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segunda-feira, 10 de março de 2014


Ainda sobre o jogo de ontem e como disse no post anterior, é cedo para grandes análises, houve coisas positivas - organização do meio-campo e um discurso mais claro e objectivo, mais de acordo com o que vimos no campo, principalmente -, mas também continuaram as coisas negativas - falta de confiança, intranquilidade, nervosismo e tremideira a mais. É natural, no futebol não é possível carregar num botão e mudar tudo de um dia para o outro, vamos aguardar, não fazer já comparações que podem vir a ser contraproducentes para Luís Castro e injustas para Paulo Fonseca. Temos 3 jogos muito importantes e complicados em 8 dias - F.C.Porto-Nápoles, Sporting- F.C.Porto e Nápoles-F.C.Porto - e é neles que temos de estar concentrados e totalmente focados. São jogos que tanto podem significar, no caso dos resultados serem positivos, o click e a injecção de confiança que a equipa necessita para ter um final de época de acordo com as exigências e os pergaminhos do F.C.Porto, como, caso as coisas corram mal, o regresso da crise, da contestação e fazer dos dois meses e meio que faltam para acabar a temporada um caminho longo e penoso, com as consequências a caírem também sobre o actual treinador, o que seria muito injusto. Portanto, calma, serenidade, nervos de aço e coração quente, vamos aguardar e ver o que vai acontecer... Para que não andemos constantemente neste carrocel do oito para o oitenta, sem passar pelo quarenta, onde está normalmente a virtude. Rematando, para mim e não é de agora, este plantel tem valor para fazer bem melhor. Mais que tudo, este grupo precisa de confiança e de liderança, de acreditar que tem muito valor, potencial e capacidade para fazer coisas bonitas, como dizia Artur Jorge.
 
Notas finais:
Porque acham que o hipopótamo substituiu Júlio Machado Vaz no Trio d' Ataque? Acham que foi para falar de futebol com respeito e de forma civilizada, cada um defendendo a sua dama, mas sem desrespeitar os adversários? Não, claro que não. Carlos Daniel, o benfiquista de Paredes, não quer isso, quer fundamentalismo vermelho e anti-portismo o mais primário possível. Portanto, só pode estar surpreendido com o comportamento do hipopótamo quem esperasse algo diferente. Eu como não ando distraído e já esperava isto, disse-o aqui, já não me surpreende.

No Estoril o enfoque tem estado no treinador Marco Silva e é justo que seja assim porque o jovem técnico tem feito um excelente trabalho. Mas não posso deixar de registar a forma serena, tranquila e competente como o clube é gerido e aqui uma palavra para o presidente da SAD, Tiago Ribeiro. O líder dos canarinhos é sensato, equilibrado, objectivo, tem ideias claras e é equidistante, não precisa de se mostrar, ao contrário de outros, usando a infalível cassete anti-F.C.Porto e anti-Pinto da Costa.

Aproveitando o acostumado calimerismo leonino, a propaganda vermelha junta-se ao coro e desvia as atenções, faz passar a ideia que a arbitragem de ontem no Bonfim - para mim o árbitro errou para os dois lados, mas como é óbvio, calimero que se preze, só coça para dentro, só vê o que lhe interessa. Exemplo, Dr. Eduardo Cutty Sark Barroso: a bola no 1º golo do Sporting está dentro de certeza absoluta; o penalty a favor do Vitória não existe, mas o penalty a favor do Sporting é limpinho, limpinho...-, foi para beneficiar o F.C.Porto e nunca, mesmo nunca, para garantir vantagem tranquila ao clube do regime. O freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, foi um dos que já veio falar dos golos mal anulados aos lagartos e falar do clássico de domingo, desviando as atenções sobre quem nesta e na jornada anterior mais beneficiou dos erros dos árbitros. 
Também achei o máximo a teoria da conspiração leonina sobre a arbitragem de ontem. Mas então o árbitro Vasco Santos que tinha virado herói ao assinalar um penalty no Dragão! e a 10 minutos do fim, que significou a machadada final nas aspirações do F.C.Porto ao título e deu uma vantagem de 4 pontos aos viscondes falidos, agora já é réu? Enfim, prioridades, questão de ser ou não ser grande - quem nasceu para gato, nunca será leão. Quem nasceu para capacho, nunca será tapete persa.

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