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domingo, 1 de fevereiro de 2015


Noite fria e chuvosa, pouco público no Dragão, apenas 24.309 espectadores para ver o F.C.Porto - Paços de Ferreira. Entrando pressionado pelas vitórias de Benfica e Sporting, não restava outra alternativa ao conjunto de Jule Lopetegui senão vencer a equipa da Capital do Móvel. Alinhando de início com Fabiano, Danilo, Maicon, Marcano e Alex Sandro, Casemiro(Rúben Neves aos 64), Herrera(Evandro aos 82) e Óliver, Quaresma(Quintero aos 69), Jackson e Tello,o F.C.Porto venceu, convenceu, conseguiu mais uma manita, depois de uma primeira-parte de luxo e uma segunda pior, mas que nunca baixou a níveis abaixo dos mínimos exigíveis.

Entrando forte, pressionante, com ritmo, dinâmica e intensidade, a equipa de Lopetegui dominava, jogava bem, num futebol simples e atractivo. Ora atacando pelas laterais, envolvendo Danilo e Quaresma de um lado, Alex e Tello no outro, ora pelo meio, com Óliver e Herrera a soltarem-se, beneficiando do acerto e da capacidade para recuperar bolas de Casemiro, o F.C.Porto chegava fácil e com perigo à área dos pacenses, apenas pecava por demasiada cerimónia e pouca objectividade e contundência na hora de definir e concretizar. Os azuis e branco ameaçavam, mas por uma razão ou outra não marcavam, não admira por isso que o já mais que merecido primeiro golo, só tenha aparecido quando o relógio marcava 29 minutos - Jackson aproveitou bem uma saída em falso do guarda-redes do Paços, após cruzamento de Alex Sandro. Era uma vantagem curta para tanto domínio, tanta qualidade merecia mais eficácia. Se até à meia-hora o marcador não reflectia a justiça de excelente jogo portista, o último quarto-de-hora trouxe mais dois golos, ambos por Quaresma - o primeiro de penalty a assinalar uma falta clara sobre Jackson Martínez; o segundo uma trivela a recordar velhos tempos e belas recordações - e quando as equipas foram para as cabines, o resultado já estava mais condizente com o que tinha sido a superioridade do F.C.Porto e o mérito da sua magnífica exibição.

Com o jogo resolvido e o 4-0 a surgir logo aos 2 minutos da etapa complementar - Herrera a após bela assistência de Cha Cha Cha -, os pupilos de Lopetegui relaxaram, perderam concentração, dinâmica, intensidade, o simples tornou-se complicado, sem baixar a níveis abaixo dos mínimos exigíveis, nunca a exibição se aproximou do nível da primeira-parte. Mesmo assim, ainda veio o quinto - excelente livre directo de Tello. Será que falha golos fáceis e marca difíceis? - e outros poderiam ter vindo, houvesse menos parcimónia na hora de meter a redondinha na baliza.

Resumindo:
Exibição bem conseguida, belas jogadas, golos bonitos, algumas exbições de mão cheia, com Quaresma acima de todos, mas seguido de muito perto por Danilo, Marcano, Alex, Casemiro, Óliver e Tello. Herrera baixou um bocado depois do intervalo; Jackson pareceu cansado e por isso mais complicativo. Fabiano não teve muito que fazer e o que fez bem, se exceptuarmos uma defesa para a frente; Maicon esteve bem, mas às vezes parece que deixa de pensar; Rúben entrou mal, deu espaço, depois da sua entrada, Seri e Sérgio Oliveira tiveram o seu melhor período e puderam libertar-se; Quintero e Evandro não fizeram nada que mereça destaque.
Fizermos o que era preciso, temos de voltar a fazer o mesmo em Moreira de Cónegos e esperar.

PS - Parece que o Mister soltou a franga. Amanhã, com calma analisamos e falamos.



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