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quarta-feira, 7 de março de 2012


Ou a impunidade que goza o clube do regime
O fanfarrão amalucado que treina o Benfica - nunca vi, ao longo destes já muitos anos que acompanho o futebol, um treinador com um comportamento tão abestalhado e tão folclórico no banco. Mas como é o treinador do Benfica, acham-lhe piada...-, no final do jogo e em conferência de imprensa, embalado pela eliminação do Zenit e enquanto se auto-elogiava, como se tivesse conseguido um feito do outro mundo - dizem-se tão grandes e festejam como pequenos -, voltou a provocar e a colocar em causa duas coisas: a vitória do F.C.Porto e  a seriedade da arbitragem. Compreendo que após ter perdido 8 pontos e a liderança em 3 jogos; levado um banho, em todos os sentidos, do treinador mais contestado no F.C.Porto, depois de Octávio "Lacrau" Machado, Mister Chiclete tivesse de arranjar desculpas esfarrapadas para se justificar. Mas Jorge Jesus só voltou à carga sobre o assunto, porque as suas declarações no final do Benfica 2 - F.C.Porto 3, não mereceram, vergonhosamente, nenhum castigo. O Conselho de Disciplina da F.PF que  castigou Antero Henrique com 1 mês, por um desaguisado com um director do U.Leiria, não castigou o treinador do clube do regime, depois deste ter colocado em causa a seriedade de um árbitro auxiliar. Isto é, o orgão que trata da disciplina no futebol português, pelos vistos, concorda com Jesus. Também nesta matéria, a APAF, sempre tão sensível e corporativa, não tuge, nem muge. Uma tristeza, mas que até não surpreende.
Ainda em questões de disciplina, também não consta nada sobre o Ruizinho dos túneis e aqui, das duas uma: ou o Director da Comissão Executiva, Carlos Lucas, não participou como devia os factos - "Ó Carlos, quando eu for às Antas, ai de ti que venhas dizer uma palavra sequer, ai de ti! Eu até te como lá dentro!", ou participou e o CD achou que Ruizinho dos túneis não é canibal e portanto, não come ninguém.
Enfim, tudo isto é triste, tudo isto é o fado do futebol português, onde o clube do regime tem tratamento diferenciado, julga-se acima das leis, porque é, como se pode ver por estes dois exemplos, tratado de forma diferente dos outros.

Nota final:
Capel: "Estamos com Sá Pinto até à morte"
Izmailov: " Por Sá Pinto vale mesmo a pena lutar"

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