Primeira-parte com a Alemanha a ter mais bola, mas com a Argentina sempre organizada, defendendo bem e saindo com critério para o contra-ataque, criando perigo, ora por Messi ora por Lavezzi. Duas boas oportunidades para a Argentina: um atraso disparatado de Kroos, deixou Higuain na cara de Neuer e com boas possibilidades de marcar; uma arrancada de Messi que Boateng salvou com dificuldade quase sobre a linha; contra uma dos alemães, já no último minuto do tempo de descontos, com Howedes a cabecear sozinho ao poste, um canto de Kroos.
Resultado justo, talvez a igualdade a um golo reflectisse melhor o que foram os 45 minutos iniciais.

No início da segunda-parte entrou forte o conjunto de Sabella, criou perigo, Messi podia ter marcado, mas rapidamente as coisas voltaram à normalidade, europeus por cima, mas sul-americanos sempre muito concentrados, tacticamente irrepreensíveis e com um muro frente à área, chamado Mascherano.
Resultado correcto ao fim dos 90 minutos.

No prolongamento parecia que a Alemanha estava melhor, mas também essa superioridade não se confirmou. Nos primeiros 15 minutos o argentino Palacio falhou um golo cantado, nos segundos o alemão Gotze marcou um golo de difícil execução e excelente execução técnica e fez a diferença. E assim, por tudo o que fizeram ao longo do campeonato, os alemães foram uns justos campeões do Mundo.