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terça-feira, 11 de março de 2014


Quem os ouve, vê ou lê, até pode pensar que eles quando enchem a boca a dizer que querem um futebol mais credível, mais transparente, capaz de chamar mais público aos estádios, etc., estão a falar verdade, é mesmo isso que querem. Tanga, uma grande tanga! O campeonato pode ser o pior possível, podem acontecer as maiores poucas vergonhas, mas se o crónico vencedor em vez de ser o F.C.Porto, fosse o Benfica, tudo podia ser igual ou ainda pior, que não havia problema. Basta ver o que aconteceu em 2004/2005, ano do tenebroso Estorilgate(*), nome porque viria a ficar conhecido esse campeonato ganho pelo Benfica de Trapattoni. Quem quer um futebol melhor, mais saudável, mais transparente e mais credível, não alimenta as piores teorias da conspiração; não promove programas que são autênticas noites da má língua, onde o mais puro fanatismo clubístico prevalece, onde o futebol fica de lado e se discutem durante horas a fio, com a ajuda de imagens em câmara lenta, os erros dos árbitros. Para além disso, basta ver como são tratados os erros quando são a favor do F.C.Porto ou dos seus rivais, como já dei conta em variadíssimos posts. Basta ver como são encaradas as nomeações dos árbitros, com silêncio em relação às mais polémicas que envolvem os Dragões, fazendo um levantamento exaustivo de todo o currículo do juíz, procurando mostrar erros que beneficiaram os azuis e brancos, mas quando são sempre os mesmos árbitros para jogos do clube do regime, alguns com um histórico pouco recomendável em relação ao clube da Luz, aí é tudo natural, normal, nada é colocado em causa.
Portanto e concluindo: as carpideiras podem continuar a carpir mágoas, mas enquanto o futebol português for olhado e tratado, por quem tem o dever de ser isento, equilibrado e equidistante, com facciosismo, falta de rigor e de ética, tratando uns como filhos e o outro como enteado, só haverá paz e tranquilidade para um futebol melhor em Portugal, se o F.C.Porto abdicar e isso está fora de questão.
Tudo o que referi, não é novo no Dragão até à morte, mas convém ir repetindo e lembrando.

(*) - Estorilgate:
O director-executivo da Liga que autorizou a passagem do jogo do Estoril para o estádio do Algarve foi Cunha Leal, ex-dirigente e responsável pelo futebol do Benfica.
Na altura o responsável pelo futebol do Estoril era António Figueiredo, também ex-dirigente e responsável pelo futebol do Benfica.
O accionista maioritário da SAD estorilista era José Veiga que em simultâneo era o homem forte do clube do regime para o futebol.
Durante a semana elementos ligados ao Benfica, com o famoso primo Fernando - o tal que foi visto a agredir o empresário de Moreto no aeroporto, perante a passividade da polícia -, à cabeça, foram ao Estoril e fizeram as maiores pressões e ameaças a jogadores do Estoril, facto denunciado por elementos da equipa técnica do clube da Linha.
Um jogador do Estoril, já com cartão amarelo, fez outra falta e foi expulso, ainda não tinham passados vinte minutos do jogo
O árbitro, Élio Santos, para além de estar na pré-reforma e ser um conhecido adepto do Benfica, esqueceu-se das botas e arbitrou com umas botas emprestadas pelo Benfica.
Sabendo-se que esse jogo foi muito importante para a decisão do título, sabendo-se como funcionam as coisas em Portugal, o que se passaria se o interveniente nesse cenário tenebroso, fosse o F.C.Porto?

Que falta de originalidade, ó Bruno!
Corria o ano de 1995 quando, fazendo parte do famosíssimo Projecto Roquete, Santana Lopes chegou à presidência do Sporting. Mal chegou não perdeu tempo, escolheu os alvos - F.C.Porto e Pinto da Costa, claro! - e disparou: Acabou a brincadeira! Passados uns dias, novamente Santana em grande: já começaram as ameaças, mas eu não tenho medo, sou um homem de ferro, sou o novo Iron Man do futebol português - É pá, calma aí!, o Iron Man ser eu, nada de confusões, gritou Jorge Jesus. Está certo, o Iron Man é o JJ, ó Pedro. Afinal, as ameaças que Santana tinha recebido, não passava de um mailing de promoção de um novo livro, cujo título, Cuidado com os rapazes, levou o Flopes a sentir-se ameaçado. Portanto, quando Bruno vem falar em ameças de morte, talvez seja melhor verificar primeiro se não será uma promoção qualquer, para não fazer a mesma figura que Santana fez na altura e que depois, junto com os violinos de Chopin, colocaram o actual Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa como alvo de todas as piadas. Falando a sério, como é óbvio, todo aquele folclore de ontem e que é recorrente no clube dos viscondes falidos, visa apenas e só, pressionar tudo e todos, árbitros em primeiro lugar, para tirar dividendos já no próximo jogo frente ao F.C.Porto. Também aqui, Bruno revela uma grande falta de originalidade, é mais do mesmo. Como não me canso de dizer, o calimerismo, o papel de vítima e de coitadinho, é a marca do Sporting, a chorar desde 1906. Porque não, falta de originalidade por falta de originalidade, façam luto, vão todos de preto no domingo. Se já são gatos... no clássico teremos Alvalade cheio de gatos pingados.

Ó Miguel Sousa Tavares, francamente, queremos lá saber do penteado dos treinadores ou jogadores, queremos é que eles sejam bons.

És muito ordinário, ó Guerra. Jesus colocou Marco Silva no lugar?! Como se fosse possível comparar os meios que cada um tem à sua disposição...


Ao contrário do que já vi por aí, o Dragão até à morte está em condições de assegurar que não será Olegário Benquerença, auxiliado por Ricardo Santos e Luís Marcelino, o trio de arbitragem que dirigirá o Sporting-F.C.Porto do próximo domingo. Não, o clássico de Alvalade será dirigido pelo trio composto por Bruno de Carvalho, tendo como árbitros auxiliares, Eduardo Barroso e Dias Ferreira. Com esta nomeação, aconteça o que acontecer, o clube leonino não terá razões para reclamar. Ou terá?

Só não me sai o euromilhões...

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