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sábado, 20 de abril de 2013


Fazer a sua obrigação, ganhar, colocar pressão no Benfica e esperar, era o que se exigia à equipa do F.C.Porto na curta, mas difícil visita a Moreira de Cónegos. Durante a semana, treinador e alguns jogadores do bi-campeão, fizeram declarações que iam no sentido de fazer tudo para lutar pelo título até ao fim. A expectativa, era, portanto, ver se na prática a equipa orientada por Vítor Pereira ia passar da teoria à prática. Passou. Sem deslumbrar, com alguns deslizes que eram perfeitamente evitáveis, o equipa do F.C.Porto fez um jogo razoável, foi competente, dominou totalmente o adversário, venceu com toda a justiça e por números que reflectem a sua superioridade durante o jogo todo.

Foi mais um jogo com o F.C.Porto a ter uma esmagadora posse de bola; mais um jogo contra um adversário todo fechado e com todos atrás da linha da bola; mais um jogo em que a equipa portista demorou a encontrar a fórmula para desmontar o autocarro. Depois de um período inicial em que Mangala parecia apostado em fazer asneira da grossa, a equipa de Vítor Pereira foi subindo de qualidade, circulou com mais rapidez e melhor, começou  a encontrar mais espaços no caminho para a baliza. Uma, duas e à terceira jogada bem delineada, Danilo fez uma das suas muitas interiorizações, assistiu de bandeja Jackson e o melhor marcador do campeonato acabou com o jejum que já durava há várias jornadas. A vencer o F.C.Porto continuou a ser dono do jogo e da bola, mas continuou a ter as mesmas dificuldades, perante um adversário que mesmo a perder, nunca quis sair para jogar. E o intervalo chegou com a vantagem mínima do F.C.Porto, resultado justo, pois se o conjunto portista foi muito melhor, o Moreirense também podia ter marcado.

Se no início da primeira-parte, o bi-campeão, entrou mal, no início da segunda, entrou bem e rapidamente fez dois golos. Fernando aos 51 e novamente Jackson aos 54, deram uma vantagem dilatada à equipa portista e acabaram com as dúvidas que ainda pudessem existir, sobre o vencedor. Depois e até ao fim, foi só controlar, perante uma equipa que formatada para o empate, apenas teve na força de Ghilas um ou outro lance capaz de assustar.

Tudo somado e resumindo, obrigação cumprida, com tranquilidade e competência. Pressão do outro lado e agora resta esperar para ver o que vai acontecer no derby entre Benfica e Sporting.

Equipa do F.C.Porto:
Na defesa, Helton, os laterais e Otamendi, muito bem; Mangala, muito mal, uma exibição desastrada, que só não deu mau resultado uma e outra vez, porque Helton esteve atento e fez algumas defesas de grande dificuldade.
Bem todo o meio-campo. Fernando em grande no jogo todo, a mercer o golo que marcou, ele que já tinha tentado antes; Moutinho em crescendo; e Lucho que deambulou por todo o campo, foi importante nos desequilíbrios e na assistência para o terceiro golo, segundo de Jackson. Castro entrou a substituir o capitão e cumpriu, tendo até conseguido alguns remates perigosos. Izmaylov entrou faltavam 3 minutos para os 90 e só deu para marcar o ponto.
No ataque, bem Cha Cha Cha, dois golos, boa dinâmica, mais solto a movimentar-se e mais rápido a passar; em plano menos elevado James e Atsu. O colombiano ainda está lento a pensar e a executar, falta-lhe o tempo certo para largar a bola. O ganês alternou coisas boas com algumas perdas de bola nada habituais. Liedson entrou numa altura de descompressão, quando a equipa do F.C.Porto já só esperava pelo apito final e não teve grande oportunidade para fazer algo de relevante.

Muitos portistas em Moreira de Cónegos a apoiar o F.C.Porto, facto que se saúda. É um sinal de crédito, confiança e de resistência.

Dois escândalos:
Como é possível o árbitro não ver um penalty daqueles sobre o Atsu? Como é possível que na Rádio Renascença, não quem estava a fazer a narração do jogo, nem o repórter, mas quem estava no estúdio e viu as repetições do lance na televisão, dizer-se que não foi penalty?

Jackson 0-1Fernando 0-2Jackson 0-3

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