quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Na sua habitual crónica “Arbítrios” que assina à sexta-feira
no jornal “O Jogo” o ex-árbitro internacional Jorge Coroado (ver crónica
completa em anexo), referindo-se ao lance de golo anulado ao Rio Ave no jogo
disputado no Estádio da Luz, ou sem luz – depende que quem lá festeja o
campeonato -, explica a regra 11, regra do fora de jogo, e escreve dois
parágrafos que merecem ser sublinhados e que passo a transcrever: “Se, ao invés
(fora de jogo), beliscasse o Benfica ainda correriam rios de tinta e seria
abertura de noticiários”; “Sobre o lance de fora de jogo que «inviabilizou»
empate do Rio Ave no Estádio da Luz que, equidistante, com base na pejorativa
linha virtual (duas linhas paralelas tendem tocar-se no infinito, não no espaço
de 40,32m.) projetada pela tendenciosa transmissão do canal televisivo (de
clube) e posição paupérrima do árbitro assistente, pode afirmar irregularidade?
Espúria foi a transmissão, espúrio é apoiar decisão da arbitragem!”
Ora, analisando as primeiras dez jornadas do campeonato e constatando que o atual líder foi escandalosamente beneficiado em oito jogos, só não beneficiando em pontos no jogo de Braga, e que a imprensa continua a bater palmas à equipa de Jorge Jesus como se nada de anormal se passasse, percebe-se porque Coroado escreveu, volto a transcrever: “Se, ao invés (fora de jogo), beliscasse o Benfica ainda correriam rios de tinta e seria abertura de noticiários”. Ou seja, o que Coroado quer dizer é que os árbitros e fiscais de linha têm proteção de observadores e imprensa sempre que o beneficiado seja o Benfica. Para memória futura aqui fica o registo do que seriam “roubos de igreja” e o “assassino do futebol português” tivesse o “empurrado” sido outro.
Ora, analisando as primeiras dez jornadas do campeonato e constatando que o atual líder foi escandalosamente beneficiado em oito jogos, só não beneficiando em pontos no jogo de Braga, e que a imprensa continua a bater palmas à equipa de Jorge Jesus como se nada de anormal se passasse, percebe-se porque Coroado escreveu, volto a transcrever: “Se, ao invés (fora de jogo), beliscasse o Benfica ainda correriam rios de tinta e seria abertura de noticiários”. Ou seja, o que Coroado quer dizer é que os árbitros e fiscais de linha têm proteção de observadores e imprensa sempre que o beneficiado seja o Benfica. Para memória futura aqui fica o registo do que seriam “roubos de igreja” e o “assassino do futebol português” tivesse o “empurrado” sido outro.
2ª jornada – Boavista
Golo mal anulado ao Boavista no minuto 90. Seria o golo do
empate.
4ª jornada – Setúbal
Com resultado em 1-0 a favor do Benfica, golo anulado aos
setubalenses por fora de jogo inexistente (este nem precisava de repetições).
5ª jornada – Moreirense
Com o Moreirense a vencer por 1-0, Enzo Pérez agride um
jogador de Moreira de Cónegos e não é expulso (aqui nem a BTV conseguiu
esconder as imagens). Penalty que dá o 3-1 inexistente.
6ª jornada – Estoril
Primeiro golo dos vermelhos precedido de falta de Luisão sobre Kleber.
Penalty não assinalado de falta clara de Jardel sobre Kleber. Enzo Pérez
tem mais uma entrada para vermelho direto que nem
o segundo amarelo lhe é exibido. Exibindo uma dualidade critérios
gritante, o árbitro expulsa um jogador do Estoril em falta inexistente
sobre Enzo Pérez que há muito já deveria ter sido expulso.
7ª jornada – Arouca
Com resultado em branco e ainda na primeira parte Maxi
Pereira comete falta para grande penalidade que não é assinalada. A 15 minutos
do fim, e ainda com o resultado em branco, Samaris tem entrada violenta sobre
um pupilo de Pedro Emanuel e vê graciosamente apenas o cartão amarelo. Reconhecido
o grego agradece a benevolência ao árbitro.
8ª jornada – Braga
Dois penaltys do tamanho da escadaria do Bom Jesus não
assinalados a favor dos bracarenses.
9º jornada – Rio Ave
Golo dos vermelhos precedido de falta de Maxi sobre Ukra e
golo mal invalidado aos vilacondenses por fora de jogo inexistente e onde não
se percebe o que viu o fiscal de linha. Ou melhor, percebe-se, viu a bola
dentro da baliza do Benfica e anulou o golo.
10ª jornada – Nacional
Golo mal anulado ao Nacional que na altura seria o 2-2 pelo
mesmo fiscal de linha que não viu nenhuma irregularidade no segundo golo dos
visitantes.
A isto, juntem as arbitragens do Futebol Clube do Porto em Guimarães e Alvalade e provavelmente a esta hora andavam com o Lopetegui ao colo, conforme andam na Champions.
Volto a Coroado para o citar na sua última frase, “Espúrio
foi a transmissão, espúrio é apoiar a decisão do árbitro”. Aqui infelizmente
não é só a BTV que mostra o que melhor agrada às suas cores, também a SportTV
exibe repetições da forma que quer e quando lhe apetece (por exemplo, a repetição
com a câmara do fora de jogo do segundo golo do Benfica frente ao Nacional foi
exibida a apenas 20 minutos do final) e tem uma série de comentadores que a
todo o custo e semana após semana, jornada após jornada, jogo após jogo, exibem
um clubismo e o anti-portismo que de tão ridículo já mete nojo.
Se eu estranho o silêncio da imprensa às más arbitragens do
jogos do Benfica? Não!!!
Se eu estranho que ninguém diga em público que as transmissões
da BTV são parciais? Não!!!
Se eu estranho algumas realizações da SportTV? Não!!!
Se eu estranho os comentários da SportTV? Não!!!
O que estranho eu afinal? Estranho o silêncio da direção do
Futebol Clube do Porto. Estranho o silêncio da SAD do Futebol Clube do Porto.
Estranho o Porto Canal onde só o Bernardino Barros coloca o dedo na ferida
apesar do pouco tempo de antena que lhe é concedido. Estranho que sejamos
roubados e insultados toda a semana na imprensa e que os mesmos continuem a
passear à vontade nos corredores do Dragão e do Olival, mesmo naqueles dias em
que não somos obrigados por imposição dos regulamentos a deixar entrar toda a
merda que tem microfone, caneta ou bloco de apontamentos.
Concluindo, tudo rema para o mesmo lado, tudo deita uma
mãozinha ao andor vermelho, resta-nos a nós sócios e adeptos do Futebol Clube
do Porto apoiar a nossa equipa sempre que vamos ao estádio e aproveitar o pouco
espaço público que temos, leia-se redes sociais, para em todos os momentos
denunciarmos o que está à vista de todos – O ANDOR VERMELHO.
“O futebol Clube do Porto é um estado de alma” – Hernâni Gonçalves.
PS1: não era o Marco Silva que não falava de arbitragens???!!!
PS2: no domingo, quando o Tozé ganhou e marcou o penalty, lembrei-me de Makukula e Jorge Ribeiro..., que diferença!!!!
PS2: no domingo, quando o Tozé ganhou e marcou o penalty, lembrei-me de Makukula e Jorge Ribeiro..., que diferença!!!!
Adriano Freire