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segunda-feira, 2 de março de 2015


Com uma exibição de alto nível o F.C.Porto na noite de ontem demonstrou que a manter este espírito, esta atitude e esta qualidade, há motivos para acreditar que podemos ser campeões. Os Dragões, após os tremeliques iniciais e que os assobiadores profissionais não deixaram passar em claro, partiram para uma grande noite de futebol e em particular na segunda-parte, atingiram momentos de grande fulgor que reduziram o Sporting a cacos. Arranjar qualquer outro tipo de argumento para ensombrar e tirar mérito ao brilhantismo portista, não é uma surpresa, é apenas a confirmação de que há muita gente sem pudor e vergonha na cara a falar sobre futebol. Mas é natural, eles já davam o campeonato por garantido, antes do jogo com o Sporting bateram constantemente na tecla da falta de experiência de Lopetegui, dos clássicos que não tinha ganho, esperavam no mínimo um empate. Tiveram azar, não só viram o F.C.Porto ganhar e continuar na luta, como viram uma exibição que deixa boas promessas para o futuro e não disfarçam o nervosismo. Ao F.C.Porto resta continuar a trabalhar bem e a melhorar, este ciclo difícil que só termina após a ida a Braga e a visita do Basileia ao Dragão, tem até ao momento sido ultrapassado com bons resultados, mas não podemos ficar a festejar, o caminho é difícil e as dificuldades estão aí. Temos um calendário apertado, somos tipo único nas provas europeias e isso pesa, mas temos treinador e plantel para ir mais além na Champions e lutar pelo título até à última jornada - apesar de haver factores que não conseguimos controlar. Ontem a superioridade do F.C.Porto sobre o Sporting foi tão flagrante e tão esmagadora, que não houve nada que impedisse os Dragões de conquistarem os três pontos. Mas fica a dúvida: se o jogo fosse equilibrado, disputado até ao fim e o resultado tanto pudesse cair para um lado como para outro, pelo que se viu da arbitragem de Artur Soares Dias, o que teria acontecido?

Como disse ontem, quando o colectivo é a base do sucesso e ontem foi um colectivo unido, coeso, solidário que potenciou a grande altura algumas individualidades, é melhor não destacar ninguém. No entanto, vou abrir duas excepções, Tello e Evandro. Mas também me apetecia falar do mexicano Herrera - que jogão, ó Vítor Alves! Tanta magia...-, do brasileiro Casemiro, do colombiano Jackson, dos laterais Danilo e Alex, da dupla de centrais cada vez mais consistente, do miúdo Rúben e de Martins Indi que entrou para lateral-direito e disse: se for preciso, também jogo aqui! Fabiano, porque não teve nada que fazer e portanto, praticamente não teve trabalho, Brahimi e Quaresma, estiveram num patamar abaixo e foi pena, estivessem tão inspirados como os restantes e talvez o resultado se multiplicasse por 2. 
 
Tello provou ontem que tínhamos razão quando dizíamos que na altura que fosse capaz de definir melhor na altura de rematar ou passar, podia ser um jogador importante, decisivo até. Ontem foi, espero que agora, com a confiança e a moral em alta, o jogador emprestado pelo Barcelona, mas sobre quem o F.C.Porto tem opção de compra, possa definitivamente confirmar todas as promessas que fizeram dele um jogador com grande futuro e uma aquisição em quem os portistas acreditavam muito.

Evandro, é um jogador à Porto, fiável, pode não ser daqueles que ganham jogos sozinho, mas é do tipo de jogador que ajuda e muito a ganhar campeonatos. Agora que Óliver está lesionado, espero que a aposta no ex-Estoril seja para valer, Evandro é um jogador que só precisa de fazer vários jogos seguidos para se afirmar definitivamente.

Notas finais:
É verdade o que o panfleto da queimada destaca na capa, "Há 37 anos que nenhum portista fazia hat trick contra o Sporting?" Há quem diga que sim, há quem diga que não. Eu acho que Doriva fez hat trick na vitória de 3-2 do F.C.Porto sobre o Sporting, época 1998/1999; há quem ache que o terceiro golo é um livre de Doriva, mas existe um pequeno desvio em Jardel e atribua o golo ao avançado em detrimento do médio. Em que ficamos? O vídeo esclarece? Quem quiser dar opinião...

Só Vítor Serpa, o conhecido pastel de Belém e a sua tropa de vendilhões do templo, se lembraria de colocar o ressabiado e mau carácter do Octávio Lacrau Machado na pele do representante portista para fazer o lançamento do F.C.Porto-Sporting, junto com o leão Manuel Fernandes. E que dizer do Lacrau ter aceitado colocar o cachecol do F.C.Porto ao pescoço? Há gente que não tem mesmo nenhum tipo de noção do rídiculo.
É preciso ter uma grande lata, uma desfaçatez proporcional aos seus 200 kg de peso, para Gobern andar a fazer apanhados de jogadores que não jogam contra o F.C.Porto por na jornada anterior terem atingido o limite de amarelos. É que nessa matéria ninguém ganha ao clube do regime. Dois jogadores do Estoril não jogaram contra o clube da Luz por essas razões, pelas mesmas razões três do Arouca não jogam na próxima jornada, como já não tinham jogado Advíncula  e Zequinha do Vitória de Setúbal ou Pedro Ribeiro e André Fontes do Penafiel, sem esquecer a pouca vergonha nunca vista no campeonato português, com Miguel Rosa e Dayverson do Belenenses.
É, eles não estão cómodos, nitidamente e mesmo com tanto colinho, o nervosismo é notório.

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