segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Cumprimos a nossa obrigação de conquistar os três pontos, juntamos a isso uma exibição bem conseguida, após o segundo golo, a equipa que já vinha jogando um futebol de qualidade, soltou-se, teve um período que chegou a empolgar, fez o terceiro numa jogada muito conseguida e concluída com a nota artística do calcanhar de Héctor Herrera. Como o Sporting perdeu na Choupana, o F.C.Porto passou a liderar, pode dizer-se, foi uma excelente jornada para os Dragões. Já merecíamos uma jornada assim. É óbvio que não devemos embandeirar em arco, o que estava mal não desapareceu de repente e passou a estar tudo bem, mas ninguém espere a perfeição, isso no futebol não existe e a situação é bem melhor que na semana anterior. No F.C.Porto todos os jogos são provas de fogo, queremos ganhar sempre e Alvalade vem já aí, mas estaremos mais próximo de o conseguir se a confiança e a tranquilidade estiverem presentes. A pressão excessiva, a contestação e a instabilidade permanente não ajudam ninguém, atingir os objectivos nessas circunstâncias fica muito mais difícil. É por isso que não compreendo nem aceito, aquele comportamento de muitos portistas na noite de ontem quando da entrada de Alberto Bueno. É verdade que havia 3-0, o jogo estava resolvido e todos têm o direito de achar que Julen Lopetegui devia ter colocado André Silva. Mas a partir do momento que a opção foi outra, temos a obrigação de aceitar, ninguém tem o direito de reagir daquela forma para com o treinador e por tabela para com um profissional seja ele qual for. Até porque e é uma sensação que tenho, temos um grupo unido, amigo, solidário que não pode ser colocado em causa por comportamentos destes que criam mau estar e perturbam. Gosto muito de ver Rúben na equipa dos Dragões, espero que no futuro outros se sigam, a começar no André Silva. Mas todos são profissionais do F.C.Porto, todos são importantes e necessários e para mim, desde que sejam dignos e respeitem o manto sagrado, tanto faz que sejam portugueses, espanhóis, chineses ou mexicanos. Como já disse repeti por várias vezes, já tivemos gente nossa que se portou mal, já tivemos estrangeiros de referência.
Notas finais:
O Dragão até à morte teve de ir ao aeroporto de Pedras Rubras e encontrou lá vários jogadores do F.C.Porto que partiam de férias de Natal. Um deles era Héctor Miguel Herrera e quando o abordou, ao mesmo tempo que o felicitou pela exibição, perguntou-lhe se queria dedicar aquele golo a alguém em especial. Héctor Miguel hesitou, cheguei a pensar que o ia dedicar a Miguel Sousa Tavares, mas não... Sí, por supuesto, dedicado a mi amigo Vítor Alves. E já agora, ao Felisberto, digo eu...
O golo da Académica foi em fora-de-jogo, acontece, mas o senhor Venâncio Tomé tem de ter cuidado, já deixou passar uma escandalosa irregularidade num Benfica-F.C.Porto de má memória - a imagem é sintomática -, ontem errou novamente. No jogo da noite passada, não teve consequências graves, o da Luz teve, se esse lance tem sido, como devia, invalidado, provavelmente o que se passou depois não aconteceria e a história da época 2009/2010 poderia ter um final diferente.
O presidente do Sporting dispara contra tudo que mexe, vá lá que ainda não chegou aos blogues, caso contrário muitos de nós já tínhamos levado com um comunicado em cima. Na sexta o visado foi Pedro Marques Lopes, com o colonista afecto ao F.C.Porto a responder-lhe no dia seguinte - aqui