mínima dúvida que é o que vai acontecer no futuro. Ninguém desaprendeu de jogar, ninguém deixou de querer e no momento de cerrar os dentes e unir fileiras, todos disseram presente"

"Há gente que vem inventando notícias do Paulo Bento e daquele rapaz do Marítimo. Sabemos que são coisas orquestradas pelo Correio da Manhã. Mas não lhes damos o mínimo de credibilidade. O senhor Rui Santos teve o descaramento de dizer que tinha ido à Dinamarca para contactar o Paulo Bento. É ridículo e estúpido. No dia em que quiser falar com ele não tenho de ir à Dinamarca, basta pegar no telefone. Como próprio Paulo disse - e bem -, isso é de um indivíduo que não tem credibilidade, nem é sério. O treinador nunca se sentiu afectado, nunca se sentiu perturbado, nem nunca sentiu o lugar em risco. Se não confiasse nele não estaria aqui"

"Há que ganhar ao Braga. Não estamos só nesta prova. Domingo vamos dar continuidade a esta exibição"

"Quando jogámos em São Petersburgo houve um energúmeno que escreveu que eu não tinha ido, porque sabia que o FC Porto ia perder e não me queria envolver na derrota. Faltei ao jogo, como era sabido, porque o meu filho estava a ser submetido a uma operação delicada nesse mesmo dia. Esse palavreado não tem qualificação"
O energúmeno tem nome: Vítor Serpa, digo eu, que já lhe tinha chamado doutor, aqui
A entrevista na íntegra aqui

Aqui, também sobre o Shakhtar/F.C.Porto, a opinião feita à pressa por Ribeiro Cristóvão que não fez o trabalho de casa e diz que para o F.C.Porto passar aos oitavos tem de vencer o Zenit por dois ou mais golos de diferença.

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