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quarta-feira, 25 de março de 2015


No futebol de hoje, muita competição, muitos jogos jogos e, mesmo nas provas internas, sem as grandes diferenças entre as equipas, de outrora, ter talento ajuda, muitas vezes é fundamental, mas não chega. É preciso juntar ao talento mentalidade forte, espírito de sacrifício, capacidade física, regularidade exibicional, intensidade para jogar a ritmos altos, saber jogar sem bola, perceber a importância do colectivo. Claro que há talentos, porque são grandes craques, têm capacidade para resolver, sozinhos, Lionel Messi, por exemplo, esses podem dar-se ao luxo de ter equipas organizadas à sua volta. Quem não perceber isto, mesmo tendo um grande talento, arrisca-se a não fazer a carreira que está ao seu alcance. Quaresma percebeu tarde, ele que está fazer uma carreira bonita, mas aquém do que o seu talento e potencial perspectivaram. Quintero ainda está a tempo de fazer essa carreira. Gostei de ler no Jogo o que disse o jovem colombiano sobre várias coisas e em particular sobre Julen Lopetegui - aqui

Hoje há Assembleia Geral Extraordinária do F.C.Porto e como podem ver ao lado, tem um Ponto Único na Ordem de Trabalhos - Deliberar sobre a aprovação dos novos Estatutos do Clube. Como o F.C.Porto não disse o que vai ser discutido para que os sócios se pudessem debruçar e reflectir com calma sobre o assunto - claro que na AG ficamos a saber, mas não é a mesma coisa, até para motivar as pessoas a lá irem -, temos de nos socorrer do que vem no jornal, no caso O Jogo e que diz que estará em causa o aumento de três para quatro anos o mandato presidencial; só quem tiver mais de cinco anos de filiação pode pertencer aos Orgãos Sociais; candidatos a presidente só quem tiver dez anos ininterruptos de filiação; em vez de cinquenta assinaturas, passarão a ser precisas trezentas, para apresentar uma lista às eleições; quotas de valor inferior para grupos organizados da cidade do Porto - esta não percebi... Não vem no Jogo, mas também me soou que a norma estatutária referente aos equipamentos, será alterada. Como vou lá estar depois falamos sobre o assunto.

O presidente da FPF, Fernando Gomes, foi eleito para o Comité Executivo da UEFA. Parafraseando  Fernando Mendes, o gordo mais conhecido de Portugal: era o que ele queria. E como queria, não vamos tirar mérito ao "facadinhas" por ter gizado a estratégia correcta para lá chegar - mesmo que para isso muitas vezes tenha perdido a memória, assobiasse para o lado e não tivesse uma palavra sobre coisas graves que se passam o futebol português. Mas nada podia perturbar os interesses do ex-atleta, dirigente e administrador da SAD do F.C.Porto. Para ele é óptimo, um lugar de sonho e cheio de mordomias e que vai acumular com a presidência da FPF. Para o futebol luso, sinceramente, não vejo qualquer vantagem. A UEFA é uma coutada de Platini, o francês faz o que quer o sobra-lhe tempo e como ele é alérgico aos portugueses, olha com desdém para o nosso futebol e os nossos clubes, não vejo em alguém que se curva todo perante o presidente da UEFA, possa influenciar em nosso proveito, alguma coisa. Por exemplo, a questão dos fundos que Platini quer abolir, utilizando uma linguagem vergonhosa pelo populismo e demagogia, em vez de regulamentar, só não irá para a frente se os tribunais europeus, Bruxelas e TAS, derem razão à Doyen e companhia, nunca por qualquer influência do representante português no Comité Executivo. Entre tanta euforia e tantas felicitações, não deixa de ser significativo o silêncio do F.C.Porto.

 Porque o Pedro falou neste lance... Penalty!
Nem livre indirecto...
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