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quinta-feira, 26 de março de 2015


Como estava previsto, estive ontem na Assembleia Geral Extraordinária para aprovação dos novos Estatutos do F.C.Porto, tive o prazer de conhecer pessoalmente um frequentador assíduo e comentador do blog, Bruno Guedes e a sua mulher.
Apesar de vários capítulos e artigos não terem sofrido alterações em relação aos anteriores Estatutos, esteve mal o F.C.Porto ao não colocar, com devido tempo, até porque a isso estava obrigado, as alterações que iam estar em discussão e a nova versão, quanto mais não fosse, no site e em PDF. Como lamentavelmente isso não aconteceu e só pouco tempo antes os associados tiveram ao seu dispor os novos Estatutos, não era fácil analisar com o cuidado necessário tudo que estava em discussão. Valeram as intervenções de quem já conhecia o que estava em causa e assim foi possível alterar a redacção de alguns artigos, aqueles mais sensíveis. Foi o caso do equipamento principal. Estava: "...o equipamento principal deve adoptar as cores tradicionais do clube e o seu emblema", uma nortada forte e aglutinadora, foi importante para que ficasse, preto no branco, que as cores são o azul e branco às riscas verticais. Outra questão que podia gerar polémica, mas foi pacífica, nem foi discutida, tem a ver com a possibilidade de os grupos organizados de adeptos, leia-se, claques, terem quotas mais baratas. Não diz quanto, portanto, atirar valores sobre essas quotas, é pura especulação. Porém, sobre isso, gostaria de dizer o seguinte e é uma opinião que não é de agora, não sei quando - é impossível a quem já publicou 2735 posts, saber onde isso está -, mas já o disse aqui: o F.C.Porto reconhece a importância das claques, acha que o apoio que dão às equipas é fundamental - e para mim, é! -, por isso devem ter algumas regalias, por exemplo bilhetes mais baratos, prioridade no acesso aos bilhetes em jogos fora do Dragão, etc. OK, mas para mim todos os membros das claques tinham de ser, para além de sócios das claques, sócios do F.C.Porto, tinha de se arranjar uma solução qualquer de forma que só tivesse acesso às ditas regalias, quem na hora de as levantar, fizesse prova de ser associado e com as quotas em dia. Se para isso as quotas tiverem de ser mais baratas... não me choca nada. Dito isto, foi uma das AG mais concorridas dos últimos tempos - é pena que não tenham sido mais os associados presentes. Há quem tecle muito, mas apareça pouco... -, quem quis colocar questões, colocou-as com toda a liberdade e tranquilidade - não é um ou outro aparte, algo que até acontece nos parlamentos e só ouvi um, que coloca em causa o que quer que seja. A não ser que haja quem confunda gritos de Porto, Porto, Porto!, com intimidação -, cada um votou como a sua consciência lhe mandou, houve apenas uma abstenção. Uma abstenção coerente, de um associado que pediu a palavra, explicou e bem, que era difícil para ele votar a favor, quando não teve o tempo necessário para analisar com o cuidado que lhe permitisse votar a favor. Quando fez esta intervenção, não só ninguém o criticou ou perturbou, como teve o apoio de muitos, quiçá, a maioria dos associados presentes.
Concluindo, a AG não foi só isto, seria impossível detalhá-la ao pormenor, mas fica o essencial para que não se ande por aí a especular, nem a mentir descaradamente.

Incompetência ou má-fé?
Há tempos atrás diziam que o F.C.Porto tinha que vender o Mangala ou o Jackson para pagar um empréstimo ao BES ou BCP, já não sei. O F.C.Porto vendeu o iinternacional francês ao Manchester City, como se viu depois a questão foi tratada de outra forma. Agora tem de vender Danilo para pagar ao Novo Banco, diz o panfleto da queimada pela pena de Paulo Pinto.
- Paulo Pinto, faz o trabalho de casa, se não sabes, informa-te para não dizeres asneiras, levares as pessoas menos informadas ao engano. Faz o que eu fiz, como não sou especialista, perguntei a quem sabe. Tens aqui a explicação:
«Quando se pede um empréstimo a um banco tem que se dar sempre uma garantia, senão não há nada para ninguém.
 
No caso dos clubes de futebol ou das SADs essa garantia é, na maioria das vezes, os passes dos jogadores ou então certas outras receitas, como as televisivas, os patrocínios, etc...
 
O banco não é dono do passe do jogador. Muito menos decide o que fazer com ele. Nenhum clube ou SAD está obrigada a vender o jogador em causa.
 
O que o banco tem a haver é o dinheiro que emprestou e não o passe do jogador.
 
A forma como a SAD vai saldar os seus compromissos é com a própria SAD e a sua gestão.
 
O próprio empréstimo em si e a data em causa são passíveis de serem negociados. Como foi, por exemplo, o último com o Novo Banco, o tal que tinha o Mangala como garantia.
 
Quem está sempre a bater nessa tecla é quem tem má fé e apenas tem como intenção menorizar e dizer mal do Clube.
 
Repara que nos nossos relatórios apresentamos todos os empréstimos a todos os bancos e as garantias que lhes estão associadas. É informação dada por nós.
 
É fácil um qualquer tipo afecto a outro clube pegar nisso, ser intelectualmente desonesto e, de má fé, adulterar a lógica e o contexto das situações.
 
Todos os clubes têm empréstimos. Não sei é se todos referem nos seus relatórios quais são as garantias associadas aos mesmos.
 
Por exemplo, em 31/12/2014, a SAD do Benfica, tinha 192,3ME só em Empréstimos Bancários.
 
Nós, 99,6ME.
 
Não é fruto do acaso que vendem, pela terceira vez consecutiva, a sua joia da coroa a meio da época.
 
Por isso, um benfiquista falar disto, só o poderá fazer, se, para além de ter muita má-fé, também for estúpido.
 
Deveria sim estar preocupado 
com, por exemplo, o facto de no último ano e meio terem feito várias vendas importantes, de 7 ou 8 titulares, e as suas dívidas aos bancos serem superiores ao momento anterior a essas mesmas vendas.
 
É evidente que os compromissos têm que ser saldados na data devida. A não ser que haja nova negociação, como na maioria das vezes acontece.
 
Mas não é pelo facto de termos o passe de um jogador como garantia a um qualquer empréstimo que passamos a estar obrigados a vendê-lo e muito menos o banco decidir sobre ele.
 
Sempre realizamos duas ou três vendas significativas por ano. Podem ser os que estão como garantia ou qualquer outros que, eventualmente, nem estejam associados a qualquer empréstimo.
 
O que importa é ter o dinheiro e saldar o que é devido na altura devida, independentemente da forma, da proveniência, das garantias que foram ou não associadas a este ou aquele empréstimo. 
 
Nós é que, evidentemente, temos que nos obrigar a nós mesmos a responder aos nossos compromissos.
 
E vamos fazendo-o dentro da nossa lógica de gestão... O habitual: ter um jogador, fazê-lo crescer, obter rendimento desportivo e, posteriormente, ao fim de 2, 3 ou 4 anos, conseguir o respectivo rendimento financeiro...
 
Os tipos venderam Matic, André Gomes, Rodrigo, Oblak, Enzo, Markovic, Garay, Cardozo, Mora, Melgarejo... e ainda assim as suas dívidas bancárias são superiores ao momento anterior a essas vendas...
 
Já venderam o Bernardo Silva para compor as contas do 3º Trimestre...
 
Salvio e Gaitán na rampa de lançamento...
 
Estão preocupados com o F. C. Porto e a venda do Danilo?»
Depois desta explicação detalhada, só posso agradecer a colaboração do Rogério Paulo Almeida.

Os chorões.
São o mais maior, melhor, grande clube do mundo e arredores, têm como treinador um "Mestre da Táctica", Exterminador Implacável", "Catedrático", "Iron Man", "Doutor do Povo" e afins, estão em pânico, ai meu Deus que será de nós sem o Gaitan? Rezem muito para que nada lhe aconteça.

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