Depois de na época passada e num grupo de grau de dificuldade semelhante - Zenit, Apoel e Shakhtar -, não se ter qualificado para os oitavos-de-final da Champions League, está época o F.C.Porto conseguiu-o e conseguiu-o a duas jornadas do fim, com a excelente performance de 4 vitórias, 1 empate, apenas 1 derrota, 13 pontos, pontuação das melhores de sempre, mas que não lhe garantiu o primeiro lugar do Grupo A Paciência. E como os pontos dão euros, também por aí a prestação foi muito boa, a melhor após a conquista da prova rainha da UEFA em 2003/2004. Tudo razões para estarmos satisfeitos, considerando que as exibições foram razoáveis, no Dragão frente ao PSG, até foi de grande qualidade e a única derrota, não deslustra. Também, porque se compararmos o plantel de 2012/2013, com o da temporada anterior, só por brincadeira podemos dizer que este é melhor, na qualidade e quantidade. Sejamos realistas, este Porto tem um onze titular, Helton, Danilo, Otamendi, Maicon e Alex Sandro, Fernando, Moutinho e Lucho, James, Jackson e Varela e depois, Miguel Lopes - às vezes -, Mangala, Defour e Atsu - que há dois anos era júnior e ano passado jogou no Rio Ave - com capacidade de substituir os titulares sem quebra de qualidade. Assim, com frieza, mesmo perdendo ontem, não deviam haver razões para dramatismos, reacções de crítica fácil e que aponta sempre no mesmo sentido: a culpa é do treinador. Com este plantel, tenho dúvidas, muitas dúvidas, que alguém conseguisse melhor. Não é a defesa cega de Vítor Pereira, é uma análise realista. Este Porto, colectivamente mais forte, unido e solidário - espero que não tenhamos voltado aos tempos das caras feias após as substituições -, pode, jogando no seu máximo, fazer uma ou outra gracinha, mas as comparações com o Porto de Mourinho, como já se viu por aí, são absurdas, patéticas, cantos de sereias para enganar tolos, que querem ser enganados. Eu sei muito bem a diferença entre exigir um Porto superior frente ao Gil Vicente, por exemplo, ou frente a uma equipa que não sendo ainda muito forte colectivamente, compensa esse menor colectivismo com o talento de vários jogadores de qualidade que tem.

Pote 1, com possibilidades de saírem ao F.C.Porto: B.Dortmund; Barcelona; Schalke; Málaga; Manchester United; Bayern; Juventus.

Notas finais:
Destaque no panfleto da queimada, "Duas derrotas seguidas só há três anos". Grande destaque, sem dúvida, como duas derrotas seguidas acontecem pouco no F.C.Porto, é justo. Obrigado pela preocupação, vamos fazer tudo para passar isso para 4 anos.

Rui Gomes da Silva, lembram-se todos, tinha feito declarações depois do Académica/Benfica, dizendo que o clube do regime tinha sido avisado que ia ser prejudicado por Xistra. Como podem ver aqui, chamado à Liga para provar as afirmações, RGS não apareceu e apanhou 11 meses de castigo. 
Fica claro que o despromovido dirigente do Benfica é apenas um irresponsável, o ponta-de-lança que só serve para mandar bocas com o objectivo de  lançar a confusão e incendiar o campeonato. Quando chamado a provar, não aparece. Típico da figurinha, Um triste e pobre cobardezito.

Quem lê e ouve o Saraiva e a mania que ele tem de se julgar intelectualmente superior, até pode dar-lhe uma importância que ele não tem. Saraiva é um mito, Saraiva é só fachada. O seu artigo no Rascord é uma coisinha de pobre de espírito, desonesto, um mero exercício do mais primário anti-portismo. Saraiva fala do trágico acontecimento de Braga e porque lhe dá jeito para o objectivo do seu artigo, ignora o que disse a polícia - foi o apedrejamento de autocarros do F.C.Porto que deu origem ao que se passou a seguir e que obviamente se lamenta -, baseia-se em alguns testemunhos e parte para um ataque baixo aos portistas, tratando todos por igual, esquecendo que bons e maus adeptos há em todo o lado. Não se lembrará o Saraiva de um certo Benfica/F.C.Porto, final da Taça de Portugal de 1980, o tal da santa aliança, em que os adeptos e comitiva portista foram violentamente atacados à pedrada, agredidos numa autêntica caça ao homem e nem um único adepto do F.C.Porto conseguiu entrar com bandeiras no estádio? Bandeiras que foram queimadas perante os gritos histéricos da turbe unida pelo fanatismo anti-portista?
Não se lembra o Saraiva do autocarro de adeptos do F.C.Porto incendiado em Lisboa por adeptos do Benfica? Não se lembra o Saraiva do cobarde ataque à comitiva de Hóquei do F.C.Porto à saída do Pavilhão da Luz e em que só não houve mortos porque não calhou? Se não se lembra pergunte ao Filipe Santos que ele explica-lhe. Mas o Saraiva lembra-se, só que resolveu vomitar o ódio pelo F.C.Porto. Coitado do Saraiva, tantos anos de azia mexem com o cérebro, até dos "adiantados" mentais.

Este, como o personagem anterior, não atiram pedras, mas incendeiam, agitam, fomentam o ódio, com o que dizem e escrevem.