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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014


De há muitos anos a esta parte há no futebol português jogos importantes e depois há os Benfica-Porto ou Porto-Benfica. São jogos complicados, intensos, várias vezes polémicos, alguns fazem história e ficam para a história. No próximo domingo, quase de certeza, vai assim mais uma vez. O F.C.Porto que está no segundo lugar do campeonato com os mesmos pontos do primeiro e do terceiro, tem muito mais a ganhar que a perder. Tem a ganhar, porque se conquistar um resultado positivo, fica em vantagem em relação ao clube da Luz, coloca Jesus e a sua equipa sob pressão, se perder não fica bem, mas não fica em situação irreversível. O F.C.Porto só ficará verdadeiramente mal, se não for Porto, se for incapaz de discutir o resultado, der uma imagem aquém do seu valor e das suas responsabilidades. Também importa referir que se há jogos que podem funcionar como um click, elevar a moral, confiança e a auto-estima, transportar para patamares superiores, técnicos e jogadores, são os Porto-Benfica ou Benfica-Porto. É com este espírito, um espírito de vitória, positivo, focado e concentrado apenas no jogo, que espero o F.C.Porto se apresente às 16 horas de domingo no estádio do seu maior rival dos últimos 25 anos. Adiante.

Diz a comunicação social que o Benfica no jogo frente ao Gil Vicente juntou à goleada uma boa exibição e nota artística. Dando de barato que a equipa de Barcelos está muito diferente, para pior, daquela que fez a vida negra à equipa de Jesus no jogo do campeonato e até vinha de uma derrota caseira frente ao Arouca por 0-3, é óptimo que o Benfica esteja a jogar bem, venha de uma vitória concludente. Como sabem, enquanto adepto do F.C.Porto, gosto de defrontar o melhor Benfica, tenho receio quando o meu clube defronta um Benfica que não está bem. Também diz a comunicação social que se não houver qualquer contratempo de última hora, a equipa do Benfica que entrará de início será a mesma que entrou frente ao Gil: Oblak, Maxi, Luisão, Garay e Siqueira; Matic; Markovic, Enzo Pérez e Gaitan; Lima e Rodrigo, isto é, um 4x1x3x2. Será? Não acredito. Jesus não vai mandar-se tanto para a frente, Markovic ou um dos dois pontas-de-lança, talvez Rodrigo, vai dar lugar a Rúben Amorim.
E que Porto? Um Porto que não vai em ondas, nem para prestar vassalagem ao andor. Sem medo e sem invenções, com concentração, coragem e a jogar para ganhar. Preparado para a pressão inicial, mas sempre que tiver bola, atacar, mostrar o fogo do Dragão, avisá-los ao que vai. Um Porto com Helton, Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Fernando; Lucho e Carlos Eduardo, Varela, Jackson, Kelvin e mais perto de 4000 adeptos que respeitarão o minuto de silêncio, mas depois nunca mais se calarão.

Nota final:
Tivemos ao longo da nossa fantástica História bem retratada no Museu F.C.Porto by BMG, tantos e tantos grandes jogadores, desde Pinga, Hernâni, Cubillas, até Futre, Madjer, Vitor Baía ou Deco, por exemplo. Mas não somos o clube de nenhum deles, eles é que foram do F.C.Porto.

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