quinta-feira, 20 de setembro de 2012
6 jogos, 3 empates e 3 derrotas, é o saldo da equipa B do F.C.Porto na Liga de Honra. Já aqui fui deixando algumas ideias sobre a equipa secundária, por exemplo, aqui, mas depois de ver o F.C.Porto 0 - Belenenses 1, acho que devo voltar à carga. Ainda é cedo para colocar tudo em causa, desde o treinador, Rui Gomes, campeão nacional de juniores 2010/2011, até aos jogadores, mas é há coisas que têm de ser alteradas e rapidamente. Não adianta ter bons processos - os jogadores sabem estar em campo -, ter posse, se depois tudo for executado devagar, devagarinho e a passo; no meio-campo, em 4x3x3, o trinco não pode ser só para destruir, Edú não pode jogar como se ainda estivesse nos juniores e como Pedro Moreira não é médio ofensivo, a consequência é que há muito espaço entre a zona intermédia e o ataque; na frente, sem o apoio dos médios e quase nenhum dos laterais - esperava muito mais de David e o colombiano Quiñones, teve bons pormenores, mas tenho de ver muito mais...-, no ataque, se sem apoio, já fica difícil, com o trio Sebá, Dellattore e Vion - o mais perigoso e acutilante dos três -, muito longe uns dos outros, fica complicado criar lances de perigo e marcar; finalmente, não se podem sofrer golos a 10 segundos do fim, com falhas de concentração inaceitáveis, mesmo em jovens jogadores. Um golo em que não se pressionou o portador da bola, limitou-se apenas marcar com os olhos; depois a bola passa por toda a zona frontal sem que ninguém a corte até chegar ao último jogador, que por acaso, era do Belenenses, que se limitou a marcar. Não sei se a bola entrou ou não, as imagens não são esclarecedoras...
Resumindo, há ali coisas interessantes, alguma boa matéria prima - Stefanovic, Tiago Ferreira, Abdoulaye, Pedro Moreira, Vion, de Quiñones já falei...-, mas é preciso acordar, perceber, definitivamente, que a Liga de Honra não se compadece com habilidades inconsequentes, com falhas de concentração e que quando não se pode ganhar, empata-se. Até porque, é bom dizê-lo, não merecíamos perder. Vídeo
Notas finais:
Costuma dizer-se: o céu é o limite. Mas para o panfleto da queimada, empatar com o Celtic, quinto classificado da super-competitiva liga escocesa, é quase chegar ao céu. Absolutamente ridículo. O panfleto no seu melhor.
Mário Saldanha, presidente da F.P.Basquetebol continua a ver a casa a arder - agora foi o histórico Barreirense a abandonar a modalidade na categoria de seniores -, mas em vez de parar para reflectir e encontrar as melhores soluções, continua a mandar bocas e a culpar o futebol pelo estado calamitoso a que chegou o Basquetebol português. A selecção definha, oito jogos, oito derrotas na fase de apuramento para o Euro 2013; os clubes nem se inscreveram nas provas internacionais; o campeonato principal só tem 10 equipas; mas Saldanha não tem culpas nenhumas, claro que não, ele até nem é o máximo responsável pelo Basquetebol!
Mais papistas que o papa, alguns pasquins portugueses já andavam a especular que Casillas não festejou o golo de Ronaldo porque as relações entre os dois não são as melhores - aqui. Afinal o guarda-redes e capitão do Real não festejou apenas o golo de Ronaldo, mas nenhum dos golos, porque estava afectado com a morte de um menino polaco que conheceu durante o Euro e sofria de doença grave - aqui