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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


Uma pequena nota de abertura:
Também me custa muito ver aquela primeira-parte de ontem que foi igual à primeira-parte do jogo da Madeira que por sua vez já tinha sido igual à primeira-parte do jogo para a Taça da Liga e por aí fora. Mas como já se percebeu, as coisas são como são, não são como muitos quererão. E portanto, a minha esperança é que os mesmos que ontem foram capazes de dar um ar da sua graça na segunda-parte, consigam fazê-lo a tempo inteiro. Pelo menos tenham a atitude, determinação e o profissionalismo que se exige. Olhem, que se inspirem em Mangala, o meu destaque de hoje. Porque para mim é claro: se chegamos a Fevereiro e não temos uma equipa definida, com processos e automatismos consolidados, com identidade e personalidade, coesão defensiva, organização e clarificação no meio-campo e um ataque forte e contundente, não é agora que vamos conseguir. Assim, repito, só na amarra, só se quem joga cerrar os dentes, trincar a língua, comer a relva... e vamos a eles. Nem que seja preciso ir buscar as vitórias ao Inferno.
 
Uma dica de treinador de bancada:
Com este tempo, relvados encharcados e pesados e frente a equipas fechadas, 4x4x2, Ghilas ao lado de Jackson e não sobre a direita.

Eliaquim Hans Mangala
Não é oriundo da nossa formação, não é portista desde pequenino, não anda constantemente a beijar o emblema. Às vezes, fruto da sua juventude, apenas 22 anos e porque é muito forte fisicamente, ainda comete alguns erros evitáveis, complica. Mas já é um enorme defesa e tem um grande potencial para no futuro ser ainda melhor. Eliaquim Hans Mangala ficou no F.C.Porto, quando, dizem, teve uma grande proposta para sair. Não saiu e ontem, após o falecimento do pai, deu a resposta a todos aqueles que questionaram o seu carácter e o seu profissionalismo, dizendo que poderia ficar amuado, aziado, contrariado, etc. O clube reconheceu e muito bem, entregou-lhe a braçadeira de capitão no jogo frente ao Estoril. É com gente desta, exemplos destes, profissionais deste calibre que se fabricam campeões. Com jogadores como Mangala até podemos perder, mas nunca perderemos por falta de comparência.

Para o Diego Reyes:
- Meu caro Diego Reyes, já és internacional A pelo México, já és campeão Olímpico, coisa que muito boa gente - Hulk, Óscar, Neymar, Thiago Silva...- gostaria de ser e não é, talvez nunca venha a ser. Ontem jogaste de início, talvez no jogo com o maior grau de dificuldade desde que chegaste ao Dragão. Estiveste muito mal na 1ª parte e muito bem na 2ª. Ora, depois daqueles horríveis 45 minutos, regressar e jogar bem, como se nada se tivesse passado, é um bom sinal, uma prova de carácter forte e que tens confiança nas tuas possibilidades. Não foi o primeiro, nem será o último erro, ainda vais errar muito, mas vais lá chegar. E quando digo chegar, é chegar ao topo, ser um central muito badalado e pretendido. Ricardo Carvalho, não sei se conheces, mas foi um dos melhores centrais da Europa e da história do F.C.Porto e que depois de sair por muita pasta, jogou no Chelsea, Real Madrid e ainda joga no Mónaco, quando se estreou na equipa principal do F.C.Porto deu um a grande barraca, também ofereceu um golo e em circunstâncias bem piores. Mas também não se deixou afectar e foi e ainda é, enorme. Acredito que o mesmo vai acontecer contigo.

Otamendi:
Num ano em que os jogadores parecem muito piores do que são e não estão valorizados, a saída de Nicolás Otamendi por 12 milhões de euros - às alcabálas nem faço conta -, acaba por ser um bom negócio. Custou 8, rendeu desportivamente e sai com lucro 4 milhões... Com o mundial à porta e sem ser alternativa para Paulo Fonseca... foi melhor assim. A saída de uns são oportunidades para outros. Já tinha afirmado aqui que a saída de Otamendi fazia todo o sentido nessa altura, faz muito mais agora, pelas razões apontadas.
Sobre a contradição entre o que disse o Presidente sobre cláusulas e a saída do Otamendi, cada um que lhe dê a importância que quiser. Eu não fico preocupado, Pinto da Costa fica-se a rir. Como ficou no euro do Quaresma ou a cláusula do Hulk. Serve para alguns ressabiados e anti-Pintistas primários, terem mais coisas para falar.

SMS do José Manuel Conceição:
«Vila, 14 euros para ver os alemães? Nunca pagamos tanto para ver tão pouco» 

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