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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


Carissímos amigos:
É óbvio que quem vive apaixonadamente o seu clube, mesmo sabendo que a missão era tremenda, sonhava em ir longe na Champions, quem sabe, ganhá-la. Foi assim, ousando e sonhando alto, que o F.C.Porto conseguiu feitos que no passado, na longa travessia do deserto futebolístico, alguns de nós estaríamos longe de imaginar. Mas não foi possível e agora temos de esquecer rapidamente este murro no estômago. Este clube afirmou-se, de há 30 anos a esta parte, pela capacidade de dar a volta por cima, transformar os desaires de hoje, em vitórias de amanhã. É isso em que acredito e quando deixar de acreditar, digo-o com toda a clareza. Temos problemas? Temos, claro que temos, não somos indiferentes à situação que se vive em Portugal e por essa Europa fora, mas não somos dirigidos por um bando de incompetentes, sem provas dadas e que aterraram agora no Dragão. Assim e tal como aconteceu no passado, mais recente ou mais longínquo, vamos encarar a situação com a normalidade possível, sem dramas, conscientes que sendo os desafios enormes, só quem não tem capacidade e competência, tem medo deles. Não, no F.C.Porto não vai acontecer o que está a acontecer ao país. O nosso 25 de Abril também aconteceu no mês das águas mil, mas não vamos regressar à penúria do antes de PC.
Ah, é verdade, o portista Vila Pouca não se alimenta de vitórias morais. Mas também não vai colocar tudo em causa, só porque queria muito continuar na Champions e tem de se contentar com a Liga Europa.
Faltam dois jogos para a pausa natalícia e são jogos que temos de ganhar. Não tenho dúvidas que se os encararmos com o mesmo espírito com que jogamos ontem frente ao Zenit, vamos ganhá-los. Depois, temos tempo para tratar do resto, fazer o que tiver de ser feito para atingirmos o principal objectivo da época: a conquista da Liga Zon Sagres.
Nessa altura cá estarei para dizer o que penso e o que na minha opinião deve ser corrigido. Mas há uma coisa que aprendi há muito tempo: mais vale um jogador fraco que queira muito, que um craque que não queira nada.

Notas do presidente da junta:
Num dos primeiros aniversários do Dragão até à morte, fiz um post que é uma espécie de declaração de interesses e que mantenho na íntegra: «Faz anos que comecei esta grande aventura e como tal reafirmo os princípios que nortearam a criação do blog: o "Dragão até à morte", será sempre, dentro das suas possibilidades, um bastião inexpugnável na defesa dos interesses da causa azul e branca, como o demonstram de forma clara, os post publicados. Não foi, não é, nem nunca será, um blog seguidista, acrítico, incapaz de ter opinião... não, será sempre fiel à cultura de exigência que é apanágio do clube do Dragão, mas é um blog que guarda as suas melhores energias, para o combate contra os inimigos do F.C.Porto, que são muitos.»

Desde então eu não mudei e portanto, os princípios que estiveram na origem da criação do blog mantêm-se. Se continuo a combater sem tréguas os que não tratam o meu clube com o respeito que ele merece, muito menos permitirei que alguns portistas se portem como se fossem inimigos do F.C.Porto. 
É assim, vai continuar a ser assim. Se não gostam, paciência. Se não me importava no passado, vou-me importar agora, porquê?
Podem criticar, claro que podem,  mas sempre com objectividade, construtivamente e com respeito pelas pessoas. Podem dizer que o treinador não está à altura do cargo, que não é competente, mas não podem passar daí, não podem insultá-lo. Idem para jogadores, dirigentes e adeptos.

Um tipinho de pouco mais de metro e meio veio criticar tudo: em primeiro lugar as claques, depois, dirigentes federativos e de clubes, políticos e governantes, por tudo permitirem às claques. Dando de barato que no tempo em que esse baixinho era governante já havia claques e não consta que o pequenino tenha feito alguma coisa para resolver o problema, importa acrescentar que já tendo dito o que penso sobre o assunto, no post  relativo aos 25 anos dos Super-Dragões, há uma coisa importa acrescentar: as claques até podem ter muitos defeitos, mas não têm culpa, ao contrário do político reformado - e com uma bela pensão, mesmo estando muito longe da idade da reforma - de que Portugal esteja na situação que está. Marques Mendes que foi deputado, ministro e líder de um grande partido, devia estar caladinho. Curioso, na senda de muitos outros políticos, o ex-ministro da propaganda de Cavaco, agora que está de fora, tem soluções e terapias milagrosas para tudo. Mas quando podia(m) fazer alguma coisa, era(m) de uma mediocridade confrangedora. É, como diz um amigo meu: "Pior que políticos no activo, só políticos reformados."

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