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terça-feira, 28 de outubro de 2014


A Gala da entrega dos Dragões de Ouro já é um acontecimento de referência na agenda anual do melhor clube português. O local da festa, agora no Dragão Caixa, é óptimo, ontem o cenário estava bonito, a festa bem organizada, os artistas que actuaram até são bons artistas, houve portismo, mas faltou pica. Talvez por causa da transmissão televisiva em directo, muita pressa, demasiados formalismos, o que sobrou em glamour, faltou em entusiasmo e em paixão. Se os dragonados são ou deviam ser, as vedetas da festa, porque não dar-lhes, pelo menos, 2 minutos para agradecerem o prémio? Sobem ao palco, cumprimentam quem lhes entrega o Dragão de Ouro, saem sem dizer nada, quase obrigados a correr que vêm aí outro? Porque não trocar esses momentos de alegria que deviam ser partilhados, por alguns sketch de humor mais que duvidoso? Se a Gala é para quem mais se destacou na época 2013/2014, tirando o elogio que Pinto da Costa lhes fez no final, o que sobrou para os dragonados?
Não é a primeira vez que abordo a questão, mas vou voltar a insistir na do Dragão de Ouro, categoria sócio do ano. Não tenho nada contra o contemplado este ano, o actual presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues - pelo contrário, até tenho por ele simpatia, porque, por exemplo, tendo recebido uma pesada herança, não anda sempre a desculpar-se com o complicado legado que recebeu e procura resolver os problemas que Gaia tem. Sendo assim, se ele merece, que lho dessem, mas noutra categoria, o sócio do ano não devia ser uma questão política, tal como já tinha dito quando foi Paulo Teixeira Pinto a recebê-lo. O sócio que devia receber o Dragão de Ouro devia ser o que está em todas, vai  a todas, está com o F.C.Porto nas horas boas e más, não tem grande visibilidade pública nem é VIP e se tem é apenas pelo seu amor e paixão pelo F.C.Porto que é conhecido. Um bom exemplo na minha opinião, é António Lourenço, o Homem do Trompete. Mas há outros...

Não batam nas criancinhas...
Não costumo ver o Dia Seguinte e ontem, com o Porto Canal a transmitir em directo a Gala dos Dragões de Ouro, é que não podia mesmo ver. Mas houve um amigo que viu e hoje quase que me acordava tal a vontade de bater no Ruizinho Gomes da Silva que trata por o Gosma da Silva.
- Vila, ele ontem ultrapassou todos os limites: provocações rascas, bocas das mais foleiras, apartes de péssimo gosto, voltou o Gosma dos piores momentos, tens de fazer qualquer coisa no blog.
- Não, não e não! Coitado do Ruizinho, coitado do meu xuxuzinho, não me peçam para bater nas criancinhas. Nem tautauzinho no rabo, nem proibição de jogar playstation, toda a paciência e condescendência para o meu Ruizinho que é tão pequenino, querido e fofinho. É verdade que ele às vezes exagera, mas não é sempre, é apenas quando, como aconteceu este domingo, as crises são mais fortes e se esquece de tomar os comprimidos para a azia crónica. Vejam a foto e o estado em que o Ruizinho ficou quando caiu na Pedreira? Mete dó, como não devemos ter peninha dele?


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