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segunda-feira, 3 de novembro de 2014


O líder superstar quando as coisas correm bem, como aconteceu no Dragão, entra pelo campo dentro, dá palmadinhas nas costas de toda a gente, ergue o punho em direcção aos adeptos, porta-se como se fosse o grande obreiro da vitória. Quando correm mal, não há uma palavra de apoio e de solidariedade, encolhe-se, arrasa os jogadores publicamente. Agora é preciso sacudir a responsabilidade para os outros, mas atenção, a táctica não resulta sempre... vai chegar a altura em que vai sobrar para ele e aí é que se vai ver a dimensão do líder superstar.

Sportinguistas, amigos viscondes, tomem lá mais uma para a vossa teoria da conspiração, Gazprom: o árbitro do Sporting-Schalke é o italiano Paolo Tagliavento, o mesmo que na época passada expulsou Herrera aos 6 minutos, no F.C.Porto-Zenit. Capisce? Na Alemanha queixaram-se depois, queixem-se agora por antecipação. Ah!, não se esqueçam de jogar de verde...

Patética, ressabiada e doentia, a forma como António Oliveira se atira à Olivedesportos, que é como quem diz, ao irmão Joaquim Oliveira, como aconteceu ontem no Trio d' Ataque. Ver 2ª parte. Chegar ao ponto de defender o inenarrável ex-presidente da Liga, Mário Figueiredo, para atacar a quem deve muito - se no início da empresa, AO foi importante, depois, tudo que a Olivedesportos conseguiu deve-se quase em exclusivo a JO. Foi graças a Joaquim que foi possível a António receber mais de 10 milhões de euros quando abdicou dos seus 50% -, é defender o indefensável, ultrapassa todos os limites e é uma prova de ingratidão definidora de um certo modo de estar na vida. Mas se Joaquim Oliveira é o dono de tudo, faz e desfaz na FPF e na Liga, seria bom que o senhor António Oliveira explicasse como chegou a seleccionador nacional, por exemplo? Porque a Olivedesportos era o FMI do futebol português e passou a ser o problema, a responsável por todos os males que o afectam? Será que Joaquim Oliveira ia de pistola apontada à cabeça dos dirigentes para os obrigar a fazer e a prolongar contratos ou era o responsável pela gestão dos clubes? Joaquim merecia uma estátua e agora já não merece e porquê? O que mudou? Enfim, é uma tristeza, uma pena que António Oliveira - até pelo facto de não ter qualquer relação com o irmão, devia ter algum recato - continue nesta posição do super-entendido, do agarrem-me senão eu falo, mas dando sempre provas que está ressabiado, tem um pedregulho no sapato. Fica-lhe muito mal, porque quando fala de futebol propriamente dito... até é assertivo.

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