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sábado, 6 de dezembro de 2014


Entrando em campo já conhecedor do resultado do jogo entre o Benfica e o Belenenses, vitória do primeiro por 3-0 - sobre o que antecedeu este jogo ainda há muita coisa a dizer nos próximos dias...-, tudo que não fosse um triunfo dos azuis e brancos deixá-los-ia numa situação complicada na tabela classificativa, com um atraso significativo e impedia um possível assalto ao 1º lugar quando na jornada seguinte o F.C.Porto receber o clube do regime - possível, porque a situação depende do que acontecer ao Vitória amanhã em Braga. Portanto, perante este quadro pouco favorável, esperava-se na noite gelada de Coimbra, um Porto a entrar forte, pressionante, dominador, procurando desde o início marcar, encaminhar rapidamente as coisas para o seu lado. E na  primeira-parte, o conjunto de Lopetegui, tirando uma ou outra displicência, alguma descompressão e desaceleração, depois do 2-0, foi sério, competente, totalmente superior, dominador, podia ter chegado ao intervalo com o jogo resolvido. Ora atacando pela direita, ora atacando pela esquerda, sem esquecer o jogo interior, circulando bem e com uma grande mobilidade, o F.C.Porto chegava rapidamente à frente, pressionava alto e recuperava logo, marcou dois golos, ambos por Jackson - o primeiro foi bonito, o segundo uma obra de arte -, ficou a dever a si próprio mais um ou outro.

Resumindo: vantagem que pecava por escassa, numa primeira-parte bem conseguida da equipa que equipou de azul e branco. Pode dizer-se que só deu Porto nos 45 minutos iniciais e os raríssimos ataques e lances de perigo da Académica, que nunca foram de golo iminente, deveram-se mais a erros e invenções dos portistas - Tello e Danilo -, que méritos dos estudantes.

Para a etapa complementar e sem muito a perder, era natural que o técnico dos estudantes, Paulo Sérgio, rectificasse o que tinha estado mal, alterasse e no início da segunda-parte a Académica reagisse, melhorasse, entrasse a pressionante mais alto na procura de encurtar distâncias. Por parte do F.C.Porto e para não correr riscos, era preciso começar por não facilitar e para isso era preciso manter os níveis de concentração, de pressão, o ritmo e intensidade, não deixar a Académica entrar no jogo e depois, aproveitando os espaços que os estudantes necessariamente iam dar na procura do golo, procurar marcar o terceiro, "matar" o jogo. Mas com o terceiro golo a surgir logo aos 2 minutos, por Herrera, o jogo ficou resolvido e a partir daí, mesmo continuando dono e senhor do jogo e poder marcar mais golos, Lopetegui e os seus pupilos, preocuparam mais em gerir, evitar complicações com lesões e cartões, acabar o jogo de forma tranquila. Conseguiram, estão de parabéns e Coimbra, ao contrário do que aconteceu na época anterior, voltou a ter mais encanto para o azul e branco.

Cumprida e com muito boa nota, a sua missão, o F.C.Porto está aí pronto para no próximo domingo receber o grande rival e lutar pela liderança do campeonato...

Jackson foi o melhor e Martins Indi jogou e saiu sem cartão. Manuel Mota fez uma boa arbitragem.

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