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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016


Quando já parecia que tudo ia pelo bom caminho, as cabeças estavam mais limpas, a tranquilidade e a confiança de volta, a qualidade de jogo só podia melhorar, pumba!, em vésperas de dois jogos importantíssimos - Benfica e B.Dortmund -, uma recaída com estrondo, mais uma vez - quantas são, quantas são? - tudo volta ao princípio.

Não concordo quando se diz que fizemos um bom jogo na primeira-parte, porque em relação à segunda foi muito má, uma equipa sem cabeça e sem aquela pica necessária para virar os acontecimentos. É verdade que reagimos bem àquele soco que significou o golo do Arouca logo aos 20 segundos, até criamos oportunidades, mas fomos sempre uma equipa pouco esclarecida, desorganizada, desequilibrada, o adversário encontrou sempre espaço para sair com perigo para o contra-ataque, também teve duas chances flagrantes para marcar. Mesmo com o golo anulado, era preciso fazer mais até esse lance, também era preciso outra raça e outra alma após a oferta de Maicon.
Mas para além disto, choca-me e pergunto: porquê só agora, após uma derrota que pode ter significado o golpe final e depois de uma derrota em casa frente ao "poderoso" Arouca, é que o F.C.Porto vem queixar-se dos árbitros, falar de cumplicidades, coincidências e critérios? Tenham dó! Nós andamos a falar disto há vários anos e do Dragão apenas silêncio. Só reagem ao retardador e quando a casa já veio abaixo.
Mais, então há uma nova recomendação para os árbitros estarem atentos ao comportamento dos treinadores no banco e ninguém do F.C.Porto chama a atenção do árbitro e do quarto árbitro para a postura do treinador do Arouca? 90 minutos fora da zona delimitada, sempre a reclamar, a pressionar, várias vezes dentro do campo, até chegou a mandar o guarda-redes atirar-se para o chão e nós nada, na nossa casa?
Então o árbitro invalida um golo limpo, o banco tem a informação no imediato e ninguém salta logo, faz sentir a revolta pela anulação de um golo que podia ter mudado a história do jogo? Não há pressão nenhuma no Dragão, enquanto nos estádios dos nossos principais rivais quase que os comem? Mas alguma vez isto é o nosso F.C.Porto? Não, o F.C.Porto que construiu uma história de sucesso nos últimos 30 anos, não é este F.C.Porto aburguesado, acomodado, calado, sem alma, sem mística e com muitas razões para críticas, desde a política desportiva até a uma comunicação que nem cócegas faz.
Acordem, carago! Sejam Porto ou então dêem a vaga!

O Sporting foi prejudicado no jogo frente à Académica, mas o golo mal validado que deu o 2-2, podia ter, mas não teve qualquer influência no resultado.
Título de capa nos rafeiros da queimada: "Monteiro derrota escândalo".
F.C.Porto é claramente prejudicado, viu ser-lhe mal anulado um golo que teve influência no resultado, para além de outras influências que só no futuro serão avaliadas - embora não seja difícil de imaginar neste momento as consequências... Título de capa do pasquim: "Desnorte", nenhuma referência ao golo anulado. Mais, como é preciso por o nome aos bois, põe-se, um "jornalista" chamado Paulo Jorge Santos, analisou o lance pela televisão, não no campo, note-se e diz que é um lance de difícil avaliação, mesmo que o jogadores do F.C.Porto, primeiro André André e depois Brahimi, estejam em jogo e a FIFA recomende que na dúvida, quando é o caso e não foi, beneficia-se o atacante. Fazer esta análise, como fizeram todos que analisaram o lance, é pedir demasiado a esta gentalha da queimada. Mas pior, o mesmo carrapato não viu a primeira falta de Walter González sobre Indi, na parte final do jogo, só viu a do jogador do F.C.Porto e concluiu que ficou um penalty por marcar contra os Dragões. É preciso ter muita lata, é preciso ser muito desavergonhado, muito desonesto. Mas o que me tira do sério e me custa custa muito, é saber que esta escumalha sempre foi assim, portanto, nenhuma novidade neste jornalismo faccioso, sem critério, desequilibrado, com dois pesos e duas medidas. A única diferença é que no passado esta gente era combatida sem contemplações, agora é bem tratada, até é convidada para as nossas galas mais importantes. Não foram eles que mudaram, fomos nós. Lamentavelmente!
Também nesta matéria é caso para dizer: acordem, carago!!!

Notas finais:
Sempre tive em boa conta o departamento médico do F.C.Porto chefiado pelo Doutor Nélson Puga que junta a competência a um portismo que pede meças aos melhores Dragões. Agora esse departamento é colocado em causa por um jogador que tem cometido erros graves e ontem não foi a primeira, nem segunda, nem terceira vez.... porque não anda bem de saúde há quatro meses!
- Maicon, queres um conselho? Joga simples, não inventes e vais ver que ficas logo bom de saúde.
 
No passado houve um jogador do F.C.Porto que mais tarde viria a ser um grande capitão, que uma vez partiu um dedo do pé, mas como tinha fibra, raça, vamos a eles cara...!, continuou a jogar nos jogos seguintes. Cortaram-lhe a bota para o dedo não estar pressionado, pintava a meia da cor da bota e jogava e que bem jogava! O mesmo jogador rompeu a pleura, foi operado uns meses antes do Mundial de 1986, o médico disse-lhe: esqueça o futebol! Resposta pronta: Você está a brincar comigo, doutor, não só vou continuar a jogar futebol, como ainda vou ao Mundial. E foi ao Mundial.

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