sábado, 6 de setembro de 2014
Rúben Neves é ainda muito jovem, apenas 17 aninhos, tem um enorme talento, potencial, mas, naturalmente, muito para aprender e crescer. Apesar disso já joga ao mais alto nível no F.C.Porto, que não é propriamente o Cascalheira. Em 5 jogos oficiais foi titular em quatro e suplente utilizado no quinto, sendo que dois desses jogos eram de grau elevado de exigência e responsabilidade - estava em causa um apuramento importantíssimo para a fase de grupos da Champions League. Para além do talento notório, mostra uma tranquilidade, maturidade e eficiência que todos reconhecem e destacam. Ora, Rúben Neves não foi chamado à equipa principal de Portugal e anteontem na Noruega, mesmo com Portugal com o primeiro lugar já garantido, ficou sentadinho no banco dos sub-21.
Pergunto:
Um seleccionador que leva à selecção Ivan Cavaleiro, não agora que joga no poderoso Desportivo da Corunha, mas quando jogava na equipa B do Benfica, com algumas poucas aparições na equipa principal, por exemplo, porque esquece Rúben Neves?
Sabendo-se o que se sabe, sobre como se faz jornalismo neste país, o que se diria de Paulo Bento se Rúben fosse jogador do Benfica?
São apenas coisas que me passam pela cabeça... quem sou eu para colocar em causa os critérios de um dos melhores seleccionadores do mundo - Fernando Gomes dixit?
Notas mentais:
A Bola tem um colunista chamado José Eduardo, adepto do Sporting, que compara a barbárie do Estado Islâmico, que degola jornalistas, mata a sangue frio homens, mulheres e crianças, com o que se passa em alguns sectores do futebol. É uma comparação inacreditável, de péssimo gosto, própria de uma mente perversa, torcida. Uma mente leonina.
O Vara de Vinhais, jornalista do panfleto da queimada, é outra mente que deixa a desejar. Neste caso, talvez seja por comer muitos enchidos. Um clube quando investe num jogador e faz com ele um contrato de vários anos, sabe que só excepcionalmente esse jogador vai ter rentabilidade e justificar totalmente a aposta feita e dinheiro investido, ao fim de 5 jogos efectuados. É o caso de Adrián. O espanhol não tem deslumbrado, ainda anda à procura do seu espaço, mas nesta altura pretender que o jogador já tivesse rentabilizado o investimento, é de quem tem demasiado fumeiro na cabecinha pensadora.