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quarta-feira, 6 de novembro de 2013


Entrada forte, concentrada, personalizada e com a lição bem estudada da equipa do F.C.Porto, perante uma equipa do Zenit na expectativa. Com uma organização que permitiu um equilíbrio e uma ocupação dos espaços que raramente vimos está época, o conjunto de Paulo Fonseca atacando mais pela direita que pela esquerda e beneficiando das interiorizações de Josué, da profundidade e qualidade de Danilo, foi dominador e como corolário do bom jogo que estava a fazer, chegou à vantagem por Lucho - o capitão aproveitou um bom cruzamento do brasileiro e de cabeça fez o 0-1. Vantagem justa pelo que a equipa, hoje de branco, tinha produzido até aí.
Por cima no marcador e exibindo-se melhor que o seu adversário, esperava-se que o conjunto da Invicta continuasse com todas as virtudes que vinha exibindo até aí e com o obrigatório avanço dos russos na procura do empate, pudesse tirar vantagem e dilatar o marcador. Mas esta equipa portista tem sempre de cometer erros primários, facilitar e hoje isso voltou a acontecer  Desatenção do lado esquerdo da defesa e o conjunto de São Petersburgo chega ao 1-1 sem nada ter feito até aí para justificar a igualdade - inacreditável a forma como Mangala, Alex Sandro e Helton permitiram o golo de Hulk!. Depois ainda reagimos, voltamos a ficar por cima, a jogar bem e pelo que fizemos merecíamos chegar ao intervalo a vencer, mas não marcamos.

Na segunda-parte já não fomos a mesma equipa. O Zenit veio mais forte, mais subido, mais pressionante e mais uma vez o F.C.Porto tremeu, desconcentrou-se, perdeu capacidade de ter bola, qualidade, valeu Helton para que os oitavos-de-final já não sejam apenas uma miragem. Primeiro a defender um penalty de Hulk, após mais uma mão de Otamendi e depois evitando que Arshavin finalizasse quando estava sozinho. Varela ainda assustou, mas faltou força, discernimento e contundência atacante na procura da vitória.

Notas finais:
É esta a nossa triste sina, mostramos que temos equipa, nos dois jogos não fomos em nada inferiores ao Zenit, mas eles fizeram 4 pontos e nós 1. E tudo porque há situações que não podem acontecer, mas continuam a repetir-se, lamentavelmente.
Assim como continuamos a ter períodos muito bons, como a primeira-parte de hoje foi um bom exemplo, mas depois o rendimento baixa
Já não dependemos de nós, temos de ganhar os nossos jogos e esperar que o Atletico de Madrid e o Áustria dêem uma ajuda.
Ficou provado que havia razões para acreditar, mas não há crença que resista a abébias como as que andamos a dar.
Mais uma vez não percebi a substituição de Lucho por Ghilas aos 86 minutos.

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