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quinta-feira, 20 de agosto de 2015


Agora que já é oficial a saída de Alex Sandro, apesar do muito que já foi aqui dito, ainda há algo a acrescentar. Alex Sandro foi contratado pelo F.C.Porto no Verão de 2011, juntamente com Danilo, este que só chegaria ao Dragão em Janeiro de 2012. O agora jogador de Real Madrid por 18 milhões, o novo reforço da Juventus por 9,6, se não estou em erro. Na altura o Benfica também estava interessado, houve leilão, isso inflacionou o preço de ambos, em particular o de Danilo. Motivo para que muitos logo disparassem todos os obuses que tinham à mão na direcção da SAD. No Dragão até à morte, disse, mais coisa menos coisa, que era muita pasta, mas porque a história do F.C.Porto a isso me obriga, disse também que os jogadores só são caros ou baratos na saída, nunca na entrada, eram dois jogadores jovens, internacionais, com um enorme potencial, por isso devíamos ter calma e não começar desde logo a fazer juízos definitivos. Danilo saiu por 31,5 milhões, apesar de ter sido caro, foi um bom negócio, Alex Sandro sai por 26 milhões de euros, mais do dobro do que pagamos por ele. É mais um excelente negócio do F.C.Porto. Dito isto, como não somos um banco, mas um clube desportivo que vive e se alimenta de títulos, é preciso dizer o seguinte: é óbvio que Alex Sandro é um magnífico lateral e por isso não admira que tantos clubes o quisessem, alguns até capazes de esperar um ano e dar-lhe balúrdios para assinar a custo zero. É também óbvio que depois da saída de Danilo, perder o outro lateral titular, seja encarado com alguma preocupação pelo universo portista. Mas se voltarmos à história e até bem recente e olhando para o outro lado do campo, ela diz-nos que normalmente suprimos bem estas saídas. Maxi não fez esquecer Danilo, os grandes jogadores nunca se esquecem, mas nesta altura acho que não estarei a exagerar se disser que ninguém está preocupado com a lateral-direita da defesa portista. Sobre a outra lateral, recordo porque é verdade, depois de Nuno Valente tivemos alguns problemas, mas depois de acertarmos com Cissokho, Alvaro Pereira e Alex Sandro, espero e confio que o mesmo acontecerá com o regresso de Aly Cissokho. Quero com isto dizer que apesar da qualidade do lateral-esquerdo brasileiro, só futuro dirá se ficamos a perder.
Desejo a Alex Sandro toda sorte e muitos sucessos desportivos, com excepção dos jogos frente ao F.C.Porto... Força para os que ficam!

Serve para Alex Sandro, mas não só...
Quando queremos fazer uma análise de boa-fé e não apenas aquela que nos dá jeito para atingir determinados objectivos, por exemplo, arranjar pretextos para criticar, seja porque motivo for, devemos ponderar todos os factores, colocar tudo no prato da balança.
Ponto 1:
Para que haja renovação de um contrato é preciso que as duas partes estejam de acordo, às vezes até são mais, como estamos a ver no caso de Carrillo.
Ponto 2:
Mesmo que o F.C.Porto tivesse renovado e prolongado o contrato de um jogador que acabava a ligação ao clube em 2016, não significa que fizesse melhor negócio - Filipe Luís, titular do Atletico de Madrid, vice-campeão europeu e que esteve, ao contrário de Alex Sandro, na Copa América, foi para o Chelsea por 18 milhões, regressou agora à capital espanhola por 16 -, ficasse com mais margem de manobra. Há muitos exemplos de jogadores com contratos de longa duração, a amuarem, pressionarem, deixarem indicações que podíamos perder pau - deixar de ter um jogador comprometido, totalmente disponível e potencial foco de desestabilização - e bola - mais de duas dezenas de milhões de euros.
Ponto 3:
Os adeptos podem dizer tudo, quem dirige, se por um lado, não deve ceder a pressões nem a chantagens, mas deve ter a calma, paciência, ponderação e sabedoria para não extremar posições, para que não fiquem todos a perder. Veja-se o caso Rolando. Não acredito que se aparecesse uma proposta minimaente aceitável, o F.C.Porto não a aceitasse.
Ponto 4:
Qualquer líder que se preze, não desvaloriza activos, não dá o flanco, mostra firmeza. Pinto da Costa, conhecido mundialmente por ser um duro negociador e não um midas de pacotilha, não podia dizer que a cláusula de Alex Sandro não valia de nada, que o jogador queria sair, estava renitente em renovar. Só podia fazer o que fez e assim, os italianos que começaram por oferecer 10, acabaram a pagar 26.

Isto parece-me óbvio, só não vê quem não quer... depois podem sempre fazer juízos de valor, cada um pensar o que quiser.

Notas Finais:
Ao fim de alguns dias, mais vale tarde que nunca e vá lá saber-se porquê, os nossos "amigos" da Bola que tinham atribuído o primeiro golo do F.C.Porto no jogo de sábado passado, ao defesa do Vitória, João Afonso, voltaram atrás, fizeram justiça e atribuíram-no a Aboubakar.
- Obrigado, pastel de Belém, pela generosidade.
Foto de Manuel Vila Pouca.









Um Mr.Burns é um Mr.Burns, um cretino é um cretino, um bruto é um bruto.
Quem tiver mais vergonha que se cale! Será que é o maquiavélico Jorge Nuno Pinto da Costa que está por trás deste espectáculo degradante?
Ah e a propósito do Mr.Burns, é bom que paguem ao João Carlos os direitos de autor...

P.S. 1 - "Vila Pouca, achas que vamos atacar agora o mercado ou vamos esperar pela 2ª mão do play-off da Champions League?"
Boa pergunta, mas só sei que nada sei...

P.S. 2 - O artigo de Rui Gomes da Silva de hoje no panfleto da queimada, é miserável, baixo, torpe e ordinário, ao fim e ao cabo, faz jus a um tipo que não passa de um pirómano, agitador e provocador, alguém que é rasca e nunca vai deixar de ser rasca. Mas o mais espantoso é que na página ao lado, Santos Neves, sub ou ex-sub-director do panfleto, veio mostrar-se preocupado com o nível de crispação entre Benfica e Sporting, teme que as coisas acabem mal. O cúmulo do cinismo, da hipocrisia e da falta de vergonha na cara.

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