Populares Mês

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014


Depois de uma derrota e uma exibição frente ao Marítimo que deixaram marcas; de um fecho de mercado agitado e que ainda não acabou - Otamendi está resolvido, mas o que se vai passar com Fernando? - e de notícias que saíram na hora certa sobre a Taça da Liga, algumas rascas e rasteiras e incluo nesta categoria a forma como o benfiquista de Paredes tratou do assunto no Jornal da Tarde da RTP, colocando a estação pública ao nível de um qualquer lixo da manhã, o F.C.Porto tinha de ganhar. E tinha de ganhar porque ganhar era decisivo para que o tri-campeão seguisse para as meias-finais, mas também porque nova derrota seria muito difícil de suportar e poderia ter consequências difíceis de imaginar. Por tudo isso, disse no post de antevisão: Passem. Nem que seja aos trambolhões. Queria eu dizer, como é óbvio, se não desse para ganhar ao Estoril jogando bem, paciência, tínhamos de ganhar nem que fosse com uma má exibição, aos trambolhões. Ganhamos e se não foi bem aos trambolhões, também ainda não foi com uma exibição ao nível do exigível à equipa portista - apesar da segunda-parte ter sido melhor e em particular nos últimos 20 minutos ter sido engraçada. E estamos nas meias-finais com justiça.

Com um Dragão muito vazio, apenas 10.507 espectadores - uma das piores assistências de sempre, senão a pior -, fruto do mau tempo que não nos larga, de um horário do jogo que já não se usa, mas principalmente por causa dos resultados e exibições que desmobilizam até os mais fiéis dos adeptos, o F.C.Porto, com quatro alterações em relação à equipa que entrou de início na Madeira - Fabiano, Reyes, Herrera e Licá, nos lugares de Helton, Maicon, Josué e Varela -, fez um a 1ª parte muito má, penosa mesmo, em que a bola queimava, as asneiras sucediam-se, parecia que a equipa de Paulo Fonseca estava apostada em provar aos seus adeptos que pode ainda jogar pior do que tem jogado. Sem culpa da total desinspiração portista, o Estoril bem organizado, coeso, foi melhor, adiantou-se justamente no marcador e podia ter aumentado a vantagem. Não aumentou e o F.C.Porto sem ter feito praticamente nada para empatar, conseguiu chegar à igualdade por Quaresma - foi um golo um bocado aos tropeções e com muito mérito na jogada de Herrera -, já sobre o intervalo, resultado injusto par a equipa de Marco Silva.

Depois de uma tão má exibição nos primeiros 45 minutos, o F.C.Porto só podia melhorar e melhorou. Sem ser brilhante, mas mais dinâmica e mais rápida, a equipa azul e branca começou a soltar-se, a ser capaz de organizar e criar lances de ataque, de levar perigo à baliza defendida por Vagner e mesmo ser ter tido muitas oportunidades, teve as suficientes para fazer por merecer o golo de Ghilas, já quando o prolongamento se adivinhava. Nada a dizer sobre a justiça do triunfo do tri-campeão, perante um Estoril muito bem na etapa inicial, mas que na etpa complementar, praticamente não existiu ofensivamente.

Nota final:
Gostei de Herrera no jogo todo; Reyes esteve desastrado na 1ª parte, mas bem na , tal como quase todos. A excepção foi Quaresma. O Harry Potter continua com aquelas manias de complicar e perder bolas fáceis, por querer adornar, dar os seus shows particulares, mas que não trazem nada de útil à equipa.
Ghilas, marcou e mostrou que na frente ao lado de Jackson e não sobre a direita, pode ser importante.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset