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sábado, 6 de julho de 2013


O calor - e diziam eles que este ano não ía haver Verão...- e também porque nada de relevante se tem passado, faz com que o ritmo normal de um post por dia, tenha sido interrompido. Pode ser que para a semana, com menos calor e mais assunto, a normalidade regresse. Entretanto, falemos de Ghilas e dessa palavra muito em voga por estes dias, hegemonia.

Quando neste post coloquei a possibilidade de uma possível escolha entre Ghilas e Duván Zapata, a grande maioria dos que se pronunciou, optou pelo ex-jogador do Moreirense. Pois bem, é Ghilas o jogador que o F.C.Porto escolheu para alternativa e não só - até podem jogar os dois juntos -, de Jackson Martínez - mesmo ainda não sendo oficial, já não há dúvidas que será o argelino. Vi Ghilas jogar várias vezes e reconheço-lhe qualidades: é forte fisicamente, potente, não é lento - embora pela morfologia dê a sensação de pesado -, sabe cair nas laterais, a técnica, se não é aprimorada, dá para desenrascar e tem uma grande virtude: não dá uma bola por perdida, é daqueles avançados chatos e que os defesas não gostam - não é verdade, Mangala? Portanto, até porque é novo, apenas 23 anos e vem para um clube que faz crescer os jogadores - algumas excepções, só confirmam a regra - vejo em Ghilas potencial para vir a afirmar-se no F.C.Porto. Mas vamos com calma, sem pressas, nem pressões, sem exigências desmesuradas que se tornam perniciosas e podem acabar por inibir o jogador e não deixar que demonstre todas as suas capacidades - basta olhar para o exemplo Kléber. O avançado brasileiro brilhou no Marítimo, despertou o interesse do F.C.Porto e posterior contratação, mas nunca foi capaz de se afirmar, justificar aquilo que prometeu no clube insular.
Dito isto, só resta dizer: bem-vindo e boa sorte, Nabil Ghilas.

Causaram um certo burburinho junto do universo portista as declarações de Jorge Jesus, "O Benfica está próximo de ter a hegemonia do futebol português". A mim, sinceramente, não me incomodaram nada. Primeiro, como diariamente constatamos, o homem tem grandes dificuldades com a língua portuguesa e portanto, não se lhe pode pedir que saiba o significado da palavra hegemonia - para ele hegemonia deve significar ganhar um campeonato de 4 em 4 anos, 5 em 5 anos... Segundo, porque Jesus tem de dizer essas coisas, tem de tentar lavar a face, agradar aos benfiquistas que estão de pé atrás em relação a ele. Terceiro, porque Mister Chiclete é assim, vaidoso, com um ego enorme, sempre cheio de bazófia de que são exemplo as declarações, "Comigo o Benfica voltou ao que era nos anos 60/70". Ora, quando se conhece a história do futebol nos anos 60/70, para mal dos nossos pecados, verifica-se que o Benfica ganhava cá dentro e lá fora, coisa que não acontece com Jorge Jesus. Mas ele é assim e não muda, neste caso, para bem do F.C.Porto.

Muito interessante esta entrevista de Diego Reyes. Consciência das responsabilidades, das dificuldades, grande determinação para tudo ultrapassar e se afirmar. Precisamos que quem chega de novo venha com este espírito e não de primas donas que às primeiras dificuldades apelam aos paizinhos ou empresário e logo querem vazar.

O onze ideal de Pinto da Costa, tem 7 jogadores que também estão no meu onze. As diferenças estão nas minhas opções por Jorge Costa, Pavão, Oliveira e Cubillas, enquanto o Presidente preferiu Fernando Couto, Deco, Jaime Magalhães e Fernando Gomes.
Já em relação aos treinadores, para mim Pedroto e entre Robson e Mourinho... Mourinho. Robson era grande, o melhor treinador de campo que vi no F.C.Porto, mas Mourinho que também era bom no treino diário, no banco é muito mais sagaz, muito mais pro-activo... e ganhou muito mais que Robson.

F.C.Porto 13 - Valadares 0. Coitado do Valadares... estamos em grande forma... prematuramente. Ahahahaha! 
Afinal não foram 13, mas 14... o passarinho vai levar nas orelhas.

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