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quarta-feira, 1 de maio de 2013


Apesar dos 4 pontos de avanço e já terem reservado com o péssimo gosto que os caracteriza, um monumento público - curiosamente não vi nenhum responsável dizer nada sobre esta vergonha! -, a sensação que tenho é que eles ainda estão cheios de medo...

Ainda a conferência de imprensa do Gabi...
Ouvi muitas explicações e justificações para a conferência de imprensa do Gabi, alguns até deram cambalhotas dignas dos melhores números circenses, mas para mim a única razão foi o artigo de Miguel Sousa Tavares. O currículo vitae sobre o legado de transparência e verdade benfiquista que o colunista portista, do panfleto da queimada, apresentou nesta terça-feira, foi demolidor, causou danos terríveis, obrigou Gabi a sair das catacumbas e falar. Foi uma conferência de imprensa patética, surreal, em que o papagaio verde de bico encarnado disparou contra tudo e contra todos, mas com argumentos facilmente desmontáveis, como se viu no post de ontem e se verá mais à frente. De tudo que disse o director de comunicação do clube do regime, sobre justiça boa, a que agrada aos vermelhos e seus apaniguados e justiça má, aquela que não lhes faz a vontade, já dei para esse peditório, várias vezes, por isso, fica apenas um exemplo. Sobre cadastros, também apenas um exemplo, não vale a pena mais, o único presidente de clube, no activo, que foi julgado e condenado, tem cadastro, portanto, é Vieira.  Mas há dois assuntos em que vale a pena perder algum tempo e dizer algo. Um, é sobre os seis penalties que Gabi disse que ficaram por assinalar contra o F.C.Porto e o outro é crítica à comunicação social. Sobre os penalties, como, apesar de tudo, ainda não é penalty quando Gabi e o Benfica quiserem, como se demonstra aqui, dos seis, com boa vontade, talvez tudo se resumisse a um. Já as críticas à comunicação social foram a cereja no cimo do bolo, o cúmulo do surrealismo. Que injustiça, meu Deus! Os homens e algumas mulheres, fazem tudo para agradar ao clube do regime, alguns, nem preciso de dizer nomes, todos os dias pisam a ética e a deontologia, fazem fretes e mais fretes e o Gabi, em vez de lhes agradecer penhoradamente, ainda os ataca? Isso não se faz, mas como eles são do género, quanto mais me bates, mais gosto de ti...  o Benfica pode contar sempre com o apoio empenhado e solícito da comunicação social.

Imaginemos o seguinte cenário:
F.C.Porto líder do campeonato com 1 ponto de avanço, menos um jogo, jogo esse a disputar na Madeira, não frente ao clube do guardanapo, mas frente ao Nacional. A poucas horas do jogo, após um lauto almoço de convívio, Rui Alves, Pinto da Costa e o presidente da Liga, no caso, Fernando Gomes, aparecem juntos para a foto e o líder do clube da Choupana, diz, entre outras coisas: «Nada farei para que o F.C.Porto não seja campeão». Mais tarde, no jogo, logo a começar, um defesa do Nacional, escusadamente, faz penalty, F.C.Porto em vantagem. Mais tarde, com o resultado numa igualdade a um golo, cruzamento da esquerda, corte mal feito de um defesa do Nacional, corte que funciona como assistência para James, centro para área do colombiano e o mesmo defesa, infeliz, faz auto-golo, auto-golo que dá a vitória ao F.C.Porto. Reposta a diferença de 4 pontos, Dragões pertíssimo do título, festejam em pleno relvado da Choupana.
Pergunta:
Como encararia o país desportivo o cenário descrito?
Hipóteses:
Com a naturalidade com que encarou o que aconteceu no Marítimo/Benfica? Se de outra forma, o que seria dito e escrito?

Nota final:
Uma palavra de apoio e solidariedade, a um dos nossos, Deco, a passar um mau momento. Eu acredito em ti, meu caro Anderson Luís de Souza.

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