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segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Depois da tristeza de Belém houve palestra de uma hora, um pedido de desculpas, mas tenho a certeza que mais que palestras e os pedidos de desculpa (*), o que mais importa ao grande universo azul e branco do F.C.Porto, é pensar que depois de tudo analisado e bem analisado, em São Petersburgo e num jogo quase decisivo para a continuidade na Champions, vai estar um Grande Porto. Um Porto que transporte para o relvado do estádio do Zenit toda a revolta do mau jogo de sábado; um Porto com coragem, atitude, carácter e qualidade; um Porto pronto a discutir o jogo, mas sempre com organização e concentração; um Porto que não dê o flanco e as abébias dos últimos jogos; um Porto inteligente, matreiro, pronto para sofrer, mas para ser capaz de fazer o adversário sofrer. Não é fácil, a tarefa é hercúlea, temos uma montanha para escalar, um Incrível para parar, mas não foi assim que fomos construído a nossa Fantástica História? Não foi sob o lema, dos fracos não reza a história, que fizemos a nossa História? Não foi caindo, mas levantando-se logo, mesmo quando muito amachucado, que se foi cimentando o Grande Porto que por várias vezes tocou o Céu? Não foi sonhando alto, mesmo quando os sonhos pareciam pura utopia que o Dragão espantou o Mundo? Foi. Portanto, quarta-feira só temos de ser Porto. Não é na hora da verdade que aparece o melhor Porto?
(*) - Acho natural que os treinadores reúnam com os jogadores, façam o rescaldo dos jogos, quer eles corram bem quer corram mal - estranho seria se não o fizessem. Mesmo quando tudo corre bem há sempre coisas a melhorar; quando correm mal tem de se corrigir para que não voltem a acontecer. Mas e é a minha opinião, deviam fazê-lo no interior do balneário. Quando se faz de maneira que uma coisa que até pode ser rotineira, se torna pública, pode nem ser esse o objectivo, mas fica a ideia que era preciso transmitir que o(s) treinador(es) está(ão) atento(s), não gostaram, chamam a atenção. Essa mensagem não se pode banalizar. Idem para o pedido de desculpas de Mangala aos adeptos através do Twitter. Não foi o primeiro, nem o segundo erro, espero que ao terceiro, a acompanhar o pedido de desculpas, venha a concentração, a abordagem correcta aos lances, os erros grosseiros tenham terminado no Restelo. Caso contrário, também os pedidos de desculpa se vão banalizar.
«O mito do mais maior, melhor, grande do mundo, o mito do clube de aldeia, e claro, o mito de grandeza e superioridade dos viscondes chorões.
F. C. Porto com 1,203 milhões de seguidores globais; Benfica 1,41; Sporting 0,659
F. C. Porto com 537 mil seguidores nacionais, Benfica 872 mil; Sporting 451 mil
F. C. Porto com 666 mil seguidores internacionais; Benfica 538 mil; Sporting 209 mil
F. C. Porto com mais seguidores internacionais do que Benfica
F. C. Porto com mais seguidores nacionais do que Sporting
F. C. Porto com mais seguidores internacionais do que Sporting nacionais
F. C. Porto com mais seguidores internacionais do que Sporting globais
F. C. Porto com mais seguidores na Colômbia, Brasil, Turquia, México, Argentina, Itália, Roménia, Argélia, Polónia, Peru, Venezuela, Marrocos, Grécia, Uruguai, Malásia, Bósnia, Chile, Equador, Bulgária, Hungria, República Checa, Áustria e Eslováquia do que Benfica
F. C. Porto com tantos seguidores na França, Alemanha, Moçambique, Indonésia, Espanha, Egipto, Índia, Croácia, Tailândia, Tunísia e África do Sul como o Benfica.
F. C. Porto com menos seguidores em Angola, E. U. A., Suíça, Reino Unido, Cabo Verde, Luxemburgo, Sérvia, Bélgica, Canadá, Holanda, Paraguai, Filipinas e Austrália do que Benfica
F. C. Porto com mais seguidores em todos os países do Mundo, exceto Índia e Chile, do que Sporting.
Como podemos ver, uma boa parte da população portuguesa ainda vive num mundo virtual, de fantasia, de constante propaganda e elevação ao regime, à sua capital, aos seus clubes desportiva e financeiramente falidos, e continua a acreditar, a viver, e a fingir para si mesma que a realidade não se alterou, a pseudo-grandeza de outrora o tempo não levou, o mundo não mudou e desde há muito tempo é outro, as pessoas não são diferentes, as opções de escolha e a capacidade e liberdade para serem exercidas não existe.
Coitados.
